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24 de dez. de 2010

Intercessão - Paulo Junior


Humilhem-se!! - Josemar Bessa


Falsificando a Palavra de Deus



A grande reivindicação do apóstolo Paulo foi nunca haver falsificado a Palavra de Deus. Infelizmente, porém, muitos o fazem hoje. Como?
Primeiramente, por meio de manipulação psicológica ou de “lavagem cerebral”. Você pode mudar as atitudes das pessoas para com o cristianismo, mediante o retirá-las de seu ambiente familiar, levá-las a menosprezar os seus laços familiares, por meio da utilização de horas contínuas de cânticos e de música ritmada, mediante o construir uma dependência dos líderes, ou por roubar-lhes o sono, ou estimular suas emoções, ou ameaçá-las com terríveis juízos, se elas abandonarem o seu grupo, ou por forçá-los a seguirem um regime de estudos, ou, ainda, por meio de devoções e de testemunho pessoal do evangelho nas ruas, semanalmente.
Este excessivo programa degrada e insulta as pessoas. Nenhum crente genuíno, que acredita na verdade bíblica e no ensino de que o homem e a mulher foram criados à imagem de Deus, desejaria seguir por muito tempo um tipo de programa desses.
Não Está à Venda
Em segundo lugar, por meio da utilização de técnicas de marketing. Vivemos em uma sociedade em que os anúncios dizem às pessoas que coisas admiradas e desejadas por elas estão sendo oferecidas aqui e agora mesmo. A igreja pode tomar para si essa idéia e começar a se tornar proeminente em oferecer às pessoas ajuda a respeito de como lidar com seus relacionamentos ou com a solidão, aconselhando-as sobre como se tornarem pessoas bem-sucedidas ou como se recuperarem de vícios ou depressões, etc.
Esta, porém, não é a mensagem cristã e jamais pode tornar-se a mensagem cristã. Deus, que é nosso Criador e Juiz, nos tem dado sua própria mensagem. A Bíblia não está à venda; portanto, ela não precisa de vendedores eficazes. A Bíblia não está à procura de patrocinadores. Não pode haver descontos, nem ofertas especiais por meio dos quais os pecadores podem obter alguma coisa ao preço que eles desejam.
O evangelho é sempre gratuito, mas nos foi trazido a um custo terrível pelo Senhor Jesus. O evangelho não precisa de qualquer intermediário. A Bíblia não está em competição com outras comodidades que são oferecidas aos consumidores no mercado de pechinchas da vida. O evangelho não está aqui para ser vendido a qualquer preço para o mais experimentado licitante.
O mundo tem dificuldade em elevar os homens para alcançarem o seu preço; nós temos dificuldade em fazer os homens rebaixarem-se para atingir o preço de Deus — “Nada em minha mão eu trago, tão-somente à cruz me apego”.
Transformado
Em terceiro lugar, por meio da incredulidade modernista. A Dra. Eta Linnemann era uma acadêmica em uma universidade da Alemanha. Ela estudou sob a instrução de Rudolf Bultmann e Ernst Fuchs; ela pertencia à mesma escola anti-sobrenatural de filosofia deles.
Ela ingressou numa carreira de autora e professora de teologia, na Alemanha Ocidental. Sua abordagem básica, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, dizia o seguinte: “Qualquer que seja o significado do texto bíblico, ele não pode ser verdadeiro. Por isso, constantemente encontramos dificuldades no texto das Escrituras e, em seguida, nós as solucionamos com ingenuidade”.
Falsificação é a essência do modernismo e quase destruiu a Dra. Eta Linnemann. Mas ela encontrou-se com alguns crentes vibrantes que conheciam pessoalmente a Jesus como seu Senhor e Salvador.
Ela escreveu: “Deus agarrou minha vida em seus laços salvadores e começou a transformá-la de maneira radical. Minhas inclinações destrutivas foram substituídas por uma fome pela Palavra dEle e pela comunhão com os verdadeiros cristãos...
“Repentinamente, ficou claro para mim que meu ensino era um caso de um cego guiando outro cego. Eu me arrependi da maneira errada como havia instruído os meus alunos. Um mês depois disso, sozinha em meu quarto, distante de qualquer influência de outros ao meu redor, deparei-me com uma decisão momentosa.
“Eu continuaria a controlar a Bíblia, utilizando meu intelecto, ou permitiria que meu raciocínio fosse transformado pelo Espírito Santo? João 3.16 trouxe luz a esta decisão, pois eu havia experimentado a verdade desse versículo. Minha vida agora considerava o que Deus havia feito por mim” (Historical Criticism of the Bible, pp. 18-19).
Surdos Para a Voz de Deus
A Dra. Eta Linnemann chamou de “veneno” o seu ensino anterior; ela destruiu seus escritos publicados e tornou-se uma missionária na Indonésia. Isso está exatamente de acordo com o que o apóstolo afirmou em 2 Coríntios 4.2: “Pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus”.
Os liberais pararam de buscar a sabedoria de Deus por meio das Escrituras e se tornaram surdos para a voz reformadora de Deus na igreja. Arruinados pelo racionalismo, eles se tornaram incapazes de receber a Bíblia como a Palavra de Deus para o homem, aceitando-a apenas como a palavra do homem a respeito de Deus.
Eles crêem que os seres humanos são fundamentalmente bons, que não existe ninguém perdido e que crer em Jesus não é necessário para a salvação, embora auxilie algumas pessoas.
As igrejas liberais não poderiam abandonar a terminologia bíblica e, ainda, pretenderem ser cristãs. Por isso, os termos bíblicos receberam significados diferentes.
Qual é a agenda?
O “pecado” tornou-se ignorância ou, ainda, a negligência de certas estruturas sociais. E “Jesus” tornou-se um modelo para um viver criativo — um exemplo ou um revolucionário. A “salvação” tornou-se libertação da opressão.
A “fé” se torna a conscientização da opressão e a vontade de fazer algo a respeito dessa opressão. O “evangelismo” significa trabalhar para vencer a injustiça entrincheirada.
O tema do Concílio Mundial de Igrejas, em 1964, foi: “O Mundo Tem de Estabelecer a Agenda”. Os liberais crêem que os interesses da Igreja devem ser os mesmos do mundo, embora isso envolva a exclusão do evangelho.
Fome, racismo, ecologia, envelhecimento, ou qualquer outro assunto que era crucial para o mundo, deveria ser a primeira preocupação para o povo cristão. Mas Deus não somente nos deu a sua Palavra para pregarmos; Ele nos deu também os métodos para realizarmos a sua obra: participação, persuasão e oração.
No entanto, renomadas igrejas têm lançado fora esses métodos, em troca de poder, política e dinheiro.
A Bíblia é Adequada?
Os evangélicos modernos não são conscientemente heréticos. A Bíblia é a Palavra de Deus? É claro que sim. Ela é a autoridade absoluta? Sim, com certeza. É inerrante? A maioria dos evangélicos afirmam a inerrância das Escrituras.
Muito deles, porém, não crêem que a Bíblia é adequada para satisfazer os desafios contemporâneos da Igreja ou que ela é suficiente para ganhar as pessoas para Cristo. Eles têm se voltado para sermões que visam às “necessidades sentidas” das pessoas, para o entretenimento ou para os “sinais e maravilhas”.
A Bíblia (eles dizem) é insuficiente para empreender o crescimento cristão; por isso, eles se voltam para grupos de terapia ou para o aconselhamento cristão. A Bíblia é insuficiente para tornar conhecida a vontade de Deus; por isso, eles buscam sinais externos e revelações.
A Bíblia é inadequada para mudar nossa sociedade; portanto, eles procuram estabelecer o grupo de lobby dos evangélicos no Congresso Nacional e trabalham para eleger deputados, senadores, presidentes e outros oficiais evangélicos. Eles procuram mudanças por meio do poder político e do dinheiro.
Que mensagem?
Assim como os liberais, alguns que se declaram evangélicos estão atribuindo um novo significado às palavras da Bíblia, lançando termos seculares e terapêuticos sobre a terminologia espiritual.
O pecado se torna um comportamento disfuncional; a salvação se transforma em auto-estima ou em integralidade; e Jesus, apenas um exemplo para um viver correto. Esta é a mensagem que se proclama domingo após domingo.
Deste modo, a Palavra de Deus está sendo falsificada novamente. Mas o cristianismo prospera não por oferecer às pessoas aquilo que elas já têm, e sim por oferecer o que elas estão necessitando desesperadamente — a Palavra de Deus e a salvação por intermédio do Senhor Jesus Cristo.


