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11 de dez. de 2010

Êxodo Decodificado - Documentário


Batalha Espiritual - Hernandes D.Lopes 1/2


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Provérbios 18.10





por Lucas Freire

“O nome do Senhor é Torre Forte;
O justo foge para ela e está seguro” (Provérbios 18.10)

“O nome do Senhor”! Seria difícil começar uma declaração sobre o Refúgio divino de forma mais firme do que esta. Sendo muito mais do que um manual moralista de “faça isto e não faça aquilo”, o livro de Probérbios apresenta diversas coleções de poemas que ensinam sobre o motivo profundo pelo qual se deve “fazer isto e não fazer aquilo”: a inclinação de um coração para o seu Criador da qual procedem as “fontes da vida” (Pv.4:23). E, então, no meio de diversos contrastes entre o caminho do mundo e o caminho do servo de Deus – ou seja, no meio de uma comparação entre as duas inclinações possíveis do coração humano, Salomão inclui este verso.
Temos, aqui:
1. Uma descrição do nome de Deus – uma Torre Forte
2. Como o justo reage ao saber disto – foge para esta Torre
3. A graça que o Senhor concede – segurança
Notemos, em primeiro lugar, que o nome do Senhor denota imponência e força. Com isso eu quero dizer que a descrição que Salomão dá associa o nome de Deus a uma marca de grande poder.
Com efeito, poucas coisas são mais importantes do que conhecer o nome do Senhor. Não é à toa que Ele inclui na Sua Lei a proibição de se tomar esse nome em vão. Nem é por acaso que o nosso Senhor Jesus Cristo inclui a santificação desse nome como a primeira petição de uma oração-modelo. Mas ele o faz após dizer “Pai nosso que estás no céu”. Não é exatamente isso que repete aquilo que Moisés experimentou ao perguntar o nome de Deus diante da sarça, ou arbusto, que queimava sem se consumir? Não foi exatamente esta uma experiência de separação intrínseca entre o Senhor, o Criador; e nós, Suas criaturas? Mais ainda, não é exatamente isso que podemos entender por “Senhor – Torre Forte”?
Ora, de fato, “Senhor” não foi o nome que Deus revelou a Moisés. Pelo contrário, “Senhor” emerge na história do povo de Deus como a primeira reação ao fato de ser Ele uma “Torre Forte”. O nome verdadeiro de Deus é deveras importante para ser falado a toda hora e, por isso mesmo, Ele é aqui chamado de “Senhor”. Diz-se que este nome corresponde a uma “Torre Forte” exatamente porque é esta a reação que temos diante da imponência deste nome. Diante de uma Torre Forte cabe-nos temer e tremer!
O temor relativo à imponência e à santidade de Deus nos leva a olhar para nós mesmos e a perguntar: “quem”, afinal, “habitará no monte do Senhor?” E a resposta nos faz corar de vergonha: “O que vive com integridade e pratica a justiça” (Sl.15:1-2). Oh! Como esta Torre nos faz tremer ao percebermos que tal integridade e justiça é exatamente o oposto daquilo que todos nós somos e seremos por nossos próprios méritos! As acusações contra nós mesmos estão por toda parte. Nada há que possamos fazer diante da pureza e da grandiosidade do Senhor. Portanto, a primeira reação ao nos encontrarmos com essa Torre Forte é uma sensação de diferença profunda entre aquilo que somos e aquilo que Ele é. E, se pararmos por aqui, concluiremos que nada mais nos cabe, a não ser o julgamento inevitável que deve necessariamente descer sobre nós por causa daquilo que somos.
Mas isso é uma parte da história. A outra parte é que “Torre Forte” também pode representar proteção, caso corramos para ela ao invés de correr dela. É aqui que a inversão occore. É aqui que o “justo” aparece com a reação inesperada de “fugir para ela”. Notemos, então, em segundo lugar, que o nome do Senhor é o único refúgio verdadeiro.
Ora, fica claro aqui que quem foge para esse Refúgio é o “justo”. Mas sabemos que ninguém é justo – como se diz: “todos pecaram” e “não há um justo sequer”. Portanto, entre a primeira reação (fuga de Deus) e a segunda (fuga para Deus) algo de maravilhoso acontece, necessariamente. Trata-se da percepção de que fugir para nenhum outro lugar (além do mais para o senso de justiça própria!) resolverá o problema. Trata-se da percepção de que é necessário render-se a essa Torre Forte. Trata-se de nada menos do que a declaração de que o injusto inicial passa a ser um justo - e isso exatamente porque ele percebe ser um injusto e não encontra solução em mais nada, senão no próprio Deus.
Sim, é exatamente isto que acontece: um injusto é tomado por justo não por causa dos próprios méritos, mas porque mudou a inclinação do seu coração. Ao invés de se inclinar contra Deus, agora inclina-se paraDeus. Isso jamais seria possível se não fosse o próprio Deus concedendo o dom da fé salvadora. “Isto não vem de vós, mas é dom de Deus para que ninguém se glorie”. A dívida continua, mas Alguém pagou por ela. Ora, não é verdade que do nome de Jesus Cristo se diz que “é o único nome pelo qual importa que sejamos salvos”?
Assim, quando alguém vê que, diante da imponência e da santidade do nome do Senhor nada mais há para fazer, senão admitir a própria incapacidade e correr, com fé, para essa Torre Forte, é exatamente aí que essa pessoa passa a ser chamada de “justa”. E é exatamente por causa da justiça de outra pessoa, do próprio Deus na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, o Redentor, que o nome do Senhor passa a representar refúgio contra todo o resto. Refúgio contra a condenação da nossa injustiça.
Logo, em terceiro lugar, pode-se dizer que o nome do Senhor é o Socorro do Justo. Sabemos que ninguém é justo, se não for assim declarado pelo Senhor por causa dos méritos de Jesus Cristo. Sabemos também que esse justo corre para a Torre Forte em busca da solução que nada mais tem a capacidade de oferecer. Agora, o que a Palavra de Deus nos declara é que essa solução é obtida exatamente onde o justo a espera obter. É o nome do Senhor que é o socorro do Justo.
Não é o nome de alguma igreja ou denominação.
Nem é o nome da moralidade própria.
Nem mesmo é o nome dessa decisão de ir até o Senhor.
Não, nada disso. A última coisa que podemos entender aqui é que o socorro e a segurança que o justo obtém é fruto de seu esforço próprio. Ele nem seria justo se confiasse nessas coisas! Pelo contrário, o socorro que resulta dessa fuga para o Lugar certo deve ser visto como uma graça da parte do próprio Senhor. Um presente não merecido.

