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10 de abr. de 2011

A Oração mais breve de Pedro - C. H. Spurgeon - Sermão




nº 3186
Sermão pregado na noite de 2 de outubro de 1873

Por Charles Haddon Spurgeon,

no Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres
Publicado em 24 de fevereiro de 1910



OUÇA ESSE SERMÃO EM MP3

"Senhor, salva-me" Mateus 14:30


Vou falar-lhes acerca das características desta oração, com a esperança de que muitas pessoas, que todavia, não tenham orado corretamente, adotem como sua esta oração, nesta noite, para que silenciosamente ascenda de muitas pessoas presentes este clamor: "Senhor, salva-me!"

Onde disse Pedro essa oração? Não foi num lugar destinado a adoração pública, nem tampouco em seu próprio lugar de oração privada; Pedro fez essa súplica quando estava afundando nas águas do Mar da Galiléia.

Encontrava-se em grave perigo, então gritou: "Senhor, salva-me!". É bom que congregue-se para orar, se podem fazê-lo, com o povo de Deus; porem, se não puderem ir à Sua casa, não importa grande coisa, pois a oração pode subir para Ele de qualquer parte do mundo. É bom contar com um lugar especial no qual possam orar em casa; provavelmente a maioria de nós temos uma certa cadeira, algum lugar, junto a qual podemos ajoelhar-nos com o propósito de orar, e sentimos que ali podemos falar livremente com Deus.
Ao mesmo tempo, não podemos permitir nunca que nos convertamos em escravos, inclusive de um hábito tão bom como esse; e sempre devemos recordar que, se realmente queremos encontrar ao Senhor na oração:


"D'onde quer que lhe busquemos ,

Ele será encontrado,
E qualquer lugar,
terra santa és."


Nós podemos orar à Deus enquanto estamos envolvidos em qualquer ocupação, sempre que essa seja legitima: e, se ela não é, não deveríamos nem estar envolvidos nela. Se houver algo que fazemos sobre o que não podemos orar, não deveríamos nunca atrever-nos a fazer essa coisa de novo; e, se há alguma ocupação em relação a qual tenhamos que dizer: " não poderiamos orar enquanto estamos emaranhados nela", é claro que a tal ocupação é injustificada.

Deve-se manter o hábito da oração diária. É bom ter horas regulares para devoção, e na medida do possível, ir ao mesmo lugar para orar. No entanto, o espírito de oração é, todavia, melhor que o hábito da oração. É melhor ser capaz de orar em todo momento do que ter a regra de orar em certos momentos e ocasiões. Um cristão é mais desenvolto na graça quando ora por cada coisa, do que seria se só orasse em certas condições e circunstâncias. Sempre sinto que algo anda mal se passo sem orar, inclusive durante intervalos de meia hora durante todo dia.

Eu não posso entender como um cristão pode passar sem orar de manhã até à noite. Não entendo como vive e como luta a batalha da vida sem pedir o cuidado de Deus, enquanto as flechas da tentação voam tão densamente ao seu redor! Não posso imaginar como pode decidir o que deve fazer em momentos de perplexidade; como pode ver suas próprias imperfeições ou as faltas dos demais, sem sentir-se constrangido à dizer, no transcorrer do dia: " Oh Senhor, guia-me; oh Senhor, perdoa-me; oh Senhor, bendiga ao meu amigo!" não posso entender como pode estar recebendo continuamente misericórdias do Senhor sem dizer: "Graças sejam dadas a Deus por essa mostra de Sua graça! Bendito seja o nome do Senhor pelo que está fazendo por mim em Sua abundante misericórdia! Oh Senhor, lembre-se de mim todavia com o favor que mostras a Seu povo!"

Não devem se considerarem por contentes, irmãos e irmãs em Cristo, a menos que possam orar em qualquer parte e em todo tempo, e obedecer desta maneira o preceito apostólico: "Orar sem cessar."

Recordo-lhes, queridos amigos, que Pedro orou essa oração quando se encontrava envolvido em circunstâncias de iminente perigo: "Começando a afundar , gritou , dizendo :Senhor, salva-me!" "Porém" - perguntará alguém - " Não devia ter orado antes?" Claro que teria que ter-lo feito: todavia, se não havia feito, tampouco era demasiado tarde! Não digam, em relação a qualquer problema: "Agora estou tão profundamente metido naquilo que não posso levar-lo à Deus." Por que não? " Há para Deus algo difícil?" Teria sido bom que os discípulos tivessem orado antes de que o primeiro açoite violento da tempestade agitasse o barquinho, porem não era muito tarde para orar quando o navio parecia fadado ao naufrágio.

Contanto que tenha um coração para orar, Deus tem um ouvido para ouvir. Olhe Pedro; ele esta "começando a afundar". A água chega aos joelhos e a sua cintura; chega-lhe ao colo, porem ainda assim não é muito tarde para que clame "Senhor, salva-me!", e tão pronto o disse , a mão de Jesus se estendeu para pegar-lhe e para guiar-lhe ao barco. Então cristão, clama a Deus ainda que o diabo te diga que de nada serve clamar; clama a Deus ainda que esteja debaixo do pé do tentador! Diga a Satanás:" Tú, inimigo meu, não se alegre de mim, porque ainda que caia, serei levantado"; porém não se esqueça de clamar ao Senhor.

Clama ao Senhor por teus filhos mesmo quando sejam mais ímpios, quando a impiedade deles quase quebrar seu coração. Clama a Deus em favor de seus alunos da escola dominical; inclusive quando chegue a pensar que o caráter deles esta progredindo da pior maneira possível; ainda assim, ore por eles. Que não lhe importe que o que peça pareça ser uma impossibilidade, pois Deus "é poderoso para fazer todas as coisas muito mais abundantemente do que pedimos ou pensamos."

