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3 de mar. de 2011

Propostas Perigosas -Hernandes D.Lopes



A Parábola dos Lavradores


"Havia um proprietário, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou ali um lagar, edificou uma torre e depois a arrendou a uns lavradores, ausentando-se para longe. Ao aproximar-se o tempo dos frutos, enviou seus servos aos lavradores, para receberem os frutos que lhe tocavam. Estes, agarrando os servos, mataram um, feriram outro e a outro apedrejaram, recambiando-os sem coisa alguma. Enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. Por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Hão de ter respeito a meu filho. Mas, vendo-o, os lavradores disseram entre si: este é o herdeiro; vinde, matemo-lo e ficaremos senhores de sua herança. E lançando-lhe as mãos, puseram-no fora da vinha e o mataram. Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Responderam-lhe: Destrui-los-á rigorosamente, e arrendará a sua vinha a outros lavradores, que lhe paguem os frutos há seu tempo devidos". (Mateus, 21:33-41).


A Murmuração Irá te Destruir - Jeremiah Burroughs


A murmuração é prejudicial para nós, primeiramente, porque uma vez iniciada, ela vai piorando cada vez mais. Um espírito de murmuração é semelhante a uma ferida que se tornou pútrida. A carne infeccionada não pode receber tratamento; ela tem que ser cortada; caso contrário a infecção se espalhará por todo o corpo. E uma tendência à murmuração, se não for estancada, espalhará por toda nossa vida e arruinará tudo.

Por que é tão grave reclamar? Porque é pecado—e isso é a nossa segunda observação. Em Judas, versículos 14-16, os "murmuradores" são colocados em primeiro lugar na lista de pessoas ímpias que Deus irá julgar. Murmurar é pecaminoso: Deus julgará quem faz isso. Que coisa horrível!

Mas por que razão a murmuração. é pecado? À nossa terceira observação é que ela envolve rebelião contra Deus. Quando os israelitas estavam no deserto reclamaram repetidas vezes; Deus os havia resgatado da servidão no Egito, mas eles não se sentiram felizes e gratos por muito tempo. E todas ias vezes que eles murmuraram, Deus considerou aquilo como algo dirigido diretamente contra Ele (Números 14:26-29). Em Números, capítulo 16, o povo murmurou contra Moisés e Arão, mas Deus tratou do assunto como algo feito contra Si próprio, e um terrível castigo sobreveio aos rebeldes: murmurar é coisa grave e tem de ser tratada antes que tal espírito de murmuração se espalhe entre os outros.

Mas, em quarto lugar, reclamar é especialmente sério para os servos de Deus porque isso é uma contradição de tudo o que aconteceu quando Deus os converteu. Ele os fez ver seu pecado e admitir que eram culpados: e porventura tem eles o direito de permitir que algo tão insignificante os faça infelizes? Ele lhes mostrou o maravilhoso amor de Cristo, Sua disposição de deixar Seu Pai e a glória do céu, Sua paciência em aceitar as limitações de um corpo humano, Se humilhar em submissão, perfeita vida e morte sem pecado. Podem eles esquecer tudo isso, e se queixar de que Deus não foi bondoso para com eles? Ele os libertou da necessidade de coisas materiais para que fossem felizes e será que vão reclamar por causa disso? Cristo agora é o Senhor e Rei deles; será que vão rejeitar Sua liderança reclamando dEle? Deus os levou a se submeterem à Sua vontade; e se agora reclamarem, isso sugere que jamais se submeteram, e talvez nem sejam verdadeiros cristãos. Se os cristãos se lembrassem do que Deus tem feito para eles, Seu amor, Seu perdão, Seu dom de uma nova vida, e se se recordassem de que Ele os converteu exatamente com o propósito de viverem na luz de todas essas coisas até o dia de sua morte, eles não murmurariam; pelo contrário, iriam desejar se submeter a Jesus Cristo como seu Senhor, Salvador e Rei.

A quinta coisa que podemos dizer com relação à murmuração é que ela está aquém do padrão que Deus estabelece para os cristãos. Deus é o Pai deles: caso reclamem, isso implica que julgam que Ele não está disposto nem é capaz de zelar pelos melhores interesses deles. Cristo é o noivo; se eles murmuram, significa que eles não confiam no Seu amor. O Espírito Santo é o ajudador deles; se murmuram, querem dizer com isso que não crêem de fato que Ele pode ajudá-los.