Essa segurança da Torre Forte não está sujeita a circunstâncias. O inicial já foi feito pelo próprio Deus. O condicional já foi executado pelo próprio Senhor Jesus. O permanente é, com certeza, mantido pelo próprio Espírito Santo. Deus fará o justo perseverar até o fim, completanto a obra que começou. Porque, como se diz, “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, que com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” (Is.53:11). Deus ficará satisfeito com a obra de Jesus pelos “muitos” que serão justificados. Jesus não fracassará. Deus há de guardar os Seus até o dia final.
Como está escrito, “nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo nosso Senhor”. Nada mesmo! É por isso, e só por isso – por causa do próprio Deus – que podemos afirmar como o salmista:
“Deus é nosso Refúgio e Fortaleza:
Socorro bem Presente nas tribulações.
Portanto, não temeremos
Ainda que a terra se transtorne
e os montes se abalem no seio dos mares
Ainda que as águas tumultuem e espumejem,
E na sua fúria os montes estremeçam” (Sl 46.1-3).
“Torre Segura para o justo” é o nome do Senhor. Você tem essa segurança? Saiba que é o próprio Deus quem a concede. Saiba que – ainda bem! – você não depende do seu mérito próprio, mas daquilo que Jesus fez na cruz, tomando o pecado sobre Ele. Saiba, por fim, que essa segurança é permanente porque Deus não fracassa naquilo que Ele próprio faz.
O nome do Senhor é Torre Forte. Viver em gratidão, lembrando-se dessa segurança eterna é infinitamente melhor do que viver, em culpa verdadeira, fugindo por confiar si mesmo e perceber que, diante da Torre Forte, o mérito próprio nada pode fazer.

O Conhecimento do Deus que se Auto-Revela: O Ponto de Partida para uma Cosmovisão Cristã - Albert Mohler Jr.



A cosmovisão cristã se estrutura, antes de tudo, no conhecimento revelado de Deus. Não há outro ponto de partida para uma cosmovisão cristã autêntica – e não há nenhum substituto.

Um dos princípios mais importantes do pensamento cristão é o reconhecimento de que não há uma postura de neutralidade intelectual. Nenhum ser humano é capaz de atingir um processo de pensamento que não exige suposições, conjecturas ou componentes intelectuais herdados. Todo pensamento humano exige estruturas pressupostas que definem a realidade e explicam, em primeiro lugar, como é possível sabermos alguma coisa.

O processo de cogitação e atividade intelectual humana tem sido, em si mesmo, o foco de grande interesse intelectual. Na filosofia, o campo de estudo dirigido à possibilidade do conhecimento humano é a epistemologia. Os filósofos antigos se preocuparam com o problema do conhecimento, mas esse problema se torna mais complexo e agudo num mundo de diversidade intelectual. Por conseqüência do iluminismo, o problema da epistemologia se moveu para o próprio centro do pensamento filosófico.

Somos capazes de conhecer a verdade? A verdade, no sentido objetivo, está acessível a nós? Por que diferentes povos, diferentes culturas  e diferentes crenças se apegam a entendimentos tão diversos e fazem afirmações irreconciliáveis da verdade? A verdade existe realmente? Se existe, como podemos conhecê-la?

Quando a era moderna deu lugar à era pós-moderna, o problema do conhecimento se tornou mais complexo. Muitos filósofos pós-modernos rejeitam a possibilidade da verdade objetiva e sugerem que toda a verdade é nada mais do que construção social e aplicação de poder político. Entre alguns, o relativismo é o entendimento predominante quanto à verdade. Entre outros, o reconhecimento do pluralismo intelectual leva à afirmação de que todas as afirmações da verdade estão presas em conjecturas culturais e só podem ser conhecidas com as lentes de perspectiva distorcida.

Em outras palavras, o problema do conhecimento é fundamental quando pensamos sobre a responsabilidade de formar uma cosmovisão cristã e de amar a Deus com a nossa mente. As boas notícias são estas: assim como somos salvos tão-somente por graça, reconhecemos que o ponto de partida para todo pensamento cristão, na graça de Deus, é-nos demonstrado por meio da auto-revelação de Deus.

O Deus que se revela na Bíblia

O ponto de partida para todo pensamento verdadeiramente cristão é a existência do Deus que se revela na Bíblia. O fundamento da cosmovisão cristã é o conhecimento do único Deus vivo e verdadeiro. O fato de que Deus existe separa a cosmovisão cristã de todas as outras – e temos de afirmar, desde o início, que nosso conhecimento de Deus depende totalmente do dom da revelação divina.

O pensamento cristão não é redutível a mero teísmo – a crença na existência de um Deus pessoal. Ao contrário, o pensamento cristão autêntico começa com o conhecimento de que o único Deus verdadeiro é o Deus que se revelou a nós na Bíblia.