Quero dizer também para qualquer pessoa não-convertida que aqui se encontre debaixo de convicção de pecado: Querido amigo, apesar de que esteja começando a afundar, deve orar. Por mais que seus pecados estejam diante de vocês, cara a cara, enfrentando-lhes, e ameacem empurrar vocês na desesperação, ainda assim, cheguem-se a seu Deus em oração. Por mais que pareça como se o inferno tenha aberto sua boca para engolir a vocês, ainda assim, clamem a Deus. "Enquanto há vida há esperança".


"No quanto que a lâmpada se mantenha ardendo

O pecador mais vil pode regressar"


E o mais vil pecador que regressar, descobrirá que Deus é capaz de salvar-lhe e está disposto a salvar-lhe. Não creiam nunca nessa mentira de Satanás que diz que a oração não prevalecerá diante de Deus. Basta que vá, como o fez o publicano, golpeando e clamando :"Deus, se propício a mim, pecador", e tenha a segurança de que Deus está te esperando para ser clemente contigo.

Não posso evitar de sentir que a breve e sincera oração de Pedro foi expressa em um tom de voz sumamente natural: "Senhor, salva-me!" Devemos orar sempre da maneira que nos dite o Espírito de Deus, e tal como a intensa aflição e humilhação de nosso coração nos sugiram naturalmente. Muitas pessoas que oram em público adquirem o hábito de usar certas tonalidades na oração que são tudo, exceto naturais, e eu temo que algumas pessoas não podem orar de maneira natural, inclusive no âmbito privado. Qualquer linguagem que não seja natural é má; o melhor tom é aquele que o homem usa quando está falando sinceramente , e quer dizer o que diz, e essa é a maneira correta de orar. Fale como se tivesse a intenção de dizer assim mesmo; não fale gemendo, nem fingindo, nem entonando, mas sim, derrama sua alma da maneira mais simples e natural que possa!

Pedro se encontrava em um perigo extremamente grande para incorporar alguma linguagem sutíl à sua oração; estava muito consciente de seu perigo para considerar como poderia estruturar suas palavras em um todo coerente; pelo contrário, somente expressou o forte desejo de sua alma da maneira mais sincera possível: "Senhor, salva-me!"; e essa oração foi ouvida , e Pedro foi salvo de afogar-se, tal como um pecador será salvo do inferno se pode orar da mesma maneira.

I - Agora, abordando a própria oração de Pedro, e sugerindo que se trata de uma oração adequada para todos que sejam capazes de elevar algum tipo de oração, minha primeira observação a respeito é que foi uma oração muito breve.

Creio que a excelência da oração é, frequentemente, na sua concisão. Haverão notado a extrema brevidade da maioria das orações que foram preservadas na Bíblia. Uma das orações mais longas é a oração de nosso Salvador, registrada por João, que teria tomado, suponho eu, cerca de uns cinco minutos; e a oração de Salomão, motivada pela dedicação do Templo, que pode ter tomado uns seis minutos. Quase todas as demais orações registradas na Bíblia são muito breves; e provavelmente, em nossos serviços públicos de oração, oramos muito mais largamente do que todas essas orações juntas e somadas! Isto poderia ser uma desculpa, talvez , quando há muitas petições que serão apresentadas por uma pessoa em nome de uma numerosa congregação; todavia, em nossas reuniões de oração, onde participam muitas pessoas, estou seguro que, quanto mais comprida for oração, pior será.

Claro que existe excessões a esta regra. O Espírito de Deus as vezes inspira um homem de tal modo que, caso ele se mantenha orando por toda a noite, seria uma alegraria nos juntar à ele nesse santo exercício. Contudo, como regra geral, não faz essas coisas. Há alguns que oram mais longamente quando tem menos coisas que dizer, e só continuam repetindo certas frases piedosas, que quase perdem o significado pela monótona repetição.

Queridos amigos, quando estiverem orando, seja em público ou em particular, recordem-se que vocês não tem necessidade de ensinar ao Senhor um sistema de teologia; Ele sabe muito mais acerca disso que vocês! Vocês não tem nenhuma necessidade de explicar ao Senhor toda a experiência que um cristão deve ter, pois Ele o sabe muito melhor que vocês. E não há necessidade de voltar a repetir sempre as diversas agências, e instituições e tempos de missões. Digam ao Senhor o que está em seus corações, tão brevemente seja possível, para poder assim deixar tempo e oportunidade para que outras pessoas façam o mesmo.

Pergunto-me se há alguém que diz: "não tenho tempo para oração". Querido amigo, atreve-se a abandonar seu quarto pela manhã sem ajoelhar-se diante de Deus? Pode se arriscar a fechar teus olhos à noite , e mostrar no seu rosto a imagem da morte, sem primeiro encomendar-se à custódia de Deus durante as horas de inconsciência do sono? Não entendo como podes levar uma vida tão despreocupada como essa! Contudo, certamente, não quis dizer, realmente, que não tinha tempo para oferecer uma oração como a súplica de Pedro: "Senhor, salva-me". Quanto tempo tomou essa oração? Ou quanto tempo toma esta: " Deus, se propício a mim, pecador"? Se você se desse conta da sua verdadeira condição aos olhos de Deus, encontraria o tempo necessário para orar de uma maneira ou de outra, pois sentiria que deve orar.

Quando Pedro começou afundar, nunca ocorreu-lhe que não tinha tempo para a oração. Sentiu que deveria orar; seu sentido de perigo lhe forçou implorar a Cristo: "Senhor, salva-me". Se você sentir como deveria sentir, seu sentido de necessidade lhe conduzirá a oração, e nunca mais dirá: "não tenho tempo para oração". Não é tanto um assunto de tempo, mas um assunto de coração; se tens um coração para orar, encontrarás tempo para tal!

Exorto-lhes a cultivar o hábito de orar com brevidade durante todo o dia. Já lhes comentei anteriormente sobre do puritano que, em um debate, foi visto tomando notas, e quando essas notas foram posteriormente examinadas, descobriu-se que não havia nada mais escrito no papel, a não ser as palavras; "Mais luz, Senhor! Mais luz Senhor! Mais luz Senhor!" Necessitava de luz sobre o tema em discussão, portanto, pedia ao Senhor, e essa é a maneira de orar. Você pode orar durante o dia :" Senhor, dá-me mais graça. Senhor, sujeita meu temperamento. Diz-me,oh Deus, o que haverei de fazer neste caso! Senhor, dirigi-me. Senhor, salva-me!" Orem desta maneira, e estarão imitando o bom exemplo de brevidade na oração que nosso texto coloca ante nós.