Examinemos mais de perto os padrões que Deus estabelece para os cristãos. Ele os elevou a uma posição de grande honra, os fez senhores do céu e da terra; os trouxe para perto dEle mais do que os anjos, uniu-os a Cristo; os cristãos estão numa posição de grande privilégio. Mas Deus teve um propósito ao chamá-los a tal posição. A razão foi para que suas vidas pudessem mostrar o poder de Deus. Então, Ele tem o direito de esperar que aqueles a quem tanto honrou não murmurem.

Deus não é apenas o Salvador deles; Ele é também seu Pai. Os pais almejam ver irromper em seus filhos seus pontos fortes, e Deus deseja ver Seu Espírito operando em Seus filhos. Especialmente Ele quer vê-los se tornando semelhantes ao Seu Filho Jesus Cristo, que sofreu sobremaneira e jamais reclamou, pelo contrário orou "Não a minha vontade seja feita, mas a Tua". Deus tem o direito de esperar que Seus filhos não murmurem.

Se os cristãos dizem que Deus significa mais para eles do que as coisas deste mundo, eles devem prová-lo pela maneira como vivem. É melhor não afirmar ser um cristão do que ser inconsistente no comportamento. Deus tem o direito de esperar que aqueles que reivindicam ser cristãos vivam segundo os padrões cristãos.

Deus concede aos cristãos a fé, por isso têm certeza que tudo que Ele prometeu será deles por direito. A Bíblia afirma que eles devem "viver pela fé". Isso não significa que possam esperar viver sem problemas. Se isso fosse verdade, não haveria necessidade de fé! O que realmente quer dizer é que eles podem aceitar com alegria a vontade de Deus, porque sabem que Ele prometeu toda sorte de coisas boas para eles. Deus tem o direito de esperar que aqueles que foram ensinados a crer em Suas promessas não murmurem.

Em poucas palavras, Deus espera que os cristãos sejam pacientes em tempos de provas e se alegrem em tempos de dificuldade. Pela Sua graça muitos já alcançaram este alto padrão: Lemos sobre alguns deles em Hebreus, capítulo 11, pessoas simples que dependiam de Deus para sustentá-las em situações difíceis. Deus espera isso de nós; se outros fizeram isso, também nós podemos!

Voltando agora ao assunto da murmuração, uma sexta coisa que temos de observar é que ela faz com que nossas orações não tenham qualquer sentido. Não podemos dizer "Seja feita a tua vontade" e esperar que a nossa seja feita! Não podemos dizer "Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia", e esperar luxo amanhã! A oração é exatamente o reconhecimento de que tudo o que temos vem de Deus. Se começamos a murmurar sobre o que Deus nos dá, então, devemos deixar de orar.

Em sétimo lugar a murmuração só causa infelicidade. Ela é uma perda de tempo; nossas mentes ficam tão cheias de reclamações que deixamos de pensar em Deus e na Sua Palavra. Ela nos faz úteis para o serviço de Deus. Uma pessoa contente pode oferecer consolo aos outros em tempo de necessidade, mas um resmungão não tem nada a oferecer. Reclamar é o primeiro passo para se afastar de Deus, e como ocorreu com Jonas, para tentar frustrar o plano de Deus, ao invés de submeter-se a Ele. Pior que isso, a murmuração nos torna pessoas ingratas, e a Bíblia considera a ingratidão um pecado. Cristãos que resmungam não são gratos pelos muitos dons que eles têm; eles afirmam que desejam os melhores dons para poderem glorificar a Deus cada vez mais, porém na verdade não são gratos pelas coisas que já receberam. Os cristãos podem ser ingratos dessa maneira, tanto com os dons espirituais que Deus lhes dá quanto com as bênçãos materiais que possuem. Entretanto, Deus espera que os cristãos sejam gratos e O louvem por tudo o que Ele lhes deu. Lutero disse: "O método do Espírito de Deus é pensar menos nas coisas ruins e mais nas coisas boas; pensar que se a cruz vem, é apenas algo pequeno, mas se a misericórdia chega, é algo grandioso." Se vierem as provas, os cristãos deveriam agradecer a Deus por elas não serem tão severas como poderiam ser. O Espírito Santo os ensina como enaltecer ao máximo suas bênçãos e minimizar os seus problemas. O diabo faz o oposto; vejam os israelitas no deserto. Disseram a Moisés: "É pouco, porventura, que nos tenha feito subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te príncipe sobre nós?" (Números 16:13). O espírito de murmuração tinha entrado neles a ponto deles estarem desvirtuando a verdade. O Egito, terra de escravidão, trabalhos forçados, espancamento e mortandade dos fi lhos, não era "terra que mana leite e mel". A liderança de Moisés estava sendo questionada e seus motivos estavam sendo mal interpretados. Os cristãos podem se comportar do mesmo modo. Quando os problemas surgem, eles são tentados a pensar que antes eram mais felizes, e tal pensamento apenas os torna mais infelizes.