Como nos recordou o falecido Carl F. Henry: “A revelação divina é a fonte de toda a verdade, inclusive a verdade do cristianismo; a razão é o instrumento para reconhecê-la; a Escritura é o seu princípio averiguador; a consistência lógica é um teste negativo para a verdade, e a coerência, um teste subordinado. A tarefa da teologia cristã é exibir o conteúdo da revelação bíblica como um todo ordenado”.

Essa mesma afirmação é verdadeira para todo o pensamento cristão. O cristianismo afirma a razão, mas a revelação divina é a fonte de toda a verdade. Fomos dotados da capacidade de conhecer, mas somos primeiramente conhecidos por nosso criador, antes de chegarmos a conhecê-lo por meio de seu dom de auto-revelação.

A total veracidade da Bíblia

Visto que a nossa dependência da Bíblia ficou evidente, precisamos afirmar a importância da inspiração e da veracidade total da Bíblia. Afirmar a inerrância e a infalibilidade da Bíblia não é apenas uma questão de articular um ponto de vista elevado das Escrituras. A afirmação da total veracidade da Bíblia é essencial para que os crentes tenham uma confiança adequada de que podem conhecer o que Deus deseja que conheçamos. Além disso, nossa afirmação da inerrância das Escrituras se baseia não somente na afirmações internas da Escritura, mas também no próprio caráter de Deus. O Deus que nos conheceu e nos amou antes de chegarmos a conhecê-lo é o Deus que nos dá uma revelação de si mesmo totalmente confiável.

No entanto, a ignorância das verdades bíblicas elementares é abundante. Evidentemente, esse é um problema que existe dentro e fora da igreja. Muitos membros de igreja parecem tão ignorantes a respeito do Deus vivo e verdadeiro quanto as demais pessoas. Inúmeros púlpitos estão em silêncio e comprometidos. O “deus vulgar” da crença popular é o único deus conhecido por muitos.

Como Christian Smith e seus colegas pesquisadores documentaram, a fé de muitas pessoas pode ser descrita como “deísmo terapêutico e moralista” – um sistema de crença que provê a imagem de uma deidade agradável e não ameaçadora que não está preocupada com nosso comportamento, mas deseja que sejamos felizes.

A deficiência da cosmovisão cristã na era moderna pode estar diretamente relacionada a uma mudança significativa na doutrina de Deus. O Deus adorado por milhões de pessoas modernas é uma deidade reduzida ao padrão pós-moderno.

O único Deus verdadeiro

O único Deus verdadeiro, o Deus que se revela na Bíblia, é um Deus que define sua própria existência, estabelece seus próprios termos e governa a sua própria criação. A superficialidade de maior parte da “espiritualidade” moderna é um monumento à tentativa humana de roubar de Deus a sua glória. A cosmovisão cristã não pode ser resgatada sem uma profunda redescoberta do conhecimento de Deus.

Inevitavelmente, nosso conceito de Deus determina nossa cosmovisão. A questão da existência ou inexistência de Deus é fundamental, assim como o são as questões do seu caráter e do seu poder. Os teólogos falam sobre os “atributos” de Deus, significando com isso as particularidades da natureza revelada de Deus. Se começamos com o conceito correto de Deus, nossa cosmovisão será apropriadamente harmoniosa. Se nosso conceito de Deus é sub-bíblico, nossa cosmovisão também será sub-bíblica.

Os atributos de Deus revelam seu poder e seu caráter. O Deus da Bíblia é onisciente e onipotente; é também fiel, bondoso, paciente, amável, misericordioso, gracioso, magnífico e justo.

Na base de todo os atributos de Deus descritos nas Escrituras, estão duas grandes verdades que formam os pilares centrais de todo pensamento cristão. O primeira desses pilares é a soberania total, final e perfeita de Deus. A soberania de Deus é o exercício de sua autoridade legítima. Sua onipotência, sua onisciência e sua onipresença são os instrumentos de sua soberania.

O segundo desses grandes pilares é a santidade de Deus. Assim como a soberania é o grande termo que inclui todos os atributos de poder de Deus, a santidade inclui todos os atributos morais de Deus referidos nas Escrituras. Em primeiro nível, a santidade define a Deus como a fonte de tudo que é bom, verdadeiro, belo, amável, justo, reto e misericordioso. Em outras palavras, a santidade estabelece que Deus não é apenas o possuidor desses distintivos morais – ele é, também, a fonte crucial deles. Em última análise, Deus não é meramente definido por esses atributos morais; ele os define pela exibição de seu caráter na Bíblia.

Em outras palavras, dizer que Deus é justo não significa que ele é aprovado quando testado sob a luz de nosso entendimento de justiça. Ao contrário, nós obtemos entendimento adequado de justiça somente por conhecermos o Deus que se revela a si mesmo como justo. Um dos problemas centrais do pensamento moderno é a tentativa dos seres humanos de julgarem a Deus por nossas próprias categorias de perfeição moral. Nossa responsabilidade consiste em colocar nossas categorias em submissão à realidade e à revelação de Deus.

A questão da existência ou inexistência de Deus é fundamental, assim como o são as questões do seu caráter e do seu poder. A cosmovisão cristã se estrutura, antes de tudo, no conhecimento revelado de Deus.  A cosmovisão cristão se estrutura, antes de tudo, no conhecimento revelado de Deus. E isso implica o conhecimento abrangente do Deus que se auto-revela, se auto-define e não aceita rivais. Não há outro ponto de partida para uma cosmovisão cristã autêntica – e não há nenhum substituto.