II - Notem, continuando, que ainda que a oração de Pedro tenha sido muito breve, foi maravilhosamente inclusiva, e adaptada para seu usada em muitas ocasiões diferentes: "Senhor, salva-me!".
Essa oração cobria todas as necessidades de Pedro naquele instante, e poderia ter servido-lhe pelo tanto que ainda vivesse.

Quando seu Mestre disse-lhe que Satanás havia pedido para cirandá-lo como trigo, poderia ter orado igualmente: "Senhor, salva-me". Quando negou seu Mestre, e saiu chorando amargamente, teria sido bom ele orar :"Senhor, salva-me". Quando posteriormente saiu de um lado a outro pregando o Evangelho, também poderia orar :"Senhor, salva-me"; e quando, ao fim, foi levado para ser crucificado, por causa de Cristo, dificilmente teria que encontrar uma melhor oração para concluir sua vida do que esta :"Senhor, salva-me".

Agora, assim como Pedro encontrou que essa oração era muito apropriada para ele, eu recomendo ela para cada um de vocês. Você esta ficando rico ultimamente? Será tentado a converter-se em altivo e mundano; então, ora :"Senhor, salva-me dos males que acompanham as riquezas, com tanta frequência;  estás me dando esta riqueza: ajuda-me para que seja um bom tesoureiro para ela, e que não a converta em um ídolo". Ou, está ficando pobre? Seu negócio é um fracasso? Suas escassas economias estão acabando? Bem, há perigos vinculados a pobreza; então ore: "Senhor, salva-me de trasnforma-me em um invejoso e de estar descontente; concede-me que esteja disposto a ser pobre em vez de fazer qualquer coisa má para ter dinheiro".

Sentes , querido amigo, que não está vivendo tão perto de Deus como fizestes uma vez? Está ficando notória em ti a influência congeladora do mundo? Então, ora: "Senhor, salva-me". Caiu em algum pecado que teme que poderia acarretar uma desonra para sua confissão? Bem, então, antes que esse pecado cresça, clame: "Senhor, salva-me". Tem aproximado-se de algum lugar onde seu pé está muito perto de resvalar? O precipício esta na sua frente, e sente que se algum poder mais forte que você não interviesse, cairia, e sofreria um dano severo, se é que não a total destruição! Então, imediatamente, entoa a oração: "Senhor, salva-me!"

Eu posso recomendar-te essa oração quando está em meio de um mar tormentoso, e também será igualmente adequada para ti enquanto estiver em terra firme: "Senhor, salva-me". Posso recomendar-lá como uma oração apropriada para você quanto estiver próximo das portas da morte, e contudo, é muito adaptada a ti quando gozas de uma vigorosa saúde: "Senhor, salva-me!" E se puder agregar a oração: "Senhor, salva a meus filhos, e a meus parentes, e meus vizinhos", seria ainda melhor! Apesar disso, para você pessoalmente, é uma admirável oração para que leve consigo por onde quer que vá: "Senhor, salva-me!"

III - A oração de Pedro tem uma terceira excelência: Era muito direta. De nada teria servido a Pedro, justo ai, ter usado os muitos título que validamente pertencem a Cristo, ou ter começado a pedir mil coisas; Pedro foi direto ao tema de sua imediata necessidade, e clamou: "Senhor, salva-me!"

Quando um de nossos queridos amigos, que recentemente foi ao céu, encontrava-se muito enfermo, um de seus filhos orou com ele. Começou de uma maneira muito formal: "Pai Todo Poderoso, Criador do céu e da terra e Criador nosso ". Porém o doente o deteve e disse " meu querido garoto , eu sou um pobre pecador, e necessito da misericórdia de Deus, de : Senhor, salva-me!"O moribundo necessitava que seu filho fosse ao ponto, e eu me identifico com ele; pois, com frequência, quando alguns de nossos amados irmãos são encontrados orando , e andam com rodeios, eu teria desejado que fossem ao essencial, e que pedissem por aquilo que realmente necessitavam. Seguem dando voltas em redor da casa, em vez de bater na porta e tratar de entrar.A oração de Pedro nos mostra como ir direto ao coração do assunto: "Senhor, salva-me!"

Muitas pessoas deixam de receber respostas a suas orações porque não vão direto a Deus, e não confessam os pecados que tem cometido. Havia um membro de uma igreja cristã que, em uma ocasião , caiu muito vergonhosamente através da bebida. Estava muito contrito, e pediu ao seu pastor que orasse por ele; porem não queria revelar qual havia sido seu pecado. O pastor orou, e logo pediu ao irmão que ele mesmo orasse. O pobre homem disse: "Senhor, Tu sabes que tenho errado, e que tenho feito o mal", e seguiu dessa maneira, fazendo uma sorte de confisões generalizadas. Todavia, isso não trouxe-lhe paz a sua mente. Sentiu que não podia retirar-se dessa maneira, então, se colocou-se de joelhos de novo, e disse: "Senhor, Tu sabes que eu estava bêbado; o pecado que cometi foi muito vergonhoso, e estou em verdade muito afligido por ele; Oh Senhor! perdoe-me por meio de Jesus!" , e antes de que sua oração tivesse terminado, havia encontrado paz, porque tinha confessado claramente seu pecado à Deus, e já não tratou de oculta-lo mais.