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A promessa de Deus e o dever do cristão – John Owen - (1616 -1683)



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Em Romanos 8:13 o apóstolo Paulo confronta seus leitores com duas maneiras diferentes de se viver. A primeira é esta: "se vi verdes segundo a carne, caminhais para a morte". A segunda - a alternativa - é: "se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis". O propósito deste livro é estudar a segunda destas maneiras de viver.

Começaremos o nosso estudo examinando as cinco palavras ou frases que formam o nosso texto:

Em primeiro lugar, o texto começa com a palavra "se". Paulo usa este"se" para indicar a conexão entre mortificar os feitos do corpo e o viver. E como se disséssemos a um homem doente: "se tomar o remédio, logo se sentirá melhor". Ao homem doente se está fazendo uma promessa de melhoria na sua saúde, desde que siga o conselho que lhe é dado. Da mesma maneira, o "se" do nosso texto nos diz que Deus determinou "mortificar os feitos do corpo" como o meio infalível de conseguirmos "vida". Há uma conexão inquebrável entre verdadeiramente mortificarmos o pecado e a vida eterna. "Se...mortificardes o pecado vivereis!" Aqui está a razão para cumprirmos o dever que Paulo nos prescreve.

Em segundo lugar, a palavra "vós" nos diz a quem o dever e a promessa se aplicam. "Vós" se refere aos cristãos descritos no versículo 1 como "os que estão em Cristo Jesus". Refere-se àqueles nos quais o Espírito vive(vs. 10,11). E estupidez e ignorância se esperar que qualquer um, exceto um verdadeiro cristão, desempenhe este dever. Se pensarmos cuidadosamente sobre para quem Paulo está escrevendo e o que ele lhes está dizendo, podemos fazer a seguinte afirmação:

Os verdadeiros cristãos, que estão definitivamente livres do poder condenatório do pecado, ainda devem se ocupar durante toda a vida com a mortificação do remanescente poder do pecado.

Em terceiro lugar, a frase "pelo Espírito" se refere à causa principal ou aos meios para cumprirmos esse dever. O Espírito aqui é o mesmo do vs. 11. Ele vive em nós (v. 9) e nos dá vida (v. 11). Ele é o Espírito de adoção (v. 15) e nos ajuda nas nossas fraquezas (v. 26). Todos os outros meios de tentarmos mortifícar o pecado são inúteis. As pessoas podem tentar isso de outras maneiras (Rom. 9:30-32). Eles sempre o fizeram e sempre o farão."Mas esta é a obra do Espírito", diz Paulo. Só Ele pode realizá-la. Mortifícar o pecado na sua própria força, segundo as suas idéias, leva à justiça-própria. Isso é a essência de toda religião falsa.

Em quarto lugar, a frase, "mortificardes os feitos do corpo" nos apresenta o dever a ser cumprido. Consideremos esta frase perguntando e respondendo três perguntas:

a)      O que se entende por "o corpo"? É uma outra expressão semelhante, no seu significado, à "natureza pecaminosa" a qual Paulo tem feito referências freqüentes neste capítulo (vs. 3,4, 5, 8,12 e 13). Paulo está enfatizando a diferença entre o Espírito e a natureza pecaminosa. O corpo é o instrumento que o pecado inerente em nós usa para se expressar. Desse modo Paulo usa a expressão "o corpo" para representar a corrupção e a depravação do homem.

b)      O que significa "os feitos"? Isto se refere às ações pecaminosas que uma natureza pecaminosa produz. Em Gaiatas 5:19 no qual estes atos são descritos, Paulo nos dá alguns exemplos destes "feitos". A maior preocupação de Paulo não é com os "feitos" externos mas com suas causas internas. E com desinibído desejo mal, o qual produz os feitos que precisamos lidar radicalamente.

c)      O que significa "mortificardes"? Esta é uma linguagem figurada. Imagine que se mate um animal. Matar um animal é tirar-lhe sua força, seu poder e sua vida de tal maneira que ele não possa mais agir ou fazer o que quiser. Esta é a figura aqui. A natureza pecaminosa (ou, o pecado remanescente) é comparado a uma pessoa, o "velho eu", com seus recursos, habilidades, sabedoria, sutileza, força, etc. Isto, diz-nos Paulo, precisa morrer. Precisa ser morto (mortificado), ou seja, sua força, poder e vida precisam ser tirados pelo Espírito.