Traduzido por: Wellington Ferreira


Copyright:
© R. Albert Mohler Jr.
© Editora Fiel 2010


O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Guarde o que Deus te Deu - João Calvino


Guarda o bom depósito que te foi confiado (2Tm 1.15,16). Esta exortação tem um escopo mais amplo do que a última, pois o apóstolo diz a Timóteo que refletisse bem no que Deus lhe havia outorgado, e que empregasse nele o cuidado e diligência que seu excelente valor merece. Quando uma coisa é de pouco valor, geralmente não exigimos que se preste dela uma conta tão estrita como exigimos quando uma coisa é de um valor por demais elevado. Considero a expressão, "que te foi confiado", no sentido tanto da dignidade seu ministério quanto de todos os demais dons concedidos a Timóteo. Alguns restringem seu significado apenas ao seu ministério, mas creio que ele se refere principalmente às suas qualificações para esse ministério, ou seja, todos os dons do Espírito mediante os quais ele se sobressaía. O apóstolo usa o termo 'confiou' também por outra razão - para recordar a Timóteo que um dia teria que prestar conta de seu ministério, pois temos que ministrar fielmente tudo quanto Deus nos confiou.

Esse bom depósito, [tokalon], significa algo de alto ou de extraordinário valor. Erasmo o traduziu bem como "o excelente depósito"; e tenho seguido sua versão. Mas, como o mesmo deve ser guardado? Devemos nos precaver para que, por nossa indolência, não se perca nem nos seja tirado o que Deus nos confiou, em razão de nossa ingratidão ou de nosso mal uso. Há muitos que rejeitam a graça divina, e muitos outros que, depois de recebê-la, se privam dela. Visto, porém, que o poder de guardá-la não se encontra em nós, o apóstolo acrescenta: pelo Espírito Santo, como se quisesse dizer: "Não te peço mais do que podes dar, porque o Espírito Santo suprirá a lacuna que porventura em ti exista." Daqui se depreende que não devemos julgar a capacidade humana pelos mandamentos divinos, pois assim como ele ordena através de formas verbais, também escreve suas palavras em nossos corações; e, ao injetar-nos vigor, ele cuida para que sua ordem não caia no olvido. Quanto à frase, pelo Espírito Santo que habita em nós, significa que ele está presente para prestar aos crentes constante socorro, contanto que não rejeitem o que lhes é oferecido.

Deves saber que. E possível que as apostasias mencionadas pelo apóstolo tenham desestruturado muitas mentes e dado origem a infindáveis suspeitas, posto que, geralmente, vemos tudo com o pior pessimismo possível. Paulo enfrenta escândalos desse gênero com heróica coragem, visando a que todas as pessoas piedosas aprendessem a abominar a traição dos que abandonaram o servo de Cristo, numa ocasião em que ele sozinho, pondo em risco sua vida, sustentava a causa comum; e para que não titubeassem ao saber que Paulo não ficara destituído da assistência divina. Ele exibe o nome de dois dos desertores - provavelmente os mais conhecidos - a fim de pôr um ponto final a esses ataques caluniosos. Pois geralmente sucede que os desertores da batalha cristã buscam justificativas para sua própria conduta infeliz, inventando todo tipo de acusações que possam assacar contra os fiéis e honestos ministros do evangelho.

Figelo e Hermógenes, sabendo que sua covardia era com razão considerada pelos crentes uma infâmia, e que ainda eram condenados como culpados de vil traição, não hesitaram em descarregar contra Paulo suas falsas acusações e cinicamente macular sua inocência. E assim Paulo, a fim de desmascarar sua falsidade, os seleciona para a menção que merecem.
Também em nossos dias há muitos que, ou porque não foram admitidos ao ministério aqui em Genebra, ou porque foram destituídos de seu ofício em virtude de sua perversidade, ou porque não nos comprometemos a sustentá-los em sua ociosidade, ou por terem praticado roubo ou fornicação, se vêem forçados a fugir, percorrendo imediatamente a França e vagando ao leu na tentativa de estabelecer sua própria inocência, dirigindo contra todos nós o máximo de acusações que podem. E alguns irmãos são bastante insensatos para acusar-nos de crueldade, assim que algum de nós pinta tais homens em suas verdadeiras cores. Seria preferível que todos esses homens tivessem suas frontes marcadas para que pudessem ser reconhecidos à primeira vista.

Só os Humildes Podem ter Certeza - Martyn Lloyd-Jones


O que, pois, pode assegurar-nos de que a nossa certeza é verdadeira? Eis aqui as características de uma certeza genuína: primeira, final e perene - humildade. Os cristãos que possuem a verdadeira certeza não dizem que esta é uma vida boa e divertida, nem que estão desfrutando muito dela. Não, e não! Existe sempre um espírito de humildade nos filhos de Deus, visto que sabem o que são e que tudo devem a Ele. Se sua certeza não os torna humildes, então rogo a vocês que examinem novamente as bases. Voltem às Escrituras. A verdadeira certeza sempre produz humildade. Ela tem também um efeito prático sobre o caráter e o viver. Ela conduz ao gênero de vida retratado na Primeira Epístola de João.

Outra excelente prova é esta: se vocês se descobrem fazendo um autoexame, esse é um sinal de uma certeza genuína. As pessoas que cultivam uma falsa certeza não gostam de autoexame; obviamente que não, porquanto ele as fará infelizes, ele irá estremecê-las, e não querem isso. Mas as pessoas que possuem a genuína certeza se preocupam tanto em ser absolutamente corretas, que se põem a examinar-se. Paulo diz: "Antes subjugo o meu corpo... para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado" (1 Cor. 9:27). Ele se autoexaminava constantemente, e em 2 Coríntios 13:5 ele exorta os coríntios: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos". E o cristão é feliz em proceder assim. Em 1 Pedro, capítulo 4, somos informados:"Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus... E se o justo dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador?" (vv. 17,18).

Ora, os verdadeiros cristãos andam em reverência e piedoso temor. Não existe neles jovialidade carnal; são pessoas humildes que andam na luz dessas verdades. E, acima de tudo, aqueles que possuem verdadeira certeza estão sempre se esforçando para uma conformidade mais estreita com Cristo. "Para conhecê-lo", diz Paulo, "e o poder da sua ressurreição e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me a ele na sua morte... não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus" (Fil. 3:10,13,14). E o cristão está sempre fazendo assim. As pessoas que possuem a verdadeira certeza têm sempre um crescente desejo de ser mais e mais semelhantes a Ele. Sim, diz João, "E todo o que nele tem esta esperança, purifica-- se a si mesmo, assim como ele é puro" (1 João 3:3).