Lembrem-se que Davi não podia ter nada da paz até que foi ao ponto e orou: "Livra-me de homicídios, oh Deus. Deus de minha salvação". Antes disso, havia tratado de ocultar seu grave pecado; contudo, não existiu repouso para sua consciência até que fez uma confissão plena de sua culpa, e depois disso, Davi pode dizer: " Os sacrifícios á Deus são o espírito quebrantado; o coração contrito e humilhado não desprezarás , oh Deus"

Nossas orações , sejam feitas por nós mesmos, ou por outros, e especialmente nossas confissões de pecado, Tem que ir diretamente ao essencial, e não devemos rodear . Se qualquer um de vocês tem usado de formas de oração que não tem alcançado nenhuma resposta para suas súplicas, deixe-as todas de lado, e simplesmente devem ir e dizer ao Senhor, claramente , o que precisam. Sua oração será provavelmente algo como isso: "Oh Deus! , eu sou um pecador! Tenho sido negligente acerca das coisas divinas; tenho escutado o Evangelho, porém não o tenho obedecido. Senhor, perdoa-me , salva-me, faz-me Teu filho, e concede-nós que eu e minha casa sejamos Teus para sempre". Essa é a forma de orar para que Deus os ouça e lhes responda.

IV - Outra característica da oração de Pedro é que foi uma oração saturada de sã doutrina: "Senhor, salva-me!"

Não dá a impressão de que Pedro pensou em salva-se a si mesmo do afoguamento ; não dá impressão de que Pedro pensará que havia nele uma suficiência flutuação natural que lhe poderia manter boiando, ou que poderia nadar até o barco; se não "começando a afundar, gritou, dizendo: "Senhor, salva-me!" Uma das tarefas mais árduas do mundo é fazer que um homem renuncie a toda confiança em si mesmo, e que ore com todo seu coração: "Senhor, salva-me!"

Em vez de fazer isso, diz: " Oh Senhor, não sinto o que deveria sentir; quero sentir mais minha necessidade, quero sentir mais gozo, quero sentir mais santidade". Vejam que está pondo os sentimentos no lugar da fé; está estabelecendo, por assim dizer, uma rota a qual quer que Deus caminhe, em vez de caminhar no caminho que Deus há sinalizado para todos aqueles que desejam ser salvos.

Outro estão buscando reformar-se a si mesmos, para se adequarem desta maneira para o céu; e oram em harmonia com essa ideia, e como já era de se esperar, não recebem resposta.

Encanta-me ouvir orações como esta: "Oh Senhor, eu não posso salvar-me a mim mesmo; e não te peço que me salves da maneira que eu prescreva; Senhor, salva-me de qualquer maneira, somente salva-me! Basta-me com ser salvo pelo precioso sangue de Jesus! Basta-me ser salvo pela obra regeneradora do Espírito Santo. Sei que devo nascer de novo se hei de entrar no céu. Revive-me, oh Espírito sempre bendito! Eu sei que devo renunciar a meus pecados. Senhor, eu não quero conserva-los; te suplico humildemente que me salve de meus pecados por Tua graça. Eu sei que sóTu podes fazer esta obra; eu não posso sequer levantar um dedo para ajudar nela; então, salva-me, Senhor, por Tua grande misericórdia!"

Esta é uma saudavel verdade doutrinal; a salvação em tudo é por graça, não do homem nem levada a cabo pelo homem; "Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus."; é a salvação de acordo com o propósito eterno de Deus, pela obra eficaz do Espírito Santo, através do sacrifício substitutivo de Jesus Cristo. Quando um pecador está disposto a aceitar a salvação nos termos de Deus, então a oração sobe aceitavelmente até o Altíssimo: "Senhor, salva-me!"

V - Notem também que a oração de Pedro foi uma oração muito pessoal:"Senhor, salva-me!"
Nesse instante, Pedro não pensou em nada mais; e quando uma alma está preocupada por seus interesses eternos, seria conveniente, à princípio, que limitasse seus pensamentos a pensar em si mesma, e a orar: "Senhor, salva-me!" E na vida posterior do cristão, virão momentos em que neles seria melhor, por um tempo, esquecer a todo o demais e orar simplesmente :" Senhor, salva-me!"

Temos aqui uma grande congregação, reunidos juntos por muitos motivos diferentes; e , talvez, algumas pessoas aqui que não estão pessoalmente interessadas em Cristo, esperam vagamente que Deus abençoe alguém nesta assembleia; porém, se o Espírito Santo começar a fazer a obra no coração e na consciência de um indivíduo, a pessoa convicta começará a orar:" Senhor, salva-me!" Sei de muitas pessoas que estão sendo levadas a Jesus, todavia, Senhor, salva-me a mim . Minha amada irmã foi convertida e tem feito uma profissão de sua fé; contudo, Senhor, salva A MIM. Tive uma mãe piedosa, que já foi para casa, na glória; e meu amado pai está caminhado em Teu temor; não permite que seu filho seja um excluído; Senhor, salva-me!"

Eu suplico a cada pessoa aqui presente que ore esta oração pessoal, e rogo a aqueles que amam ao Senhor, que se unam a minha intercessão ante Ele para que assim suceda. Eu vejo a uma mocinha por ali; não quererá cada uma de vocês, minhas amadas jovens, fazer subir aos céus essa oração? Peço ao Espírito Santo que as conduzas a clamar: "Senhor , salva a Anita!", ou : "Senhor , salva a pequena Maria!", e de igual modo, vocês garotos, sejam levados a orar : "Senhor , salva ao Tomás!", ou : "Senhor , salva a Memo!"

Ore por ti mesmo precisamente dessa maneira simples e quem sabe que benção pode vir? Então vocês , mães, não deixarão que seus filhos orem por eles mesmos, enquanto vocês permanecem sem levantar suas orações? Acaso não clamará cada uma de vocês : "Senhor , salva-me!"? Vocês, obreiros, a quem me dá gosto em ver no serviço noturno durante a semana, não vão embora sem antes apresentar suas próprias petições pessoais.

O apóstolo Pedro teve que orar por si mesmo; os mais eminentes servos de Deus tiveram que orar por eles mesmos; e vocês tem que orar por vocês mesmo. Ainda que todos os santos de Deus fossem orar por ti enquanto vivas, com uma só voz , você não seria salvo, a menos que clamasse também a Deus por ti próprio. A religião é um assunto pessoal; não há coisa como uma religião mediante ortogamento de poderes. Vocês devem arrepender-se por vocês mesmos, e devem orar por vocês mesmos, e crer por vocês mesmos, se é que querem ser salvos. Que Deus lhes conceda que façam isto!