Por essa razão podemos acrescentar a oitava observação sobre a murmuração. Visto que ela só nos torna mais infelizes, ela não somente é pecado, mas também é tolice. Que adianta murmurar sobre algo que não temos? Isso facilita nosso aproveitamento das coisas que já temos? Acaso a criança que joga fora seu pedaço de pão vai satisfazer a sua fome por que não há mais bolo? A murmuração é algo fútil. Perguntou o Senhor Jesus: "Quem de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?" (Mateus 6:27). A resposta naturalmente é que ninguém pode. As pessoas podem se preocupar em demasia, mas a murmuração não lhes fará nenhum bem. Deus talvez retenha uma bênção até que eles estejam num estado adequado de mente para recebê-la. Ou se Deus concede a bênção, os cristãos podem descobrir que seu espírito está agora tão amargurado que não podem apreciar a bondade de Deus. O fato é que a murmuração é tolice, pois, ela torna as coisas ainda piores. Cristãos que reclamam são cristãos orgulhosos, que se recusam a se submeter à vontade de Deus para suas vidas. Eles são semelhantes aos marinheiros que reclamam da tempestade ao invés de preparem o navio para enfrentá-la. Marinheiros sensatos reconhecem a superioridade da tempestade e arriam as velas.

As últimas duas coisas que podemos observar com respeito à murmuração são muito sérias. A murmuração provoca a ira de Deus. Ele Se irou quando os israelitas murmuraram; Ele Se enfurece quando os cristãos reclamam. Os israelitas foram punidos por causa da murmuração; e os cristãos, portanto, deveriam tomar cuidado para não aumentar aos seus problemas por atrair sobre si o castigo de Deus. Um espírito intranqüilo e murmurador é o espírito de satanás. Ele foi o primeiro a se rebelar, o primeiro a se queixar, o primeiro a ser amaldiçoado por Deus. Toda rebelião é amaldiçoada, e os cristãos deveriam levar a sério o que a Bíblia diz sobre a murmuração.

A última coisa que vamos observar sobre este assunto é que Deus pode retirar Seu cuidado e proteção daqueles que reclamam dEle. Um empregado descontente pode ser demitido e mandado a procurar outro emprego; e Deus pode enviar Seu povo a procurar outro senhor se ele reclamar da forma como é tratado. Isso pode ser uma forma dEle disciplinar Seus servos e fazê-los confiar nEle, ou pode ser porque eles nunca foram cristãos verdadeiros.
Resmungar faz mal para você. É o primeiro passo numa estrada escorregadia e íngreme. Alguns dos israelitas que murmuraram no deserto jamais viram a terra prometida.


Seguindo a Deus de Perto – A. W. Tozer



“A minha alma apega-se a ti: a tua destra me ampara” (Sl 63:8.).