Finalmente, ouçam a Whitefield descrever como sua extraordinária certeza, esse testemunho direto do Espírito, lhe foi concedido. Ele estivera buscando esta certeza por longo tempo, e então caiu enfermo. Escreve:

Este ataque de enfermidade continuou por sete semanas, e ela me foi uma gloriosa visitação, pois o bendito Espírito esteve todo esse tempo purificando minha alma. Todos os pecados grosseiros e notórios, e até mesmo minha pecaminosidade mais profunda, estavam agora postos diante de mim nitidamente, dos quais fiz algumas anotações imediatamente, e os confessei diante de Deus de manhã e à noite. Ainda que enfraquecido, às vezes gastava duas horas em meu recolhimento crepuscular, e orava sobre meu Testamento grego e sobre as mais excelentes contemplações do bispo Hall, a todo momento que minha saúde permitia. Perto do fim de sete semanas, e após ter gemido sob uma inexprimível pressão, tanto do corpo quanto da mente, por mais de um ano, aprouve a Deus libertar-me da seguinte maneira. Certo dia, percebendo uma incomum secura e uma desagradável viscosidade em minha boca, e usando coisas para amenizar minha sede, porém em vão, veio-me à mente que, quando Jesus Cristo clamou: "Tenho sede", Seus sofrimentos chegavam ao fim. Nisso eu me senti debilitado no leito, clamando: "Tenho sede, tenho sede". Logo após isso, descobri que minha saúde havia voltado, que me libertara do peso que tão fortemente me oprimia. De manhã, o espírito de lamentação foi retirado de mim, e eu sabia o que significava realmente regozijar-me em Deus meu Salvador, e por algum tempo não podia deixar de cantar salmos onde quer que eu estivesse. Minha alegria, porém, gradualmente se tornava mais sólida, e, bendito seja Deus, tem permanecido e aumentado em minha alma, salvo uns poucos intervalos casuais desde então.

Viciados em mediocridade


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“O contato com a mediocridade gera mais mediocridade. Os medíocres têm medo da literatura, dos clássicos e da leitura. Têm medo do esforço, do trabalho - e da história. Acham que a escola serve para paparicar a banalidade que os miúdos levam da rua e da televisão. Eles são um perigo que anda à solta, espalhando mais mediocridade, impunemente.”(Francisco Viegas, Jornal de Notícias.) 

O mal do século, segundo Richard Foster, não é o câncer, não é a AIDS, nem a Gripe H1N1, nem ainda a violência ou a corrupção, mas é a superficialidade. Um produto natural de uma época como esta é a mediocridade. Tanto a superficialidade como a mediocridade (irmãs gêmeas), não existem no vácuo, mas se expressam em pessoas. Todos nós temos, em algum momento da nossa vida, oportunidade (vergonhosa!) de expressar um “pouquinho” de mediocridade, mas tem pessoas que são absolutamente viciadas!
Esse vício, como produto do meio (e também como fomentador do meio) é assustador porque, entre outras coisas, ele é causador de outros vícios. Além disso, ele também cresce e se espalha como uma grande epidemia! Não há esfera da sociedade que não sofra de algum modo com esse mal. Mas não há lugar pior para esse vício maldito mostrar as suas garras do que na Igreja!
Os viciados em mediocridade na Igreja são amantes de si mesmo, amantes da teologia da prosperidade, caçadores dos caminhos fáceis, dos atalhos; fascinados pelos milagres, vivem enfiados nas “milagrolandias” da vida. As “milagrolandias” são igrejas sem compromisso com a Verdade, espalhafatosamente dirigidas por verdadeiros traficantes de “promessinhas”, que misturam linguajar e versos bíblicos em seus discursos entorpecentes, causando dependência mortal, e tirando daí o seu sustento!
Quanto aos viciados, a pregação bíblica lhes causa crise de abstinência (do besteirol); a leitura, sobretudo da Bíblia, é para eles um martírio; a reflexão teológica, um pesadelo. Quando estão em suas “viagens” têm sensação de plenitude, e quando afinal espalmam as mãos para cima e dizem “amém”, voltam para casa com o ar de dever cumprido: “domingo tem mais!”-... Pobres viciados!
Os medíocres estão no poder

Nada mais natural para uma era de superficialidade intensa. Pois, se a mediocridade se espalha com essa velocidade alucinante é porque tem uma liderança medíocre por trás. Como disse A.W.Tozer, todo povo é, ou virá a ser, aquilo que seus líderes são.
Logo, os viciados têm uma boa fonte de abastecimento. Como esses líderes são megalomaníacos, e os viciados em geral são fascinados pela “grandeza e o poder”, temos um sistema desgraçadamente auto-sustentável. Os líderes fingem se importar com as mazelas dos pobres seguidores. Alimentam as ilusões com milagres forjados, com palestras motivacionais (eu não ousaria chamá-las de pregação), mega-construções, mega-eventos, entretenimento à vontade, repletos de celebridades “gospel”, que servem como exemplos de vitória. E as massas pensam que um dia também vão andar de helicóptero, viajar pelo mundo, alcançar status social... Pobres viciados iludidos!
Alegram-se em fazer parte, mas na realidade não fazem. As decisões dos líderes medíocres são sempre unilaterais, privilegiando a superficialidade e desprezando quem de fato pode contribuir. Assim, ao longo do caminho, vão perdendo pessoas valorosas. Mas, porque se importar? Nunca faltarão bajuladores!