VI- Quero que notem, posteriormente, que a oração de Pedro foi um oração muito urgente: "Senhor, salva-me!"

Pedro não disse "Senhor, salva-me amanhã", ou " Senhor, salva-me dentro de uma hora". Ele estava " começando a afundar"; as ondas famintas já haviam aberto suas bocas para tragá-lo, e prontamente Pedro teria perecido. Só teve tempo de gritar " Senhor, salva-me!", mas, sem dúvida, quis dizer: " Senhor, salva-me agora, pois agora estou em perigo de afogar-me. Senhor, salva-me, pois, se te demoras, afundarei até o fundo do mar" . " E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o" e assim o salvou.

Há muitas pessoas que desejariam que Jesus as salvassem, mas, quando? Ah! esse é um ponto que elas não tem decidido! Um jovem disse: "gostaria que Cristo me salva-se quando ficar velho, quando já tenha visto mais um pouco da vida" . Quer dizer, até quando tenha visto muito mais da morte, pois isso é tudo o que verá no mundo; não há vida verdadeira ali, fora a que é realmente em Cristo Jesus. Muitos homens, lá para metade de suas vidas, tem dito : " Pretendo converter-me cristão antes que morra, contudo nesse momento não". Estão muito ocupados para buscar ao Senhor, porém a morte tem buscado eles sem nenhuma advertência; e, ocupados ou não, eles tem que morrer estando totalmente desprevenidos para tal fato.

Há esperança para um pecador quando ora :"Senhor, meu caso é urgente, salva-me agora! O pecado , como uma víbora, há grudado em mim; Senhor, salva-me agora de seu veneno mortal. Eu sou culpado agora, e já estou condenado , porque não tenho crido em Jesus; Senhor, salva-me agora, salva-me da condenação; salva-me do condenador pecado da incredulidade! Senhor, até onde sei, estou a beira da morte, e estou em perigo do inferno assim como da morte enquanto permaneça sem perdão. Portanto, te peço que agrade-Se de permitir que se apressem as rodas da carruagem da misericórdia, e salva-me neste instante, oh Senhor".

Eu tenho conhecido a alguns que tem submergido tão profundamente debaixo da influência do Espírito Santo, que tem ajoelhado-se junto a suas camas, e dito : " Não daremos sono aos nossos olhos , nem as nossas pálpebras o direito de dormir, até que encontremos ao Salvador", e em breve, Tem encontrado a Ele. Afirmam: "lutaremos em oração até que nossa carga de pecado tenha sido tirada"; e havendo alcançado essa determinação, não passou muito tempo antes que obtivessem a bênção que desejaram.

Quando nenhuma outra coisa tem sucesso, a importunação seguramente prevalecerá. Quando você estiver disposto a não aceitar uma negativa de Deus, não aceitará a uma reposta negativa; porém, enquanto estiver satisfeito de ser condenado, seguirá sem ser salvo. Quando clames com toda urgência que seja capaz : "devo ter a Jesus, ou morrerei; tenho fome, sede , enormes desejos e ânsias por Ele, como o cervo deseja pelas correntes das águas"; não passará muito tempo antes que chegue esse tesouro incalculável em teu coração, e digas: "Jesus é meu Salvador; eu já tenho crido Nele".

VII- Por último, recordarei que a oração de Pedro foi uma oração efetiva: "Senhor, salva-me!", e Jesus lhe salvou.

Poderia haver consolo para algum dos que estão presentes, ao pensar que, ainda que esta foi a oração de um homem afligido, de um homem em quem havia uma mescla de incredulidade e fé , no entanto, teve êxito. As imperfeições e as debilidade não impedirão que a oração triunfe, se essa é sincera e honesta. Jesus disse a Pedro "Homem de pouca fé! Porque duvidaste?", o que nos mostra que , efetivamente, Pedro duvidou; todavia, também havia nele um pouco de fé, pois cria que Cristo podia salvar-lhe da tumba líquida.

Muitos de nós, também, somos uma estranha mistura, igual que foi Pedro. O arrependimento e a dureza de coração podem ocupar, cada uma delas, uma parte de nosso ser, e a fé poderia estar em nosso coração, juntamente com uma medida de incredulidade, tal como sucedeu com o homem que disse a Jesus: "Creio, ajuda minha incredulidade." Alguns de vocês sente que quer orar e, no entanto, não pode fazer-lo? Tu quiseras crer, mas há outra lei em teus membros que te detêm. Quiseras fazer uma oração eficaz, como a oração de Elias, sem nunca titubear diante da promessa por culpa da incredulidade; contudo, de alguma maneira ou outra, não pode explicar por que não pode chegar a essa oração. Não renunciará, contudo, à oração; você sente que não poderia fazer isso. Ficarás um bom tempo ante o propiciatório, ainda quando não podes prevalecer ante Deus na oração.

Ah, alma querida! É uma grande misericórdia que Deus não julgue sua oração pelo que é em si mesma. Ele a julga inteiramente de outro ponto de vista. Jesus a toma, a refaz, lhe agrega o mérito de Seu próprio sangue precioso, e então, quando apresenta a oração ao Pai, a oração já está tão mudada, que você mesmo dificilmente poderia reconhecer-la como tua petição. Dirias : " A duras penas posso crer que essa seja minha oração, pois Cristo a tem modificado e melhorado grandemente!" Tem sucedido com vocês o que sucede as vezes com a pobre gente que esta sumida na aflição como efetivamente sucedeu a alguém que conheci faz algum tempo.