Em certo sentido este é um fato que já ocorreu. Diz-se que o velho eu já está"crucificado com Cristo" (Rom. 6:6). "Morremos com Cristo" (Rom. 6:8).Isto aconteceu quando nascemos de novo (Rom. 6:3-8). Entretanto, cada cristão ainda tem os remanescentes de uma natureza pecaminosa que irão constantemente procurar se expressar. E dever de cada cristão mortificar os remanescentes desta natureza pecaminosa. Isto precisa ser feito continuadamente de modo que aos desejos da natureza pecaminosa não seja dada oportunidade para se expressarem (Gál. 5:16).

Finalmente, a frase "vivereis" prove a promessa que é dada para encorajar os cristãos no seu dever. A vida prometida é o oposto da morte enunciada no caso anterior, "se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte" (veja também Gal. 6:8). E provável que Paulo tenha em mente tanto a vida espiritual em Cristo como a vida eterna. Todos os cristãos verdadeiros têm esta vida mas podem perder o seu gozo, seu conforto e sua força. Num contexto diferente, o apóstolo Paulo escreve: "porque agora vivemos, se é que estais firmados no Senhor" (1 Tess. 3:8), isto é, agora a minha vida me fará bem; terei gozo e conforto na minha vida. De modo semelhante, o apóstolo está dizendo aqui: "vocês terão uma vida boa, vigorosa, confortável, e espiritual, enquanto estiverem aqui, e receberão a vida eterna ao final".

Se tomarmos essa promessa desta maneira teremos mais motivos para realizarmos este dever.
A força, o poder, e o gozo em nossa vida espiritual dependem de mortificarmos os atos da natureza pecaminosa.