A Bíblia é tediosa nesse esquema, existe uma imitação bisonha de ensino e uma pseudo-preocupação com o conhecimento. Porém, é só olhar mais de perto para se perceber que tudo não passa de encenação. Não se incentiva os jovens a crescer no conhecimento, até porque os jovens logo questionarão. Melhor mantê-los ocupados com a “arte”. As crianças são tratadas como parte do espetáculo, o que de certa forma já as deixa bem encaminhadas no esquema. São engraçadinhas e risonhas, e dar uma encenada atenção a elas aumentará a popularidade e solidificará a perpetuação no poder. Se você acha que esse "maquiavelismo" é exagero, dê uma boa olhada à sua volta!
“Ainda há esperança”
Estes são alguns aspectos de uma realidade deprimente e desanimadora na Igreja Brasileira, mas continuamos crendo no poder transformador e restaurador do Evangelho. E é isso que nos dá esperança. Esperança não de que esse cenário vai mudar como um todo, mas de que a Igreja de Cristo é viva, e que o Senhor da Igreja dando a ela disposição para ser “coluna e esteio da verdade”, trará libertação a muitos!

Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

(depois de escrever esse texto encontrei na internet um livro com o mesmo título, de Frank Schaeffer (filho de Francis Schaeffer). Claro que ainda não conheço o teor do livro, mas sem grande pretensão, imagino que falamos da mesma realidade talvez de pontos de vista diferentes)

Autor: Francisco Jr.
Fonte: [ Adoração e Pregação ]