Uma boa mulher queria que eu enviasse uma petição a um certo departamento do governo, concernente a seu marido que havia morrido, e por esse motivo necessitava conseguir ajuda. Ela elaborou a petição, e me trouxe. Uma palavra de cada dez estava bem escrita, e a composição inteira era inapropriada para ser enviada. A senhora queria que eu agregasse meu nome a petição, e que a enviasse por correio. Assim o fiz; mas primeiro escrevi de novo toda o pedido, conservando o tema da petição como ela expressou, contudo alterando a forma e o vocabulário usado. Isso é o que nosso bom Senhor e Mestre faz por nós, só que em um sentido infinitamente mais elevado; Ele escreve de novo nossa petição, incorpora nela Sua própria assinatura real, e quando o Pai vê isso, concede a petição de imediato. Uma gota do sangue de Cristo impregnada numa oração há de fazer-la prosperar.

Então, regressem para casa, vocês, que estão carregados com dúvidas e temores, que são molestados por Satanás. Vocês, que estão afligidos pela lembrança de seus próprios pecados; apesar de tudo aquilo, acudam à Deus, e digam-Lhe: "Pai, tenho pecado contra o céu e contra Ti" , e peçam-lhe perdão, e recebam Seu perdão. Sigam orando de uma maneira semelhante a esta :"Senhor, salva-me. Tu estás intercedendo no céu pelos transgressores; Senhor, intercede por mim". Não esperem até chegar em casa, antes, orem ai mesmo onde se encontram sentados: " Senhor, salva-me!" Que Deus dê graça a cada um aqui presente para que eleve essa oração desde seu coração , por Jesus Cristo nosso Senhor! Amém.

TraduçãoArmando Marcos


Amar a Deus




Amando a Deus Por amar a Verdade - John Piper 





Amando a Deus por Aquilo que Ele é

por John Piper

Uma das mais admiráveis verdades que descobri foi esta: Deus é mais glorificado em mim quando sou mais satisfeito nEle.

Este é o lema que direciona meu ministério como pastor. Afeta tudo o que eu faço.

Tragicamente, muitos de nós fomos ensinados que o dever, e não o deleite, é a maneira de glorificarmos a Deus. Não aprendemos que o deleite em Deus é nosso dever! Satisfazer-se em Deus não é um acréscimo opcional ao verdadeiro dever cristão. É a exigência mais elementar de todas. “Agrada-te do Senhor” (Sl 37.4). Não é uma sugestão, é uma ordem, assim como o são: “Servi ao Senhor com alegria” (Sl 100.2) e: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4).


A responsabilidade de um pastor é mostrar com clareza aos outros que o amor de Deus “é melhor do que a vida” (Sl 63.3). Se o amor de Deus é melhor do que a vida, é também melhor do que tudo o que a vida neste mundo oferece. Isto significa que a satisfação não está nos dons, e sim na glória de Deus — a glória do amor, do poder, da sabedoria, da santidade, da justiça, da bondade e da verdade de Deus.

Se eu como, bebo, prego, aconselho ou faço — em tudo isso, o meu alvo é glorificar a Deus pela maneira como o faço (1 Co 10.31). Isto significa que meu alvo é fazer tudo de modo que revele como a glória de Deus tem satisfeito os anelos de meu coração. Se a minha pregação denunciasse que Deus não tem satisfeito minhas necessidades, ela seria fraudulenta. Se Cristo não fosse a satisfação de meu coração, será que as pessoas creriam, quando eu proclamasse a mensagem dEle: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35)?

A glória do pão consiste em que ele satisfaz. A glória da água viva está no fato de que ela sacia a sede. Não honramos a água refrescante, auto-renovadora e pura que desce da fonte na montanha, quando lhe damos nossa contribuição por trazermos baldes de água de poços do vale. Honramos a fonte por sentirmos sede, ajoelharmo-nos e bebermos com gozo. Em seguida, dizemos: “Ahhhh!” (isto é adoração!) e prosseguimos nossa jornada com a força proveniente da fonte (isto é serviço). A fonte da montanha é mais glorificada quando mais nos satisfazemos com a sua água.
Esta é a razão por que o salmista clamou: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.25-26). Nada na terra, nenhum dos dons de Deus, na criação — podia satisfazer o coração de Asafe. Somente Deus podia. Davi queria expressar isso quando disse ao Senhor: “Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente” (Sl 16.2).

Davi e Asafe nos ensinam, por seu anelo centralizado em Deus, que os dons de Deus — como saúde, riqueza e prosperidade — não satisfazem. Somente Deus satisfaz. Seria presunção não agradecer a Deus pelos seus dons (“Não te esqueças de nem um só de seus benefícios” — Sl 103.2), mas seria uma atitude idólatra chamar de amor a Deus a alegria que obtemos de tais dons. Quando Davi disse ao Senhor: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11), ele estava afirmando que estar próximo de Deus é a única experiência todo-satisfatória do universo.

Não era pelos dons de Deus que Davi anelava como um amante profundamente apaixonado. “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42.1-2). Davi queria experimentar uma revelação da glória e do poder de Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória” (Sl 63.1-2). Somente Deus satisfará um coração como o de Davi, que era um homem segundo o coração de Deus. Fomos criados para sermos assim.

Isto é a essência do que significa amar a Deus — satisfazer-se nEle. NEle! Amar a Deus pode incluir obedecer a todos os seus mandamentos, pode incluir crer em toda a sua Palavra e agradecer-Lhe por todos os seus dons. Mas a essência de amar a Deus é desfrutar de tudo o que Ele é. Este desfrutar de Deus glorifica mais plenamente a dignidade dEle, em especial quando tudo ao redor de nossa alma está desmoronando.

Todos sabemos disso por intuito, bem como por meio das Escrituras. Sentimo-nos mais honrados pelo amor daqueles que nos servem por obrigação ou pelo deleite da comunhão? Minha esposa é mais honrada quando eu lhe digo: “Gastar tempo com você me torna feliz”. Minha felicidade é o eco da excelência dela. O mesmo é verdade em relação a Deus. Ele é mais glorificado quando nos satisfazemos mais nEle.