O evangelho nos ensina a doutrina da graça preveniente, que significa simplesmente que, antes de um homem poder buscar a Deus, Deus tem que buscá-lo primeiro.
Para que o pecador tenha uma idéia correta a respeito de Deus, deve receber antes um toque esclarecedor em seu íntimo; que, mesmo que seja imperfeito, não deixa de ser verdadeiro, e é o que desperta nele essa fome espiritual que o leva à oração e à busca.
Procuramos a Deus porque, e somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca. “Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44), e é justamente através desse trazer preveniente, que Deus tira de nós todo vestígio de mérito pelo ato de nos achegarmos a Ele. O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de O seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo em que O buscamos, já estamos em Sua mão: “... o Senhor o segura pela mão” (Sl 37:24.).
Nesse “amparo” divino e no ato humano de “apegar-se” não há contradição. Tudo provém de Deus, pois, segundo afirma Von Hügel, Deus é sempre a causa primeira. Na prática, entretanto (isto é, quando a operação prévia de Deus se combina com uma reação positiva do homem), cabe ao homem a iniciativa de buscar a Deus. De nossa parte deve haver uma participação positiva, para que essa atração divina possa produzir resultados em termos de uma experiência pessoal com Deus. Isso transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento pessoal do salmista no Salmo 42: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?” E um apelo que parte do mais profundo da alma, e qualquer coração anelante pode muito bem entendê-lo.
A doutrina da justificação pela fé — uma verdade bíblica, e uma bênção que nos liberta do legalismo estéril e de um inútil esforço próprio — em nosso tempo tem-se degenerado bastante, e muitos lhe dão uma interpretação que acaba se constituindo um obstáculo para que o homem chegue a um conhecimento verdadeiro de Deus. O milagre do novo nascimento está sendo entendido como um processo mecânico e sem vida. Parece que o exercício da fé já não abala a estrutura moral do homem, nem modifica a sua velha natureza. É como se ele pudesse aceitar a Cristo sem que, em seu coração, surgisse um genuíno amor pelo Salvador. Contudo, o homem que não tem fome nem sede de Deus pode estar salvo? No entanto, é exatamente nesse sentido que ele é orientado: conformar-se com uma transformação apenas superficial.
Os cientistas modernos perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes, corremos o perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas da Sua Palavra. Andamos quase inteiramente esquecidos de que Deus é uma pessoa, e que, por isso, devemos cultivar nossa comunhão com Ele como cultivamos nosso companheirismo com qualquer outra pessoa. É parte inerente de nossa personalidade conhecer outras personalidades, mas ninguém pode chegar a um conhecimento pleno de outrem através de um encontro apenas. Somente após uma prolongada e afetuosa convivência é que dois seres podem avaliar mutuamente sua capacidade total.
Todo contato social entre os seres humanos consiste de um reconhecimento de uma personalidade para com outra, e varia desde um esbarrão casual entre dois homens, até a comunhão mais íntima de que é capaz a alma humana. O sentimento religioso consiste, em sua essência, numa reação favorável das personalidades criadas, para com a Personalidade Criadora, Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
Deus é uma pessoa, e nas profundezas de Sua poderosa natureza Ele pensa, deseja, tem gozo, sente, ama, quer e sofre, como qualquer outra pessoa. Em seu relacionamento conosco, Ele se mantém fiel a esse padrão de comportamento da personalidade. Ele se comunica conosco por meio de nossa mente, vontade e emoções.
O cerne da mensagem do Novo Testamento é a comunhão entre Deus e a alma remida, manifestada em um livre e constante intercâmbio de amor e pensamento.
Esse intercâmbio, entre Deus e a alma, pode ser constatado pela percepção consciente do crente. É uma experiência pessoal, isto é, não vem através da igreja, como Corpo, mas precisa ser vivida, por cada membro. Depois, em conseqüência dele, todo o Corpo será abençoado. E é uma experiência consciente: isto é, não se situa no campo do subconsciente, nem ocorre sem a participação da alma (como, por exemplo, segundo alguns imaginam, se dá com o batismo infantil), mas é perfeitamente perceptível, de modo que o homem pode “conhecer” essa experiência, assim como pode conhecer qualquer outro fato experimental.