Parecido com o Melhor de Todos

Pr. Clodoaldo Machado
Um ensino claro na Bíblia é que os crentes em Cristo Jesus devem ser como Ele. Ser parecido com Jesus é uma frase que muitos crentes já ouviram, para não dizer que já disseram. Paulo escreveu aos Romanos: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29, ênfase acrescentada). Deus estabeleceu Jesus como o modelo que o agrada, aliás, em duas oportunidades Ele falou que Jesus é o Seu Filho amado em quem tem prazer (Mt 3.17; 17.5). Portanto não é segredo para o crente que Deus tem o propósito de torná-lo semelhante a Jesus.
Se devemos então ser como Jesus devemos compreender como foi a vida dEle, apesar de parecer um tanto óbvio dizer que todo crente deve compreender como foi a vida de Jesus. Parece também ser redundante, já que a maioria dos crentes afirma compreender muito bem como foram os anos de vida de nosso Senhor entre nós. Lembram-se do seu nascimento virginal, de sua tentação, dos milagres que operou, do seu sofrimento na cruz. De forma geral parece que a vida de Jesus está na memória de todo crente, até mesmo de alguns que não confiam nEle. Alguém, porém, disse com sabedoria que é preciso compreender não somente o que a Bíblia diz, mas também o que ela quer dizer quando diz o que diz. Isto é verdade sobre a forma como Jesus viveu, muitos sabem dos fatos acontecidos em sua vida, no entanto ficam aquém dos ensinos ali ministrados.
Olhemos para o relato bíblico sobre as horas que antecederam a crucificação. Mateus 26.36-45, conta-nos que após ter deixado o cenáculo, onde havia comido com os discípulos a última páscoa, Jesus foi ao Getsêmani. Seu propósito era orar. Era por volta da meia noite e nosso Senhor começava a sentir o sofrimento da crucificação e resolveu então falar com o Pai em oração. Neste período, o Filho amado de Deus revelou detalhes de seu relacionamento com o Pai. Nesta revelação podemos compreender uma parte de como foi sua vida neste mundo e dar um passo adiante na compreensão do que significa ser como Jesus.
Profundamente triste
Mateus conta-nos no versículo 37 que Jesus começou a entristecer-se e a angustiar-se. A consciência do que estava para acontecer fez com que Ele sofresse antecipadamente. João escreveu que Jesus sabia todas as coisas que estavam para vir sobre Ele (Jo 18.4). Nada do que estava para acontecer naquelas horas que se seguiriam era surpresa para o nosso Senhor. Ali naquele jardim Ele começou a sofrer e a angustiar-se. Era uma dor emocional profunda a ponto de levar o suor de Jesus a se tornar como gotas de sangue (Lc 22.44). Sob tensão emocional vasos capilares subcutâneos se rompem levando o sangue a se misturar com o suor e a sair pelas glândulas. Seu sofrimento era intenso. Sabendo que estava para receber a ira de Deus por causa de nossos pecados, Jesus sofreu e angustiou-se. No versículo 38 Jesus verbaliza a Pedro, João e Tiago o quanto estava sofrendo: “Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte.” Nosso modelo neste mundo passou por profundo sofrimento.
O que isso significa para nós? Ser um crente em Jesus significa ter sofrimento neste mundo, significa ter momentos de angústia profunda. Se somos chamados a ser como Ele, e se Ele passou por isso, significa que também podemos passar. Deus pode ter em seus planos momentos de sofrimento e angústia para nós. Jesus, por exemplo, falou que mostraria a Paulo o quanto lhe importava sofrer pelo seu nome (At 9.16). O próprio Paulo, junto com Barnabé, ensinava os crentes que através de muitas tribulações é necessário entrar no reino dos céus (At 14.22). Pedro escreveu que fomos chamados para isto, ele afirmou que Cristo sofreu em nosso lugar, deixando-nos o exemplo para seguirmos seus passos (1Pe 2.21). É certamente claro que nosso sofrimento nunca se assemelhará ao de Jesus. Ele não tinha pecados e passava por um sofrimento injusto. Nosso sofrimento é de alguma forma justo, pois somos pecadores. Se Jesus sofreu e angustiou-se é possível que também passemos por isso neste mundo.
Submissão total
Mateus também registra um pedido que Jesus fez ao Pai. O versículo 39 relata que Jesus adiantou-se um pouco, e prostrado sobre o rosto orou: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” Temos mais um exemplo precioso daquele que é nosso modelo. Ele foi submisso ao Pai. Em uma atitude de total dependência e submissão Ele pediu ao Pai que, se possível, fosse afastado dele o cálice que estava para beber. O cálice não era a dor física que Ele estava para sentir, muitos passaram e ainda passam pela dor da crucificação. Isso não era o pior para Ele. O cálice também não era o temor dos homens que estavam para o prender. Ainda que fossem maus e estivessem prestes a demonstrar toda a ira que sentiam sobre Ele, Ele não os temia. Jesus havia dito aos seus discípulos que não temessem aqueles que matam o corpo e nada mais podem fazer (Lc 12.4). Nesta hora Ele não temeria aqueles que havia ensinado seus discípulos a não temer. O que Jesus temia naquele momento não era a dor física, também não era o que as pessoas poderiam fazer com Ele. Ele temia a ira de Deus pela qual teria que passar. O cálice era muito pesado e Ele pediu para não beber. Não pode haver coisa pior do que estar separado da comunhão com Pai, e era isso que estava para acontecer. Jesus receberia a ira de Deus na cruz e Ele pediu que isso não acontecesse caso fosse possível.
Nosso Senhor, entretanto agiu em perfeita submissão. Ele não fez exigências, não determinou a Deus o que deveria acontecer, Ele não repreendeu qualquer demônio naquela hora. Jesus simplesmente pediu ao Pai e afirmou: “Todavia não seja como eu quero, e, sim, como tu queres” (v.39). Que exemplo de submissão! Ele sabia que estava para acontecer algo terrível, algo que estava lhe causando profunda tristeza, no entanto Ele disse que não importava sua vontade, mas a do Pai. A maior dor que qualquer  ser humano possa sentir não se aproxima à que Jesus sentia naquela noite no Getsêmani, e Ele aceitaria passar por ela se fosse a vontade do Pai.
Ser como Jesus é também ter que se submeter integralmente a Deus. É ter que confiar que Ele fará sempre o que for melhor para seus servos, incluindo momentos de sofrimento. Jesus naquela hora estava cumprindo aquilo que havia dito aos seus discípulos dias antes quando afirmou que não tinha vindo para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mt 20.28). Paulo disse que Ele se esvaziou assumindo a forma de servo (Fl 2.7). A palavra usada para servo no grego significa literalmente escravo. Escravos não têm vontade própria. Escravos são em tudo obedientes aos seus senhores. Escravos vivem com um único propósito que é fazer a vontade de seu senhor. Escravos eram inclusive punidos até mesmo com a morte se ousassem desobedecer a seus senhores. Foi isso que Jesus se tornou um servo, em tudo obediente ao Pai.
Somos chamados a ser servos de Deus. Somos seus escravos, não temos vontade própria. Ele decide tudo sobre nossas vidas. Seguir o exemplo de Jesus significa submeter-se totalmente e a Deus, sabendo o que isto significa. A vontade de Deus para nossa vida pode incluir coisas que não gostamos. Talvez situações pelas quais não imaginemos ter que passar possam ser a vontade de Deus para nós. Pedro escreveu que Deus pode desejar que soframos (1Pe 3.17). Quando pensam que devem se submeter a Deus, muitos crentes não consideram que Jesus foi submisso ao Pai até a morte e morte de cruz. Ser como Jesus é estar disposto a passar pelo que Ele passou. O apóstolo Paulo entendeu isso perfeitamente. Quando escreveu aos filipenses ele disse que havia considerado todas as coisas como refugo e desta forma ter a comunhão dos sofrimentos de Cristo, conformando-se com Ele na sua morte (Fl.3.10). Ser como Jesus não inclui somente a glória nos céus, significa que o caminho até lá é estreito e difícil de andar por ele.
Resposta negativa
Mateus fala que Jesus orou três vezes e em todas ele repetiu as mesmas palavras (v. 44). Aqui temos algo maravilhoso a respeito de nosso Senhor. Ele recebeu uma resposta negativa. O Filho Amado de Deus, aquele em quem o Pai tinha prazer recebeu “não” como resposta. O Filho que ouviu o Pai certa vez dizer-lhe “pede-me, e eu te darei as nações por herança  e as extremidades da terra por tua possessão” (Sl 2.8), agora ouviu o Pai dizer-lhe “não” a um pedido que lhe havia feito. Jesus terminou a oração e voltou a encontrar seus discípulos e numa demonstração de conformidade com a resposta recebida disse: “Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores” (v. 45). Deus havia dito a Ele que não atenderia seu pedido e Ele não se queixaria disso.
Ser como Jesus é também estar preparado para ouvir Deus dizer-nos “não”. Creio que muitos dos que são chamados de cristãos não conhecem a Deus de fato, pois o vêem como alguém que lhes fará tudo o que quiserem e na hora que pedirem. Portam-se como crianças mimadas que exigem resposta rápida e positiva. É lamentável, mas muitos dos que chamam a Deus de Senhor não entrarão no reino dos céus, pois não O conhecem verdadeiramente. Aquilo que chamam de Senhor não é o Deus da Bíblia. O Deus da Bíblia nos chama de seus servos e muitas vezes nos diz “não” aos pedidos que lhe fazemos. Ele sabe o que é melhor para nós e por isso não nos atende em tudo o que lhe pedimos. O apóstolo Paulo experimentou isso. Ele estava sofrendo numa situação a que ele chamou de espinho na carne. Era algo ruim, doloroso, difícil de passar. Paulo conta-nos que três vezes pediu ao Senhor que o livrasse daquele problema, mas a reposta para ele foi negativa. O Senhor disse a Ele que a graça lhe bastava (2Co 12.7-9). Paulo não se frustrou com Deus, não entrou em depressão, não chorou pelos cantos da igreja procurando chamar a atenção das pessoas para o seu problema, pelo contrário o apóstolo, que afirmou ser um imitador de Cristo, disse: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 12.9-10). Ser como Jesus é aceitar “não” como resposta.
Que diferença esta verdade de tantas falácias que são ditas em nossos dias sobre Deus. Deus é apontado como alguém que está a disposição para fazer tudo o que pecadores quiserem, basta ordenar que Ele faça, basta que determinem e Ele os atenderá. Se o melhor dos filhos, aquele que nunca desobedeceu, nunca pecou, foi tentado em todas as coisas e permaneceu irrepreensível, ouviu o Pai dizer-lhe “não”, por que nós pecadores não compreendemos quando Ele nos diz “não” também?
Não gostamos de ouvir “não”, parece ser uma palavra que dói nos ouvidos. É uma palavra que desde quando éramos crianças irrita-nos. Devemos lembrar, entretanto que a verdade desta palavra é muito importante no relacionamento com Deus. Mesmo quando não havia pecado na humanidade Deus a usou. Nossos pais Adão e Eva estavam na perfeição do jardim e Deus lhes disse: “da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). A base do relacionamento deles com Deus estava em compreender o significado daquele “não”. Quando entregou os dez mandamentos, em oito deles Deus usou a Palavra “não”. Será que isso não nos comunica nada? Nosso Deus diz-nos com freqüência a palavra que talvez menos gostamos de ouvir: “não”! Ser como Jesus é saber desta realidade e seguir a Deus como Ele é de fato e não como queremos que seja.
Jesus falou sério quando disse o que significava segui-lo. Andar após Ele não é como um passeio no bosque, não é como caminhar a beira-mar ouvindo o barulho das ondas e observando uma bela paisagem. Ele disse que o caminho é apertado e poucos se acertam com ele. Ele disse que segui-lo é ser contrariado todos os dias. Ser como Ele é saber que haverá sofrimento e angústia; ser como Ele é estar disposto a ser submisso a Deus em tudo; ser como Ele é ter a disposição de ouvir uma das mais dolorosas palavras, “não”.