Nenhum de nós tem chegado à completa satisfação em Deus. Freqüentemente, sinto-me triste com o murmurar de meu coração sobre a perda de confortos mundanos, mas tenho provado que o Senhor é bom. Pela graça de Deus, conheço agora a fonte de gozo eterno; por isso, gosto muito de passar os dias atraindo as pessoas a este gozo, até que possam dizer comigo: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo” (Sl 27.4).


Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

Copyright: © Editora FIEL

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Finalmente Vivos - John Piper



John Piper – O que é o Novo Nascimento?

1. O que acontece no novo nascimento não é a obtenção de uma nova religião, e sim de uma nova vida.
Nicodemos não precisava de religião, precisava de vida – vida espiritual. O que acontece no novo nascimento é que surge uma vida que não existia antes. Uma nova vida começa no momento do novo nascimento. Não se trata de uma atividade religiosa, de disciplina ou de decisão. Trata-se do surgimento de uma vida.
2. O que acontece no novo nascimento não é meramente uma afirmação do caráter sobrenatural de Jesus, e sim o experimentarmos o sobrenatural em nós mesmos.
Ninguém é salvo por ver sinais e maravilhas e encantar-se com eles, nem por dar crédito àquele que fez os milagres, afirmando que ele veio de Deus. Esse é um dos grandes perigos de sinais e maravilhas: não preciso de um coração novo para ficar encantado com eles. [...] Em outras palavras, o que importa não é a mera afirmação do caráter sobrenatural de Jesus, e sim experimentar em si mesmo o sobrenatural. [...] Então, Nicodemos, disse Jesus, o que acontece no novo nascimento não é meramente uma afirmação do meu caráter sobrenatural, e sim o experimentar o sobrenatural em você mesmo. [...] No novo nascimento, o Espírito Santo nos dá, sobrenaturalmente, uma nova vida espiritual por unir-nos a Jesus Cristo, mediante a fé, pois Jesus é a vida.
3. O que acontece no novo nascimento não é uma melhoria da velha natureza humana, e sim a criação de uma nova natureza humana – uma natureza que é realmente você, uma natureza perdoada, purificada, realmente nova, que está sendo formada pelo Espírito de Deus, que habita em você.
No novo nascimento, o Espírito Santo nos dá, sobrenaturalmente, uma nova vida espiritual por unir-nos a Jesus Cristo, mediante a fé. Em outras palavras, o Espírito nos une a Cristo em quem há purificação para os nossos pecados (ilustrada pela água) e substitui nosso coração empedernido e indiferente por um coração brando que valoriza Jesus acima de todas as coisas e está sendo transformado, pela presença do Espírito, num coração que ama fazer a vontade de Deus (Ez 36.27).

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John Piper – Para que você precisa nascer de novo?

1. Sem o novo nascimento, não teremos a fé salvífica, mas apenas incredulidade (Jo 1.11-13; 1 Jo 5.1; Ef 2.8-9; Fp 1.29; 1 Tm 1.14; 2 Tm 1.3).
Quando Deus nos faz nascer de novo, a fé salvífica é despertada, e somos unidos a Cristo. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1). O versículo não diz: será nascido de Deus. Antes, diz: é nascido de Deus. Nossa primeira fé é a centelha de vida que vem por meio do novo nascimento.
2. Sem o novo nascimento, não seremos justificados, e sim condenados (Rm 8.1; 2 Co 5.21; Gl 2.17; Fp 3.9).
Quando o novo nascimento desperta a fé e nos une a Cristo, somos justificados – ou seja, somos tornados justos – por meio da fé. “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O novo nascimento desperta a fé, que olha para Cristo a fim de obter justiça, e Deus nos imputa a justiça fundamentado apenas em Cristo, tão-somente por meio da fé.
3. Sem o novo nascimento, não seremos filhos de Deus, e sim filhos do diabo (1 Jo 3.9-10).
Quando o novo nascimento desperta a fé e nos une a Cristo, todos os obstáculos legais que nos impediam de ser aceitos por Deus são removidos por meio da justificação. Assim, Deus nos adota em sua família e nos conforma à imagem de seu Filho. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.12-13). Nascemos de novo, da parte de Deus, não da vontade do homem. Cremos em Cristo, e O recebemos, e Deus nos torna seus herdeiros legais e seus filhos espirituais.
4. Sem o novo nascimento, não produziremos frutos de amor por meio do Espírito Santo, produziremos frutos de morte (Rm 6.20–21; 7.4–6; 15.16; 1 Co 1.2; 2 Co 5.17; Ef 2.10; Gl 5.6; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.14).
Quando o novo nascimento desperta a fé e somos unidos a Cristo, e toda a condenação é substituída pela justificação, e o Espírito de adoção entra em nossa vida, Ele produz o fruto do amor. Considere Gálatas5.6: “Em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor”; e 1 João 3.14: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos”. Onde existe novo nascimento, existe amor.
5. Sem o novo nascimento, não teremos a alegria eterna na comunhão com Deus; pelo contrário, teremos miséria eterna, juntamente com o diabo e seus anjos (Mt 25.41; Jo 3.3; Rm 6.23; Ap 2.11; 20.15).
Finalmente, quando o novo nascimento desperta a fé, nos une a Cristo (que é a nossa justiça) e outorga o poder santificador do Espírito Santo, estamos no caminho estreito que conduz ao céu. E o auge das alegrias celestes será a eterna comunhão com Deus. “E a  vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). O clímax da alegria de nossa nova vida é o próprio Deus.

Tudo isso é o que perderemos se não nascermos de novo. A razão por que temos de nascer de novo não é somente que sem o novo nascimento estamos mortos, mas também que sem ele perdemos para sempre tudo que é bom. Foi por isso que Jesus disse: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.3, 7).