Nós somos em miniatura, (excetuando os nossos pecados) aquilo que Deus é em forma infinita. Tendo sido feitos a Sua imagem, temos dentro de nós a capacidade de conhecê-lO. Enquanto em pecado, falta-nos tão-somente o poder. Mas, a partir do momento em que o Espírito nos revivifica, dando-nos uma vida regenerada, todo o nosso ser passa a gozar de afinidade com Deus, mostrando-se exultante e grato. Isso é este nascer do Espírito sem o qual não podemos ver o reino de Deus. Entretanto, isso não é o fim, mas apenas o começo, pois é a partir daí que o nosso coração inicia o glorioso caminho da busca, que consiste em penetrar nas infinitas riquezas de Deus. Posso dizer que começamos neste ponto, mas digo também que homem nenhum já chegou ao final dessa exploração, pois os mistérios da Trindade são tão grandes e insondáveis que não têm limite nem fim.
Encontrar-se com o Senhor, e mesmo assim continuar a buscá-lO, é o paradoxo da alma que ama a Deus. É um sentimento desconhecido daqueles que se satisfazem com pouco, mas comprovado na experiência de alguns filhos de Deus que têm o coração abrasado. Se examinarmos a vida de grandes homens e mulheres de Deus, do passado, logo sentiremos o calor com que buscavam ao Senhor. Choravam por Ele, oravam, lutavam e buscavam-nO dia e noite, a tempo e fora do tempo, e, ao encontrá-lO, a comunhão parecia mais doce, após a longa busca. Moisés usou o fato de que conhecia a Deus como argumento para conhecê-lO ainda melhor. “Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o Teu caminho, para que eu Te conheça, e ache graça aos Teus olhos” (Ex 33:13). E, partindo daí, fez um pedido ainda mais ousado: “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Ex 33:18). Deus ficou verdadeiramente alegre com essa demonstração de ardor e, no dia seguinte, chamou Moisés ao monte, e ali, em solene cortejo, fez toda a Sua glória passar diante dele.
A vida de Davi foi uma contínua ânsia espiritual. Em todos os seus salmos ecoa o clamor de uma alma anelante, seguido pelo brado de regozijo daquele que é atendido. Paulo confessou que a mola-mestra de sua vida era o seu intenso desejo de conhecer a Cristo mais e mais. “Para O conhecer” (Fp 3:10), era o objetivo de seu viver, e para alcançar isso, sacrificou todas as outras coisas. “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8).
Muitos hinos evangélicos revelam este anelo da alma por Deus, embora a pessoa que canta, já saiba que o encontrou. Há apenas uma geração, nossos antepassados cantavam o hino que dizia: “Verei e seguirei o Seu caminho”; hoje não o ouvimos mais entre os cristãos. É uma tragédia que, nesta época de trevas, deixemos só para os pastores e líderes a busca de uma comunhão mais íntima com Deus. Agora, tudo se resume num ato inicial de “aceitar” a Cristo (a propósito, esta palavra não é encontrada na Bíblia), e daí por diante não se espera que o convertido almeje qualquer outra revelação de Deus para a sua alma. Estamos sendo confundidos por uma lógica espúria que argumenta que, se já encontramos o Senhor, não temos mais necessidade de buscá-lO. Esse conceito nos é apresentado como sendo o mais ortodoxo, e muitos não aceitariam a hipótese de que um crente instruído na Palavra pudesse crer de outra forma. Assim sendo, todas as palavras de testemunho da Igreja que significam adoração, busca e louvor, são friamente postas de lado. A doutrina que fala de uma experiência do coração, aceita pelo grande contingente dos santos que possuíam o bom perfume de Cristo, hoje é substituída por uma interpretação superficial das Escrituras, que sem dúvida soaria como muito estranha para Agostinho, Rutherford ou Brainerd.
Em meio a toda essa frieza existem ainda alguns — alegro-me em reconhecer — que jamais se contentarão com essa lógica superficial. Talvez até reconheçam a força do argumento, mas depois saem em lágrimas à procura de algum lugar isolado, a fim de orarem: “Ó Deus, mostra-me a tua glória”. Querem provar, ver com os olhos do íntimo, quão maravilhoso Deus é.
Ë meu propósito instilar nos leitores um anseio mais profundo pela presença de Deus. É justamente a ausência desse anseio que nos tem conduzido a esse baixo nível espiritual que presenciamos em nossos dias. Uma vida cristã estagnada e infrutífera é resultado da ausência de uma sede maior de comunhão com Deus. A complacência é inimigo mortal do crescimento cristão. Se não existir um desejo profundo de comunhão, não haverá manifestação de Cristo para o Seu povo. Ele espera que o procuremos. Infelizmente, no caso de muitos crentes, é em vão que essa espera se prolonga.