…e tua casa - Rev. Angus Stewart





Muitos citam Atos 16:31: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”, como se isso fosse tudo que Paulo disse ao carcereiro em Filipos. Contudo, a promessa do  evangelho em Atos 16:31 não é somente que Deus salvará o cabeça crente das famílias (tal como o carcereiro filipense), mas que ele salvará também sua  família: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. Essa é a parte que é tão frequentemente deixada de lado.
Mas o que significa o fato de Deus prometer salvar os filhos dos crentes? Ele salvará todos os filhos de crentes, um a um? Paulo explica que: “Estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa… para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse” (Rm. 9:8,11). Assim, Deus promete salvar todos os filhos de crentes eleitos a quem ele escolheu em Cristo antes da fundação do mundo (Ef. 1:4). Pais incrédulos, esforcem-se por entrar no reino dos céus atentos para a grande promessa divina de que “serás salvo, tu e tua casa”. Pais crentes, aqui está uma “preciosa e mui grande promessa” (2Pedro 1:4) para vocês: Deus salvará sua descendência eleita!
Deus salvou as famílias eleitas de Adão e Eva, Noé, Josué e o carcereiro filipense e milhares de outras. Por que Deus salva famílias? Porque ele é um  Deus família como Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, ele faz seu pacto com famílias. Ele declarou a Abraão: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti  e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência” (Gn. 17:7). Visto que Abraão é o pai de todos os crentes, judeus e gentios, no Antigo e Novo Pacto (Rm. 4:11), o pacto eterno de Deus é feito conosco e com nossa descendência.
Por causa da promessa de Deus de salvar os filhos dos crentes (Atos 16:31), nossos filhos são “santos” (1Co. 7:14) e membros do reino dos céus (Marcos 10:15). Assim, como a Confissão de Westminster diz, “os filhos de pais crentes (embora só um deles o seja) devem ser batizados”, pois é um “grande  pecado desprezar ou negligenciar esta ordenança” (28:4-5). Essa promessa aos crentes que “serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31) é vital em nossos dias de individualismo extremo, pois preserva as igrejas Reformadas de cair na teologia e fundamentalismo batista.

Fonte (original): http://www.cprf.co.uk
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com

Por que Ele veio? - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 11:12/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Se fez pobre por amor de vós (2 Coríntios 8.9)

O Senhor Jesus era eternamente rico, glorioso e exaltado, mas, "sendo rico, se fez pobre por amor de vós". O crente rico não pode ser verdadeiro em sua comunhão com seu irmão pobre, se não oferecer seus recursos para atender às necessidades deste. De modo semelhante é a Cabeça e os membros do corpo de Cristo. Seria impossível nosso divino Senhor ter comunhão conosco, se não nos houvesse comunicado de sua abundante riqueza e se tornado pobre, a fim de enriquecer-nos.

Se o Senhor Jesus tivesse permanecido em seu trono de gló-ria, e houvéssemos nós permanecido nas ruínas da Queda, sem recebermos a salvação consumada por Ele, a comunhão teria sido impossível para ambos os lados. Devido à Queda, a nossa posição, à parte da aliança da graça, fez com que se tornasse tão impossível para nós, criaturas arruinadas, o comungarmos com Deus como é impossível a Belial viver em harmonia com Cristo. Para a comunhão ser alcançada, foi necessário que o rico Resgatador concedesse suas posses aos seus pobres parentes; que o Salvador justo desse de sua própria perfeição aos seus irmãos pecadores e que nós, os infelizes culpados, recebêssemos da plenitude dEle "graça sobre graça" (João 1.16).

Deste modo, em dar e receber, Um desceria das alturas e o outro subiria das profundezas, sendo assim capazes de se encontrarem em ver¬dadeira e sincera comunhão. A pobreza deve ser enriquecida por Ele, em quem há tesouros infinitos, antes de poder chegar ao ponto da comunhão; a culpa deve dar lugar à justiça imputada antes que a alma possa caminhar em companheirismo com a pureza.