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John Piper – 10 motivos porque você precisa nascer de novo

1. Estamos mortos em delitos e pecados (Ef 2.1-2).
Estamos mortos no sentido de que não podemos ver a glória de Cristo e experimentá-la. Estamos espiritualmente mortos.
2. Somos, por natureza, filhos da ira (Ef 2.3).
Não são as minhas ações, nem as circunstâncias, nem as pessoas em minha vida. A minha naturezaé o meu problema pessoal mais profundo. A verdade não é que no começo eu tinha uma boa natureza, depois fiz coisas ruins e consegui uma natureza má. “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Nossa natureza é tão rebelde, tão egoísta e tão insensível à majestade de Deus, que a sua santa ira é uma reação natural e correta para nós.
3. Amamos as trevas e odiamos a luz (Jo 3.19-20).
Não somos neutros quando a luz espiritual se aproxima. Nós lhe resistimos. E não somos neutros quando as trevas espirituais nos envolvem. Nós as abraçamos.
4. Nosso coração é duro como pedra (Ez 36.26; Ef 4.18).
Nossa ignorância é uma ignorância culpada, não é uma ignorância inocente. Está arraigada em corações endurecidos e resistentes.
5. Somos incapazes de nos submeter a Deus ou de agradar-Lhe (Rm 8.7-8).
Nossa mente é tão resistente à autoridade de Deus, que não nos submetemos, nem podemos nos submeter a Ele. E, se não podemos nos submeter a Ele, não podemos agradar-Lhe.
6. Somos incapazes de aceitar o evangelho (Ef 4.18; 1 Co 2.14).
O problema não é que as coisas de Deus estão acima da compreensão do homem natural. O problema é que ele as vê como loucura. Perceba que esse “não pode” é moral, e não físico. A pessoa não-regenerada não pode porque não quer. Sua preferência pelo pecado é tão forte, que ela não pode escolher o bem. É uma escravidão verdadeira e terrível, mas não inocente.
7. Somos incapazes de buscar a Cristo ou de aceitá-lo como Senhor (Jo 6.44, 65; 1 Co 12.3).
É moralmente impossível ao coração morto, obscurecido, mau e resistente celebrar o domínio de Jesus sobre sua vida sem que tenha nascido de novo.
8. Sem o novo nascimento, somos escravos do pecado. (Rm. 6.17)
Amávamos tanto o pecado que não podíamos abandoná-lo ou mortificá-lo.
9. Sem o novo nascimento, somos escravos de Satanás. (Ef. 2.1-2; 2 Tm. 2.24-26)
A característica peculiar de pessoas não-regeneradas é que seus desejos e escolhas estão em harmonia com o príncipe da potestade do ar.
10. Sem o novo nascimento, não habita bem nenhum em nós. (Rm. 7.18)
Quando as pessoas usam tudo que Deus fez sem confiar em sua graça e sem o objetivo de glorificá-Lo, elas desonram a criação de Deus. Fazem da criação um instrumento de incredulidade e destroem-na.

Essas são as dez características de nossa condição sem o novo nascimento. Essa é a razão por que temos de ser nascidos de novo. Sem o novo nascimento, nossa condição é desesperadora, e não podemos mudá-la com melhoria moral. Pessoas mortas não melhoram. Antes de acontecer-lhes qualquer outra coisa, pessoas mortas precisam receber vida, precisam nascer de novo.

Leia o capítulo 3 e 4 Gratuitamente

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John Piper – Como Deus opera o novo nascimento?

Resgatado, Ressuscitado e Chamado (Capítulo 6)
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos [...] Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;. [...] sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais. (1 Pedro 1:3,15,18)
1) Ele nos resgatou do pecado e da ira por meio do sangue de Cristo, pagando o débito, para que pecadores tivessem vida eterna.
2) Ele ressuscitou a Jesus dentre os mortos, para que a união com Jesus concedesse vida eterna, vida que nunca passa.
3) Ele nos chamou das trevas para a luz e da morte para a vida, por meio do evangelho, e nos deu olhos para ver e ouvidos para ouvir. Ele fez a luz da glória de Deus na face de Cristo brilhar em nosso coração, mediante o evangelho, e nós cremos. Aceitamos a Cristo como o tesouro que Ele realmente é.

Neste capítulo Piper, expondo o texto de 1 Pedro 1:13-25, mostra a relação entre a cruz, a ressurreição, o chamado eficaz e a certeza da salvação com o novo nascimento.


Por Meio do Lavar Regenerador (Capítulo 7)
Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia,nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:3-7)
Observe com cuidado que Paulo não disse: esta salvação não se deva obras de legalismo. Ele disse: esta salvação — este novo nascimento — não se deve a obras de justiça. São excluídas não somente as suas piores obras e suas piores motivações, mas também as suas melhores obras e melhores motivações. Elas não o fizeram nascer de novo e não o fazem permanecer nascido de novo. É o contrário, o ser nascido de novo é que dá origem às suas melhores obras e motivações,
Essa é uma das razões por que não acho que o “o lavar regenerador”, citado no versículo 5, se refere ao batismo. Nem a circuncisão na Antiga Aliança, nem o batismo na Nova Aliança, nem as coisas boas que fazemos, nem mesmo as ordenanças nos fazem nascer de novo. A bondade de Deus, o seu amor, a sua misericórdia absolutamente gratuita esses são os fatores que explicam o nosso novo nascimento. Não é a circuncisão, nem o batismo, nem obra alguma de justiça praticada por nós. O novo nascimento surge e traz consigo os atos de justiça, e não o contrario.

Neste capítulo Piper, expondo Tito 3:1-8, mostra o sentido maior do termo regeneração (regeneração de toda criação) e explica que o novo nascimento se dá mediante o lavar regenerador e renovador,  a benignidade, filantropia e misericórdia de Deus e não os nossas obras. Ele também aborda o assunto da Regeneração Batismal (falsa doutrina que ensina que nascemos de novo quando somos batizados nas águas) neste capítulo e no capítulo 2. Lembrando que o capítulo 2 está disponível para leitura online gratuita [leia no final da postagem]. No vídeo abaixo, ele explica um pouco a respeito deste assunto:



Por John Piper © Desiring God. Website:desiringGod.org
Resumo extraído da Parte 3 (capítulos 6 e 7) do livro Finalmente Vivos, com trechos do mesmo.
Disponibilizado por: Editora Fiel
Vídeo legendado por: JvDaP









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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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