Cada época tem suas próprias características. Neste exato instante encontramo-nos em um período de grande complexidade religiosa. A simplicidade existente em Cristo raramente se acha entre nós. Em lugar disso, vêem-se apenas programas, métodos, organizações e um mundo de atividades animadas, que ocupam tempo e atenção, mas que jamais podem satisfazer à fome da alma. A superficialidade de nossas experiências íntimas, a forma vazia de nossa adoração, e aquela servil imitação do mundo, que caracterizam nossos métodos promocionais, tudo testifica que nós, em nossos dias, conhecemos a Deus apenas imperfeitamente, e que raramente experimentamos a Sua paz.
Se desejamos encontrar a Deus em meio a todas as exteriorizações religiosas, primeiramente temos que resolver buscá-Lo, e daí por diante prosseguir no caminho da simplicidade. Agora, como sempre o fez, Deus revela-Se aos pequeninos e se oculta daqueles que são sábios e prudentes aos seus próprios olhos. É mister que simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar dEle. Urge que fiquemos tão-somente com o que é essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de lado todo esforço para impressioná-lO e ir a Deus com a singeleza de coração da criança. Se agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora.
Não importa o que a Igreja e as outras religiões digam. Na realidade, o que precisamos é de Deus mesmo. O hábito condenável de buscar “a Deus e” é que nos impede de encontrar ao Senhor na plenitude de Sua revelação. É no conectivo “e” que reside toda a nossa dificuldade. Se omitíssemos esse “e”, em breve acharíamos o Senhor e nEle encontraríamos aquilo por que intimamente sempre anelamos.
Não precisamos temer que, se visarmos tão-somente a comunhão com Deus, estejamos limitando nossa vida ou inibindo os impulsos naturais do coração. O oposto é que é verdade. Convém-nos perfeitamente fazer de Deus o nosso tudo, concentrando-nos nEle, e sacrificando tudo por causa dEle.
O autor do estranho e antigo clássico inglês, The Cloud of Unknowing (A nuvem do desconhecimento), dá-nos instruções de como conseguir isso. Diz ele: “Eleve seu coração a Deus num impulso de amor; busque a Ele, e não Suas bênçãos. Daí por diante, rejeite qualquer pensamento que não esteja relacionado com Deus. E assim não faça nada com sua própria capacidade, nem segundo a sua vontade, mas somente de acordo com Deus. Para Deus, esse é o mais agradável exercício espiritual”.
Em outro trecho, o mesmo autor recomenda que, em nossas orações, nos despojemos de todo o empecilho, até mesmo de nosso conhecimento teológico. “Pois lhe basta a intenção de dirigir-se a Deus, sem qualquer outro motivo além da pessoa dEle.” Não obstante, sob todos os seus pensamentos, aparece o alicerce firme da verdade neotestamentária, porquanto explica o autor que, ao referir-se a “ele”, tem em vista “Deus que o criou, resgatou, e que, em Sua graça, o chamou para aquilo que você agora é”. Este autor defende vigorosamente a simplicidade total: “Se desejamos ver a religião cristã resumida em uma única palavra, para assim compreendermos melhor o seu alcance, então tomemos uma palavra de uma sílaba ou duas. Quanto mais curta a palavra, melhor será, pois uma palavra menor está mais de acordo com a simplicidade que caracteriza toda a operação do Espírito. Tal palavra deve ser ou Deus ou Amor”.
Quando o Senhor dividiu a terra de Canaã entre as tribos de Israel, a de Levi não recebeu partilha alguma. Deus disse-lhe simplesmente: “Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel” (Nm 18:20), e com essas palavras tornou-a mais rica que todas as suas tribos irmãs, mais rica que todos os reis e rajás que já viveram neste mundo. E em tudo isto transparece um princípio espiritual, um princípio que continua em vigor para todo sacerdote do Deus Altíssimo.
O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa — Deus — de maneira pura, legítima e eterna.
Ó Deus, tenho provado da Tua bondade, e se ela me satisfaz, também aumenta minha sede de experimentar ainda mais. Estou perfeitamente consciente de que necessito de mais graça. Envergonho-me de não possuir uma fome maior. Ó Deus, ó Deus trino, quero buscar-Te mais; quero buscar apenas a Ti; tenho sede de tornar-me mais sedento ainda. Mostra-me a Tua glória, rogo-Te, para que assim possa conhecer-Te verdadeiramente. Por Tua misericórdia, começa em meu íntimo uma nova operação de amor. Diz à minha alma: “Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem” (Ct 2:10). E dá-me graça para que me levante e te siga, saindo deste vale escuro onde estou vagueando há tanto tempo. Em nome de Jesus. Amém.