Jesus tem de vestir seu povo com suas próprias vestes, pois, do contrário, não pode admiti-los em seu palácio de glória. Ele tem de lavá-los em seu próprio sangue, pois, se não fizer isso, eles permanecerão muito contaminados para o encontro de comunhão com Jesus. Crente, isto é amor! Por amor a você, o Senhor Jesus se fez pobre, a fim de elevá-lo à comunhão com Ele mesmo.

Iniquidade e Perversidade: Marcas do mundo na igreja

.
Por Pr. João de Souza


Existem dois tipos de iniquidade: A individual e a coletiva. A pior iniquidade é aquela que sai do âmbito do indivíduo e se impregna por toda a sociedade.
Veja um tipo de iniquidade social. Um indivíduo que ajudou a construir a nação se aposenta depois de trabalhar 35 anos com um salário referencial de 5.4 salários mínimos, e dez anos depois percebe que sua aposentadoria foi achatada para menos de dois salários. Isso é um tipo de iniquidade. Políticos com cargos governamentais que não se contentam com seu salário e votam para si mesmos aumentos exorbitantes. Isto é iniquidade. Pastores que vivem nababescamente à custa de suas igrejas. Isto é iniquidade.
A diferença entre a iniquidade da igreja e do governo é que os governantes exercem seus cargos numa estrutura iníqua em que o grande chefe é Satanás. Os profetas, o Senhor Jesus e os apóstolos sempre denunciaram que o mundo faz parte de um sistema satânico e, os governantes, até mesmo bons cristãos, levados pela estrutura iníqua que impera no mundo, por melhor que sejam suas intenções, acabam por entrar na corrente dos iníquos.
Iniquidade na Bíblia não diz respeito apenas aos pecados de uma pessoa, mas aos pecados da coletividade, da sociedade e de seus governos. E o governo que ora apeia do poder parece ter sido o mais iníquo de todos, porque por trás dos benefícios sociais que alega ter trazido ao povo, foi o que mais oprimiu a classe dos aposentados e o que mais enriqueceu seus políticos e simpatizantes.
Agora, no apagar das luzes, os deputados aprovaram um aumento substancial de seus salários; debochando do povo que os elegeu! Você tem idéia do que é ganhar 26 mil por mês – livres! – e ter todas as regalias e mordomias do governo? Aluguel de apto em Brasília, telefones, combustível, ternos novos, carros à disposição etc. enquanto a maioria do povo brasileiro ganha o salário mínimo?
Você não acha que é iniquidade um funcionário do governo se aposentar com ganhos reais, em que seu salário se mantém sempre atualizado, enquanto o trabalhador do regime CLT não tenha reajustes pelo menos para repor a inflação? Isto se chama iniquidade! Porque este sistema é tão iníquo quanto o da Índia que divide o povo em castas.
Sim, porque a iniquidade de um governante pesa mais diante de Deus do que a iniquidade de um pecador que apenas peca contra seu próprio corpo. Um governante iníquo peca contra todos os filhos de Deus e contra o próprio Deus! Um governante iníquo afronta o senso de justiça de Deus e zomba de Deus. Será condenado porque pisa o pobre! E os deputados e senadores acabaram de pisar debochadamente do pobre e sobre os que os elegeram! Mais que isto, estão zombando da bondade e da misericórdia de Deus!
Sempre achamos que o pecado de Sodoma era apenas de prostituição sexual, sodomia ou práticas sexuais, mas não. O profeta Ezequiel denuncia Sodoma da seguinte forma: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado” (Ez 16.49).
Veja bem como o profeta mensura a iniquidade de um povo.
E passo, daqui em diante a falar da igreja como sendo esta a Sodoma condenada por Deus. Sim, porque a prática da iniquidade é própria dos governos, já que a estrutura do poder está nas mãos do inimigo de Deus. Não é possível, no entanto, que a igreja que deveria ser a líder na prática da justiça, tenha incorporado em sua estrutura a mesma iniquidade dos governos.
1. Soberba. A igreja brasileira tem se destacado pela soberba, pelo orgulho, e tomou para si a frase do Lula, “nunca antes na história desse país”, como a dizer: Nunca antes na história da igreja… Como se a igreja nos dias de hoje estivesse cumprindo seu verdadeiro papel na sociedade. Deus condenou Sodoma, não apenas pelas práticas sexuais, mas pelas práticas sociais. A soberba leva à luxúria e esta leva à perversão sexual. A igreja institucionalizada está tão ou mais iníqua que os regimes governamentais. Estes podem ser iníquos porque a iniquidade faz parte de seu DNA, mas a igreja deveria ter o DNA de Deus!
2. Fartura de pão e tranquilidade. As benesses governamentais aos que estão no poder são inimagináveis. Seus líderes possuem nas mãos o poder de compra, a capacidade de adquirir o que querem com o dinheiro dos contribuintes. Miquéias, o profeta disse que tais políticos, enquanto estão deitados, maquinam a iniquidade e pensam em como fazer o mal! “À luz do dia praticam o mal, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campos, os arrebatam – condenação do profeta aos grileiros que roubam as terras para seu próprio poder – se casas, as tomam…” (Mq 2.1-2).
Mas, e quanto às lideranças da igreja? Alguns dirigentes de denominações possuem casas em resorts no exterior para passar as férias; vivem nababescamente, usam cartões sem limite – afinal a igreja paga suas despesas – e espiritualmente debocham daqueles sobre quem eles impõem seu regime disciplinar. Raras são as exceções.
A maioria dos líderes denominacionais vive com fartura de pão e com tranquilidade, enquanto exigem de seus membros ofertas e primícias ameaçando-os de maldição caso não contribuam. Isto é iniquidade. Deus condenou Sodoma porque o povo daquela cidade não amparava o pobre e o necessitado!
3. O pobre é desamparado. Deus condenou Sodoma pelo orgulho e pela fartura e porque não socorria os pobres nas suas necessidades. Uma igreja que não olha para as necessidades do pobre, que se esquiva de defender os necessitados vive o papel de Sodoma. A igreja deve sempre sair em defesa dos injustiçados, dos que sofrem, dos que são desprezados pelas autoridades; deve sempre sair em defesa dos menos afortunados socialmente. Sempre que entro em áreas de risco em vielas e becos das vilas pobres da minha cidade, fico a imaginar que aquela gente não teve a mesma sorte do restante da população, e por isso não lhes restou alternativa senão a de montar um barraco no estreito pedaço de terra, para criar seus filhos e sobreviver. Por pouco não fomos criados numa dessas vilas paupérrimas, não fosse a habilidade de papai de se esforçar e trabalhar duramente.
Na cidade onde resido é comum ver nas áreas pobres, pequenos jardins floridos, árvores frutíferas na frente da casa, hortas minúsculas cultivadas em faixas estreitas de terra, indicativo de que os habitantes não estão ali por serem marginais – perigosos – mas porque foram marginalizados pelos governos. A única entidade que lhes presta alguma assistência é a igreja! Mas não a igreja como estrutura ou sistema: Quem ampara essa gente são irmãos em Cristo que socorrem e ajudam esses pobres com seus próprios recursos, porque a denominação age como a sanguessuga. Pegam em vez de dar!
E não é admissível que a igreja deixe penetrar em sua estrutura a mesma iniquidade que está impregnada nos governos. É uma afronta a Deus a construção de mega-templos para o deleite social das pessoas; construções que indicam o quanto a igreja vive na luxúria e no orgulho. Deus não precisa de grandes templos; precisa de pessoas que lhe são templo. É entre as pessoas que Deus habita, e não dentro dos mega-templos. A construção de grandes templos é indício de iniquidade.
Por outro lado louvo a atitude de queridos irmãos que, à semelhança dos primeiros discípulos se entregam e se despojam de todos os recursos para socorrer os desvalidos, os pobres, bêbados, drogados e os recolhem em seus abrigos para deles cuidar. Esses irmãos não contam com a ajuda das denominações, porque ajudar entidades sociais que não sejam de sua igreja não traz nome nem fama ao pastor e sua denominação.
Aqui mesmo em Porto Alegre a Sociedade Emanuel, uma entidade pentecostal recolhe a escória da sociedade para suas casas e abrigos à custa de grande sacrifício. E, pasmem! É ajudada por muitas pessoas que não são membros de igrejas, além de ser perseguida pelo poder público. Sim, porque o governo iníquo nada faz, mas exige dos que fazem que tenham casas e abrigos de primeiro mundo para socorrer os que nem mundo tem! A iniquidade e a perversidade não permitem que se faça o bem, por isso os engravatados do poder público criam leis que impedem que a igreja exerça seu verdadeiro trabalho. Isso também é iniquidade.
Assim, meus leitores, a mesma iniquidade que grassa o governo, o poder público grassa também a igreja!
Felizmente, Deus haverá de se erguer a favor dos injustiçados e galardoará os que ajudam os necessitados. Eu deveria me calar, como afirma o profeta, mas como calar diante da iniquidade reinante no mundo?
“Não admira que num tempo mau como este as pessoas que têm juízo fiquem de boca fechada! Procurem fazer o que é certo e não o que é errado, para que vocês vivam. Assim será verdade o que vocês dizem, isto é, que o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, está com vocês. Odeiem aquilo que é mau, amem o que é bom e façam com que os direitos de todos sejam respeitados nos tribunais. Talvez o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, tenha compaixão das pessoas do seu povo que escaparem da destruição” (Am 5.13-15).