Vergonha - John Piper


Embora a vergonha tenha estado na moda como diagnóstico predominante da disfunção emocional, suas raízes estão no fundo da condição humana, e o sofrimento que ela pode gerar é real. Se quisermos viver o tipo de vida livre e radicalmente amorosa e santa a que Cristo nos chama, precisamos compreender o lugar da vergonha e como combater seus efeitos aleijadores. Começamos por uma definição: A vergonha é uma emoção dolorosa causada pela consciência da culpa ou das deficiências ou da impropriédade.1 O sofrimento é causado não só por nossos fracassos, mas pela consciência de que os outros os vêem. Deixe-me ilustrar cada uma dessas causas.
Três causas da vergonha
Em primeiro lugar, considere a culpa uma das causas. Suponha que você agiu contra sua consciência e sonegou informações na declaração do imposto derenda. Durante alguns anos você não sente nada porque isso desapareceu da sua mente, e não foi pego. Então você é chamado pela Receita Federal para daresclarecimentos, e se torna de conhecimento público que você mentiu e roubou. Sua culpa se torna conhecida da igreja e dos funcionários e amigos. Agora à luz da censura pública você sente dor e vergonha.
Ou considere suas deficiências uma das causas. Nas Olimpíadas, suponha que você vem de um país em que você é ótimo na corrida de três mil metros, em comparação com seus compatriotas. Então você compete diante de milhares de pessoas, e a competição é tão difícil que na hora da última volta você está uma volta inteira atrás de todos os outros corredores, e precisa continuar corren­do sozinho diante dos olhos e das câmaras de todo o mundo. Aqui não há culpa. Você não fez nada errado. Mas, dependendo da sua atitude mental, a humilhação e a vergonha podem ser intensas.
Ou considere a impropriedade uma das causas. Você foi convidada para uma festa e descobre quando chega lá que se vestiu de forma totalmente inadequada. Novamente, não há mal ou culpa nisso. Só um fiasco social, uma impropriedade que faz você se sentir uma tola e toda sem jeito. Isso também é um tipo de vergonha.
Uma das coisas que saltam aos olhos nessa definição de vergonha é a existência de um tipo de vergonha justificado e o outro não. Há algumas situações em quea vergonha é exatamente o que devemos sentir. E há outras situações em que não devemos senti-la. A maioria das pessoas acha que o mentiroso e sonegadordeve se sentir envergonhado, E a maioria das pessoas provavelmente acha que o corre­dor que deu o seu melhor não deve se sentir envergonhado. O desapontamento seria saudável, mas não a vergonha.
Dois tipos de vergonha
Deixe-me ilustrar com base na Bíblia esses dois tipos de vergonha. A Bíblia deixa muito claro que há um tipo de vergonha que devemos sentir e um tipo de
vergonha que não devemos sentir. Vou chamar esta de "vergonha inapropriada' e aquela de "vergonha apropriada5. Como em tudo o mais que realmente im­porta, a questão central é como Deus se encaixa na experiência da vergonha.
Vergonha inapropriada
vergonha inapropriada (o tipo que não devemos sentir) é a vergonha sen­tida quando não há uma boa razão para senti-la. Biblicamente isso significa que a coisa de que você tem vergonha não desonra a Deus; ou que ela desonra a Deus, mas você não teve parte nela. Em outras palavras, a vergonha inapropria­da é a vergonha de algo bom — algo que não desonra a Deus. Ou é a vergonha por algo mau, mas em que você não teve parte pecaminosa. Esse é o tipo de vergonha que não devemos sentir.
Vergonha apropriada
vergonha apropriada (o tipo que devemos sentir)é a vergonha sentida quando há boas razões para senti-la. Biblicamente isso significa que nos senti­mos envergonhados de algo porque nosso envolvimento nisso foi desonroso para Deus, Devemos sentir vergonha quando temos parte em algo que desonra a Deus por nossas atitudes ou ações.
Quero me esforçar para ajudar você a ver como Deus é importante nessa distinção entre a vergonha inapropriada e a apropriada. O que faz toda a diferençaé se tivemos parte em algo que honrou a Deus ou o desonrou. Se quisermos combater a vergonha na raiz, precisaremos saber como ela se relaciona com Deus.Isso porque tanto a vergonha inapropriada quanto a apropriada podem nos aleijar se não sabemos como lidar com elas na raiz.
A consideração de textos bíblicos que ilustram a vergonha inapropriada e outros que ilustram a vergonha apropriada vai nos ajudar na luta. Precisamosver que estas são, de fato, categorias bíblicas. Nestes dias, quando a psicologia tem influência tremenda sobre a maneira em que usamos as palavras, precisamos ter certeza de que podemos analisar toda a linguagem sobre nossas emoções com formas bíblicas de pensar e falar. Se você aprendeu o uso da palavra "vergonha" da psicologia contemporânea, perceba que não a estou usando da mesma forma (v. nota 1). Você talvez ache que a Bíblia usa esse conceito de vergonha de maneira diferente da usada popularmente hoje. Tão logo você enxergue claramente os termos bíblicos, estará em condições de analisar a forma em que as pessoas con­temporâneas falam sobre vergonha.
Exemplos bíblicos de vergonha inapropriada
Paulo diz a Timóteo que se ele sente vergonha por testemunhar do evangelho, está sentindo uma vergonha inapropriada. "Portanto, não se envergonhe de teste­munhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus" (2Timóteo 1.8). Não devemos sentir vergonha do evangelho. Cristo é honrado quando falamos bem dele, E ele é desonrado pelo silêncio medroso. Portanto, não é algo vergonhoso testemunhar: vergonhoso é não testemunhar.
O mesmo versículo diz que se sentimos vergonha porque um amigo está na prisão por causa de Jesus, então nossa vergonha é inapropriada. O mundo talvezveja o encarceramento por Cristo como sinal de fraqueza ou derrota. Mas os cristãos sabem a verdade. Deus é honrado pela coragem dos servos que vão àprisão por causa do nome dele, se tiverem agido de forma correta e amável. Não devemos sentir vergonha de sermos identificados com algo que honra a Deus dessa forma, não importa quanto escárnio o mundo expresse contra nós.
Em um dito muito conhecido de Jesus, aprendemos que a vergonha é ina­propriada quando a sentimos em relação a quem Jesus é ou ao que diz: "Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Marcos 8.38). Por exemplo, se Jesus diz: "Amem seus inimigos", e outros riem disso e o consideram irrealista, não devemos nos sentir envergonha­dos. Se Jesus diz: "Não pratiquem imoralidade", e pessoas promíscuas taxam essa ordem algo fora de época, não devemos nos envergonhar em tomar partido de Jesus. Isso seria vergonha inapropriada por que as palavras dele são verdadeiras ehonram a Deus, não importa quão tolas o mundo queira fazê-las parecer.
O sofrimento, a rejeição e o escárnio por ser cristão não são ocasiões de ver­gonha, mas de glorificar a Deus. "Contudo, se sofre como cristão, não se enver­gonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome" (1 Pedro 4.16). Em outras palavras, na Bíblia o critério para a vergonha inapropriada e a apropriada não équão tolo ou mau você parece aos homens, mas se você dá ou não honra a Deus.
De quem é a honra que está em jogo?
É extremamente importante captar isso, porque muito do que nos faz sen­tir vergonha não é desonrar a Deus por nossas ações, mas deixar de dar a aparên­cia que outras pessoas admiram. Grande parte da nossa vergonha não está centrada em Deus, mas no eu. Enquanto não tivermos bom domínio sobre isso, não seremos capazes de combater o problema da vergonha na raiz.
Grande parte da vergonha cristã advém do que o homem sente e não do que Deus pensa. Mas se percebêssemos que a avaliação divina é infinitamentemais significativa que a de qualquer outra pessoa, não nos envergonharíamos de coisas tão maravilhosas que são até chamadas o poder de Deus: "Não me enver­gonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego" (Romanos 1.16). Esse versículo nos dá mais uma razão pela qual envergonhar-se do evangelho seria inapropriado. O evangelho é o poder de Deus para a salvação. O evangelho exalta a Deus e humilha o homem. Ao mundo o evangelho não tem aparência alguma de poder. Parece fraqueza — pedir a pessoas que sejam como crianças e dizer-lhes que dependam de Jesus, em vez de se firmarem sobre os próprios pés. Mas para os que crêem, ele é o poder de Deus para dar aos pecadores a glória eterna.
Uma das razões pelas quais somos tentados a sentir vergonha até mesmo do poder de Jesus é que ele mostra seu poder de maneiras que o mundo não reconhe­ce poderosas. Jesus disse a Paulo em 2Coríntios 12.9: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza", Paulo respondeu: "Por­tanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte" (2Coríntios 12.9,10). As fraquezas comuns e os insultos são motivos de vergonha. Mas para Paulo eles são motivos de exultação. Ele pensa que a vergonha das suas fraquezas e a vergonha por causa das per­seguições seriam inapropriadas. Por quê? Porque o poder de Cristo é aperfeiçoa­do na fraqueza de Paulo.
Concluo com base nisso — e de todos esses textos bíblicos — que o critério bíblico para a vergonha inapropriada está radicalmente centrado em Deus. O critério bíblico diz: Não sinta vergonha por algo que honra a Deus, não importa quão tolo ou fraco pareça aos olhos dos incrédulos. 

CAP 43 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE GÊNESIS 36 e 37


INTRODUÇÃO
Gênesis é o livro dos inícios. Nele encontramos dez relatos de gerações:
1. O Universo - Gênesis 2:4.
2. Adão - Gênesis 5:1.
3. Noé - Gênesis 6:9.
4. Os filhos de Noé - Gênesis 10:1.
5. Sem - Gênesis 11:10.
6. Terá - Gênesis 11:27.
7. Ismael - Gênesis 25:12.
8. Isaque - Gênesis 25:19.
9. Esaú - Gênesis 36:1.
10. Jacó - Gênesis 37:2.