Sua Única Alegria - Richard Baxter (1615 -1691)


Saiba que o céu é seu único tesouro, e trabalhe para também saber que tesouro é esse. Convença-se, de uma vez por todas, de que não existe outra felicidade e, depois, convença-se da felicidade que existe ali. Se você não acredita que esse é o bem principal de sua vida, você jamais dedicará seu coração a ele; e essa convicção deve ficar imersa em seus sentimentos; pois se for apenas uma noção, ela não será muito útil.  Enquanto seu julgamento a menosprezar, seus sentimentos não serão calorosos em relação a esse tesouro.  Se seu julgamento algum dia preferir os deleites da carne, em vez dos deleites da presença de Deus, é impossível que seu coração chegue até o céu. Como a ignorância quanto ao vazio das coisas aqui embaixo é o que leva os homens a valorizá-las em demasia, também é a ignorância dos sublimes deleites das alturas que leva os homens a se importar tão pouco com eles. Se você vir uma bolsa cheia de ouro, e acreditar que esse ouro não passa de contas ou pedras, então essa bolsa não instigará seus sentimentos por ela. O que provoca o desejo não é a maravilha em si de algo, mas a maravilha conhecida. Se um homem ignorante vir um livro contendo os segredos das artes, ou das ciências, ele, entretanto, não o valoriza mais que uma peça comum, pois não conhece seu conteúdo; mas aquele que o conhece, o valoriza muito; e sua mente se volta para ele. 
Trabalhe para conhecer o céu como a única felicidade, e também para que seja a sua felicidade. Embora o conhecimento da maravilha e da adequação possa incitar aquele amor que trabalha por meio do desejo, ainda assim precisa haver o conhecimento de nosso interesse ou propriedade para estabelecer um trabalho contínuo de nosso amor de complacência. Podemos confessar que o céu é a melhor condição, embora possamos nos sentir desesperados ao desfrutá-lo, e podemos desejá-lo e buscá-lo, se percebermos que a obtenção dele é proveitosa e possível; mas jamais nos regozijaremos de forma deleitosa nele até que sejamos persuadidos de que nossa posição ali está garantida.Ó, cristãos, não descansem, portanto, até que possa dizer que esse descanso é seu; não se sente sem ter certeza; fique sozinho e questione-se; traga seu coração para a corte de julgamento; force-o a responder os interrogatórios que você lhe faz; estabeleça, de um lado, as condições do evangelho e as qualificações dos santos, e, de outro lado, seu desempenho em relação a essas condições e qualificações de sua alma, para depois julgar o quanto elas estão próximas. Você tem diante de você a mesma Palavra, aquela por meio da qual deverá ser julgado no grande dia, para julgar por si mesmo agora; faça essas questões agora para si mesmo. Ali você poderá ler os artigos segundo os quais será julgado. Portanto, estabeleça o fundamento do julgamento de forma sábia e ponderada; prossiga nesse trabalho de forma deliberada e metódica; continue com ele até chegar a um resultado firme e diligente; não permita que seu coração escape e saia antes do julgamento, mas faça-o ficar até ouvir sua sentença. Se uma, duas ou três tentativas não forem suficientes, nem alguns dias de interrogatório não o levarem a um resultado, prossiga nessa responsabilidade de forma diligente e incansável e não desista até que o trabalho esteja completo, até que possa dizer se você é, ou não, um membro de Cristo; se esse descanso lhe está, ou não, garantido. Assegure-se de não descansar em incertezas obstinadas. Se você mesmo não pode realizar bem essa responsabilidade, peça ajuda de pessoas preparadas e habilidosas. Procure seu ministro, se ele for um homem de experiência; ou peça a um amigo capaz e experiente; fale abertamente de seu caso e peça para que eles lidem com o assunto com sinceridade; continue a agir desse modo até que tenha certeza. Observe que podem restar algumas dúvidas; mas, ainda assim, você deve ter tanta certeza a ponto de conhecê-las a fundo para que elas não interfiram em sua paz. 
Trabalhe para perceber o quanto ele está perto; pense seriamente na rapidez com que ele se aproxima. O que pensamos está ao alcance da mão, e somos mais sensíveis a isso que ao que olhamos à distância. Quando escutamos notícias de guerra ou de fome em outro país, isso não nos perturba tanto quanto as notícias de casa; quando a praga chegou a uma cidade cerca de trinta quilômetros de distância, nós não a tememos; não tanto quanto se ela tivesse chegado à rua ao lado da minha. Mas se ela chegasse à porta ao lado ou se acometesse alguém de minha família, então começaríamos a pensar sobre o assunto de forma mais emocional. O mesmo que acontece com as misericórdias acontece com os julgamentos. Quando estamos distantes, referimo-nos a eles como maravilhas; mas quando nos aproximamos deles, regozijamo-nos com eles como verdades. Isso faz com que os homens pensem sobre o céu de forma bastante insensível, pois eles presumem que ele está muito distante. Eles olham para o céu como se estivesse distante cerca de vinte, trinta ou quarenta anos; e é isso que embota os sentidos deles.  Certamente, leitor, você está à porta. Não foram os trinta ou quarenta anos de sua vida que passaram rapidamente? Quando olha para trás, não parece que tudo não passou de um breve período de tempo? E todo o tempo que resta também não será breve?  Olhe-se no espelho e veja como o tempo voa; olhe para seu relógio e veja como ele anda rápido. É muito breve o tempo que nos separa de nosso descanso; estamos a um passo da eternidade! Enquanto penso e escrevo sobre isso, ele se aproxima rapidamente, e entro nele antes que tome consciência disso. Enquanto você lê isso, ele se apressa, e sua vida desaparecerá como uma história que nos foi contada. 