Não Espere Novas Revelações - João Calvino


1. Havendo Deus, antigamente, falado. (Hb 1.1-3) 

propósito desta introdução consiste no enaltecimento da doutrina de Cristo. Aqui aprendemos não só que devemos receber essa doutrina com reverência, mas também que devemos repousar exclusivamente nela. Para que se entenda melhor esse fato, é indispensável que observemos a antítese das cláusulas em separado. Em primeiro lugar, o Filho de Deus é contrastado com os profetas; em segundo lugar, nós, com os patriarcas; em terceiro lugar, as variadas e múltiplas formas de expressão que Deus adotou em relação aos pais, até chegar à última revelação que nos é comunicada por Cristo. Não obstante, dentro dessa diversidade o autor põe diante de nós o Deus único, no caso de alguém concluir que a lei está em divergência com o evangelho, ou que o autor deste seja distinto do autor daquela. Portanto, para que pudéssemos apreender o ponto crucial desse contraste, o seguinte confronto poderá servir de ilustração:
Deus falou

Outrora, pelos profetas:  agora, pelo Filho.
Então, aos pais:       agora, a nós.
Antes, diversas vezes:      agora, nestes últimos dias.

Com o assentamento desse alicerce, a concordância entre a lei e o evangelho é estabelecida, porque Deus, que é sempre o mesmo, cuja Palavra é imutável e cuja verdade é inabalável, falou em ambos igualmente. E preciso, contudo, que observemos a diferença entre nós e os patriarcas, visto que Deus se dirigiu a eles no passado de uma forma diferenciada de nós hoje. Primeiramente, nos tempos dos patriarcas ele utilizou-se dos profetas; no tocante a nós, porém, ele nos deu seu próprio Filho como Embaixador. Nesse aspecto, portanto, nossa condição é muito melhor. Além do mais, Moisés se acha incluído na categoria de profeta, como um daqueles que são inferiores ao Filho. E pela forma como se processou a revelação, também estamos em melhor situação, pois a diversidade de visões e de outras administrações que existiram no Velho Testamento evidenciava que não havia ainda uma ordem definida e definitiva de fatos, tal como sucede quando tudo se acha perfeitamente estabelecido. Esse é o significado da frase "diversas vezes e de diversas maneiras". Deus poderia ter seguido o mesmo método perenemente até ao fim, se tal método houvera sido perfeito em todos os sentidos. Segue-se, pois, que essa variedade constituía um sinal de imperfeição. Além do mais, tomo essas duas palavras no seguinte sentido: "diversas vezes" tem referência às várias mudanças de tempos. O termo grego significa literalmente "em muitas partes", como, por exemplo, quando tencionamos falar com mais amplitude ou posteriormente. Mas o termo grego (em minha opinião) indica diversidade no próprio método [divino]. Quando ele diz: "nestes últimos dias nos falou", o sentido consiste em que não há mais razão para ficarmos ainda em dúvida se devemos esperar alguma nova revelação. Não foi apenas uma parte da Palavra que Cristo trouxe, e, sim, a Palavra final. É nesse sentido que os apóstolos entenderam a expressão "os últimos tempos" e "os últimos dias". E Paulo entende a mesma coisa, ao escrever: "de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1 Co 10.11). Se Deus agora falou sua Palavra final, é conveniente que não avancemos mais, assim como devemos deter nossos passos quando nos aproximamos dele. É muitíssimo necessário que reconheçamos ambos esses aspectos; pois constituía-se um grande obstáculo para os judeus o fato de não considerarem a possibilidade de Deus haver transferido para outro tempo um ensino mais completo. Viviam satisfeitos com sua própria lei, e não se apressaram rumo ao alvo. Em contrapartida, uma vez tendo Cristo aparecido, um mal opositor começou a prevalecer no mundo. Os homens se esforçaram para ir além de Cristo. Que outra coisa faz todo o sistema do papado, senão transgredir esse limite que o apóstolo delimitou? Portanto, assim como o Espírito de Deus, nesta passagem, convida a todos a irem a Cristo, assim os proíbe a ultrapassarem essa Palavra final da qual ele faz menção. Resumindo, o limite de nossa sabedoria está posto aqui no evangelho.