GÊNESIS 36

As gerações de Esaú passaram de forma quase abruptamente. No entanto, temos os nomes de suas esposas e descendentes, e também o relato deles se unindo com os Horeus. Eles ficaram conhecidos como os Edomitas.
Do ponto de vista mundano, os descendentes de Esaú foram muito prósperos [Gênesis 27:39-40]. Enquanto Israel era apenas um pequeno clã, os Edomitas desfrutaram do poder político e realeza. É bom notarmos esta característica: Riqueza material e poder não são uma marca garantida do poder divino. A nação de Deus se desenvolveu lentamente e cercada de aflições, mas ainda assim os propósitos de Deus foram realizados de acordo com os Seus planos. Quantas vezes o "verdadeiro Israel" é tentado a invejar os "Edomitas" deste mundo [Salmo 37:1-7; 34-40].

GÊNESIS 37

Aqui tem início a história de José. Ela é sem dúvida a história favorita de muitas pessoas. Nela encontramos maravilhosas ilustrações da providência especial de Deus para com Seu Povo [Romanos 8:28]. Temos aqui a garantia de que a má intenção do homem não pode impedir o gracioso poder de Deus para com Seu povo.
I. EM CANAÃ - VERSÍCULO 1.
Os patriarcas viveram como estrangeiros na terra que Deus havia prometido a eles. Israel só iria tomar posse desta herança centenas de anos mais tarde.
II. JOSÉ - VERSÍCULO 2.
Aqui encontramos José, cujo nascimento é recordado em Gênesis 30. Notamos o seu bom caráter mesmo na adolescência. E isto é ainda mais marcante quando comparado com a fraqueza de caráter de seus irmãos mais velhos. José não era do tipo que seguia a multidão. Quando lemos a respeito dele contando a Jacó as más obras de seus irmãos, é para que o seu bom caráter seja ressaltado.
Podemos notar, que a maioria dos pais das doze tribos tinha uma conduta questionável. Certamente que a poligamia, aliada ao ciúme e a maldade, foram os responsáveis por boa parte disso. Devemos aprender que a graça não pode percorrer por linhagens de família. Embora Deus tenha executado Seus propósitos através de Israel, como uma nação escolhida, a maioria deles nunca conheceram pessoalmente a Deus. Nem todos os descendentes de Abraão foram como José, e por isso, nem todos eram filhos espirituais [João 8:39, Gálatas 3:29].
III. A TÚNICA DE VÁRIAS CORES - VERSÍCULOS 3-4.
José era o preferido de seu pai. Jacó fez para ele uma túnica especial que revelava a sua posição de preeminência [II Samuel 13:18].
Podemos nos perguntar se Jacó agiu corretamente em tudo isto. Ele certamente deve ter se lembrado dos problemas que o favoritismo tinha causado no lar dos seus pais. Isto o havia separado de sua mãe, assim como o separaria de José. É mais fácil emular a fraqueza dos pais do que seguir o exemplo de seus pontos fortes. Note, entretanto, que até mesmo a tolice do homem pode ser usada para que a soberana vontade de Deus seja executada. A raiva dos irmãos de José, como a de Esaú, somente favoreceu o plano de Deus [Salmo 76:10].
IV. O SONHADOR - VERSÍCULOS 5-11.
Para piorar o ciúme dos seus irmãos, José teve dois sonhos que mostravam a sua exaltação futura. Muitos acham que José errou ao contar estes sonhos aos seus irmãos, pois só criou mais ciúmes. Eu não posso concordar com isso. José parece ter entendido que estes sonhos eram proféticos e que vieram por impulso divino. Como nas profecias, eles precisavam ser contados para que, nos eventos futuros, fosse reconhecido que a Palavra de Deus estava sendo cumprida. Os sonhos foram literalmente cumpridos quando José foi feito governador no Egito. Não há dúvidas que todos os envolvidos lembraram destes sonhos, e sabiam que Deus havia preservado Sua Palavra.
V. JOSÉ PROCURA SEUS IRMÃOS - VERSÍCULOS 12-17.
Siquém ficava cerca de 80 km de onde José estava, e Dotã a 40 km de Siquém, seguindo pela rota comercial.
VI. UM PLANO PERVERSO - VERSÍCULOS 18-28.
É chocante o fato daqueles homens considerarem o assassinato do próprio irmão. Dificilmente acreditaríamos nisto se não tivéssemos visto anteriormente o caráter deles [Gênesis 34]. Não podemos deixar de notar que eles estavam lutando contra a profética Palavra de Deus [ver. 19-20].
Novamente, não podemos deixar de ver a providência maravilhosa de Deus. Embora a vida do homem possa parecer um grande emaranhado, e cheia de embaraço, Deus está tecendo o tapete dos Seus planos. José, seus irmãos e os ismaelitas sabiam muito pouco a respeito do que Deus estava fazendo.
VII. SOFRIMENTO - VERSÍCULOS 29-35.
Aqui ficamos sabendo que Rúben tinha planejado resgatar José. Será que ele estava tentando cair nas graças de seu pai novamente? Nós não sabemos. Mas, ele aparentemente estava sendo sincero no seu sofrimento.
A reação de Jacó ao ver a túnica ensangüentada, deve ter feito com que até os empedernidos irmãos de José se sentissem miseráveis. A vida de Jacó estava centralizada em José. Eles devem ter sentido que causariam também a morte do pai deles. Mais tarde veremos que a consciência deles realmente os atormentava [Gênesis 42:21].
VIII. JOSÉ NO EGITO - VERSÍCULO 36.
Como gostaríamos saber o que se passava na mente de José. Sabemos que ele não deixou de confiar em Deus. Talvez ele tenha se lembrado que Deus tece a Sua vontade mesmo em uma vida embaraçada.

Autor: Pastor Ron Crisp 
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001 
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001 
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002 
Fonte: www.palavraprudente.com.br 


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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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