Só a Bíblia protege do Erro - João Calvino


Para que alguém chegue a Deus o Criador é necessário que a Escritura seja seu guia e mestra. - Portanto, ainda que esse fulgor, que aos olhos de todos se projeta no céu e na terra, mais que suficientemente despoje de todo fundamento a ingratidão dos homens, serve também para envolver o gênero humano na mesma incriminação. Deus a todos, sem exceção, exibe sua divina majestade debuxada nas criaturas, contudo é necessário adicionar outro e melhor recurso que nos dirija retamente ao próprio Criador do universo. Portanto, Deus não acrescenta em vão a luz de sua Palavra para que a salvação se fizesse conhecida. E considerou dignos deste privilégio aqueles a quem quis atrair para mais perto e mais íntimo.

Ora, visto que ele via a mente de todos ser arrastada para cá e para lá em agitação errática e instável, depois que elegeu os judeus para si por povo peculiar, cercou-os de sebes, de todos os lados, para que não se extraviassem à maneira dos demais. Nem em vão nos retém ele, mediante o mesmo remédio, no puro conhecimento de si mesmo; pois, de outra sorte, bem depressa se diluiriam até mesmo aqueles que, acima dos demais, parecem manter-se firmes. Exatamente como se dá com pessoas idosas, ou enfermas dos olhos, e tantos quantos sofram de visão embaçada, se puseres diante delas mesmo um vistoso volume, ainda que reconheçam ser algo escrito, contudo mal poderão ajuntar duas palavras; ajudadas, porém, pela interposição de lentes, começarão a ler de forma distinta. Assim a Escritura, coletando-nos na mente conhecimento de Deus que de outra sorte seria confuso, dissipada a escuridão, nos mostra em diáfana clareza o Deus verdadeiro.

É esta, portanto, uma dádiva singular, quando, para instruir a Igreja, Deus não
apenas se serve de mestres mudos, mas ainda abre seus sacrossantos lábios, não simplesmente para proclamar que se deve adorar a um Deus, mas ao mesmo tempo declara ser esse Aquele a quem se deve adorar; nem meramente ensina aos eleitos a atentarem para Deus, mas ainda se mostra como Aquele para quem devem atentar. Ele tem mantido esse proceder para com sua Igreja desde o princípio, para que, afora essas evidências comuns, também aplicasse a Palavra, a qual é a mais direta e segura marca para reconhecê-lo.

Não carece de dúvida que Adão, Noé, Abraão e os demais patriarcas tenham, mercê deste recurso, atingido íntimo conhecimento dele, o qual, de certo modo, os distinguia dos incrédulos. Não estou ainda falando da doutrina apropriada pela fé pela qual foram iluminados para a esperança da vida eterna. Ora, para que passassem da morte para a vida, foi-lhes necessário conhecer a Deus não apenas como Criador, mas ainda como Redentor, de sorte que chegaram seguramente a um e outro desses dois conceitos à base da Palavra.

Ora, na ordem, veio primeiro aquela modalidade de conhecimento mediante o qual fora dado alcançar quem é esse Deus por quem o mundo foi criado e é governado. Acrescentou-se depois a outra, interior, a única que vivifica as almas mortais, por meio da qual se conhece a Deus não apenas como Criador do universo e único Autor e Árbitro de todas as coisas que existem, mas ainda, na pessoa do Mediador, como Redentor. Entretanto, visto que ainda não chegamos à queda do mundo e à corrupção da natureza, deixo também de tratar de seu remédio.

Portanto, os leitores se lembrarão de que ainda não irei fazer considerações a respeito daquele pacto mediante o qual Deus adotou para si os filhos de Abraão, bem como daquela parte da doutrina por meio da qual os fiéis sempre foram devidamente separados das pessoas profanas, pois que ele se fundamentou em Cristo, doutrina essa que será abordada na seção cristológica, mas somente enfocarei como se deve aprender da Escritura que Deus, que é o Criador do mundo, se distingue, por marcas seguras, de toda a multidão forjada de deuses. Oportunamente, mais adiante, a própria seqüência nos conduzirá à Redenção. Mas, embora tenhamos de derivar do Novo Testamento muitos testemunhos, outros também da lei e dos profetas, onde se faz expressa menção de Cristo, contudo todos tendem a este fim: que Deus, o Artífice do universo, se nos patenteia na Escritura; e o que dele se deva pensar, nela se expõe, para que não busquemos por veredas ambíguas alguma deidade incerta.


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"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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