2. A quem constituiu herdeiro. O autor glorifica a Cristocom esse sublime enaltecimento à guisa de incitar-nos a reverenciá-lo, pois assim como o Pai fez todas as coisassujeitas a Cristo, nós, igualmente, pertencemos ao seu reino.
Ele declara igualmente que nenhum bem pode ser encontrado fora dele/ visto ser ele o herdeiro de todas as coisas. Por essa razão, segue-se que somos os mais miseráveis e destituídos de todas as boas coisas, a menos que ele nos socorra com suas riquezas. Demais, ele acrescenta que essa honra, ou seja, exercer autoridade sobre todas as coisas, pertence por direito ao Filho de Deus, porquanto todas as coisas foram feitas por ele; embora essas duas prerrogativas sejam atribuídas a Cristo por razões distintas. O mundo foi criado por ele na qualidade de sabedoria eterna de Deus, a qual assumiu a diretriz de todas as suas obras desde o princípio. Essa é a prova da eternidade de Cristo; naturalmente que ele teria que existir antes que o mundo fosse por ele criado. Mas se a questão for sobre a extensão de tempo, então nenhum princípio será encontrado. Tampouco se detrai algo de seu poder, ao afirmar-se que o mundo foi criado por ele, ainda que não o tenha criado por iniciativa própria. É uma forma usual de se expressar quando se afirma que o Pai é oCriador. O que se acresce em algumas passagens - pelaSabedoria [Pv 8.27], ou pelo Verbo [Jo 1.3], ou pelo Filho[Cl 1.16] - possui a mesma força se se disser que a própriaSabedoria foi nomeada como Criadora. Deve-se notar que existe aqui uma distinção de pessoas, entre o Pai e o Filho,não só com referência aos homens, mas também comreferência ao próprio Deus. A unidade de essência requerque, o que é próprio da essência de Deus, pertence tanto ao Filho quanto ao Pai. E assim, tudo quanto pertenceexclusivamente a Deus, é comum a ambos. Tal fato nãoimpede que cada um possua as propriedades de sua própriapessoa. O título 'herdeiro' é atribuído a Cristo em suamanifestação na carne. Pois, ao fazer-se homem e revestir-se de nossa própria natureza, ele recebeu para si essa herança a fim de restaurar para nós o que fora perdido em Adão. No princípio Deus estabelecera o homem como seu filho, para ser ele o herdeiro de todas as coisas; mas o primeiro homem, por meio de seu pecado, alienou-se de Deus, tanto ele próprio como também sua posteridade, e privou a todos tanto da bênção divina quanto de todas as demais coisas. Só começaremos a desfrutar as boas coisas de Deus, por direito, quando Cristo, que é o herdeiro de todas as coisas, nos admitir em sua comunhão. Ele tornou-se o herdeiro para poder fazer-nos ricos por meio de suas riquezas. Aliás, o apóstolo lhe atribui esse título para que pudéssemos saber que sem ele somos destituídos de todas as boas coisas. Se porventura considerarmos o termo 'todo' como pertencente ao gênero masculino, então esta cláusula significará que todos nós devemos estar sujeitos a Cristo, visto que fomos entregues a ele pelo Pai. Prefiro, porém, lê-lo como neutro, significando que somos privados da posse legal do céu e da terra, bem como de todas as criaturas, a menos que tenhamos comunhão com Cristo

A invencível verdade de Deus. – M. Lloyd-Jones


Devemos despojar-nos deste espírito de covardia, deste orgulho disfarçado, deste complexo de inferioridade, desta tendência de pedir desculpas pela Palavra de Deus e Sua bendita Verdade. ... Devemos ter confiança e segurança! Em que? Na Bíblia como a Palavra de Deus. Por que? Porque é a Palavra de Deus, porque é a revelação de Deus; porque não se trata de teorias e idéias humanas a respeito da verdade. ... É o que o Deus Vivo revelou aos homens ... e lhes ordenou que pregassem. (Martinho Lutero) expressa esta verdade nestes termos: «A filosofia ocupa-se daquilo que pode ser conhecido pela razão humana. A teologia ocupa-se daquilo em que 'se crê', daquilo que é apreendido pela fé.»

Esta é a Palavra de Deus, a Verdade de Deus, É proveniente do Céu, e não dos homens e, portanto, é invencível. Devemos aprender a dizer o que (Paulo) disse na Epístola aos Gaiatas, capítulo primeiro. ... «Admirá-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.» «Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem; porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo.»

Aos coríntios e a outros ele diz: «Uma dispensação do evangelho me foi confiada.» Esta era sua posição, e deve ser a nossa. Esta é a Palavra de Deus! É a Revelação! É infalível porque é de Deus! Esta é a primeira arma para a nossa guerra. Ela deve ser proclamada; não é para ser defendida, mas proclamada; para ser anunciada com santa ousadia; para ser «declarada» aos homens. Não precisamos de «diálogos»; precisamos de «declarações».
The Weapons of our Warfare, p. .20,1.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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