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14 de nov. de 2010

Uma Morte para o Ego, Renda-se a Ele - Paul Washer 1/2


Lutero - Os Bordéis e o Falso Evangelho


Plena Satisfação em Deus - 5 e 6




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[DEVOCIONAL] John Piper - O que É um Cristão?

John Piper - Uma Vida Voltada para Deus
O que É um Cristão?

por John Piper

O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: “É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida”.

Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa “ser constrangido” pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.

Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: “Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram”. Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeiramente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.

O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados (“constrangidos”) pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.

Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.

Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: “Quando Ele morreu, eu morri”. É um julgamento profundo. “Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo.” Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.

Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: “Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. É também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive”.

Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.



Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

A luta de Deus na salvação de um homem

 

Referência: Daniel 4.1-37

INTRODUÇÃO
1. A graça de Deus é soberana. O chamado de Deus é irresistível. Este texto nos mostra a luta de Deus na salvação de Nabucodonosor. Deus move os céus e a terra para levar este soberbo rei à conversão.
2. O livro de Daniel não apenas nos mostra a soberania de Deus na história, revelando que o seu Reino domina sobre tudo e todos, mas Deus também é soberano na salvação de cada pessoa.
3. Vejamos algumas lições:

I. AS INICIATIVAS DE DEUS PARA ALCANÇAR UM HOMEM
1. Colocou pessoas crentes em sua companhia (Capítulo 1) – No palácio de Nabucodonosor estavam Daniel e seus três amigos. Eles eram jovens crentes, fiéis e cheios da graça de Deus. Mas o convívio com pessoas crentes, por si só, não converte ninguém, ainda que sejam crentes excepcionais como aqueles quatro jovens (Dn 1:21).
2. Mostrou para ele que só o Reino de Cristo é eterno (Capítulo 2) –Nabucodonosor permanece ainda pagão. Está atribulado por causa do seu sonho. Está furioso com os sábios que não conseguem decifrar o seu sonho. Mandou matá-los. Só um homem sem Deus pode agir assim. Daniel falou-lhe acerca do Reino de Deus que viria e que jamais seria destruído. Nabucodonosor foi levado a contemplar a ruína de sua religião e a confessar que Deus é o Deus dos deuses (Dn 2:47). Ele ficou impressionado, reconheceu que Deus existe, chegou a reconhecer que o Senhor é o maior de todos os deuses. Mas ele não se converteu. Logo no capítulo 3 esquece de sua confissão.
3. Mostrou para ele que só Deus liberta (Capítulo 3) – Agora Nabucodonosor fez uma hedionda estátua, representando ele mesmo, e ordenou para que todos a adorassem. Perdeu sua convicção anterior que Deus é o Deus dos deuses. Agiu em direta contradição às verdades que recentemente confessara. As palavras de sua boca não alcançaram o seu coração. HOJE ISTO SE REPETE – Muita gente fica impressionada. A verdade as cativa e entusiasma. Ficam inquietas com o que ouvem. Mas não dão lugar ao Evangelho. Era esta a condição de Nabucodonosor no capítulo 3. Sua fúria de homem não convertido levou-o a jogar os três jovens na fornalha acesa. Ele teve o testemunho de fidelidade desses jovens. Ele teve a visão do Filho de Deus pré-encarnado andando na fornalha. Ele mais uma vez confessa que não há Deus que liberta como o Deus daqueles jovens. MAS DEUS É O DEUS DE MESAQUE, SADRAQUE E ABEDE NEGO E NÃO O SEU DEUS PESSOAL. Hoje, talve, Deus é o Deus da sua esposa, de seus pais, mas não é o seu Deus pessoal. Você sabe que Deus livra, salva, liberta, mas você ainda não está comprometido com ele. 
4. Mostrou para ele que só o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens (Capítulo 4) – Os versos 17, 25, 32 revelam a última ação de Deus para quebrar as resistências de Nabucodonosor. Deus levou esse homem à loucura para converter o seu coração.

II. A REVELAÇÃO DE DEUS PARA ALCANÇAR UM HOMEM
1. O sonho perturbador – v. 10-18
• Uma árvore no meio da terra, cuja altura chegava ao céu e era vista até aos confins da terra. Havia nela sustento para todos e todos os seres viventes se mantinham dela. Um santo que descia do céu deu ordens para derribar a árvore e afugentar todos os animais. Mas a cepa com as raízes deviam ser deixada para ser molhada pelo orvalho do céu até que passasse sobre ela sete tempos.
• O sonho do rei tem uma aplicação pessoal clara, daí o seu temor. A mensagem central do sonho não era enigmática (v. 17).

2. A interpretação corajosa – v. 19-27
• A árvore frondosa, que cresceu, tornou-se notória, grande, poderosa, explêndida era o próprio rei (v. 22). 
• A ordem para cortar a árvore vem do céu, como um decreto do Deus Altíssimo. O significado é que o rei será expulso de entre os homens para morar com os animais do campo como um bicho até que reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens (v. 25).
• Depois que o rei passar pela humilhação e quebrantamento, Deus mesmo vai restaurá-lo.

3. O cumprimento fiel – v. 28-33
• Tudo o que Daniel falou para o rei aconteceu literalmente. Nabucodonosor em vez de se humilhar, não atendeu a mais este alerta de Deus e por isso foi arrancado do trono, expulso de entre os homens para viver como um animal do campo.

III. A SOBERANIA DE DEUS PARA SALVAR UM HOMEM
1. A paciência generosa de Deus – v. 29
• Deus não derrama o seu juízo antes de chamar ao arrependimento. Deus deu doze meses para Nabucodonosor se arrepender. Deus também tem lhe falado. Ele não quer que você pereça. Ele tem lhe dado muitas oportunidades. Noé pregou durante 120 anos. Sodoma tive o testemunho de Ló. Jerusalém antes de ser levada cativa ouviu o brado dos profetas que a convocou ao arrependimento. Hoje, Deus está lhe dando mais uma chance. Cada dia é um dia de graça. É mais uma chance que Deus lhe dá.

2. A dureza do homem que rejeita ouvir a voz de Deus – v. 4,29
a) Feliz e calmo passeando no palácio a despeito do solene aviso de Deus (v. 29) – Ah! Se você pudesse perceber o perigo que se encontra a sua alma, você cairia com o rosto em terra. Você gritaria por socorro. O inferno está com a boca aberta. Há um abismo debaixo dos seus pés. Os demônios querem levá-lo à perdição. O tempo é de emergência e não de folguedo.
b) Ele exalta-se em vez de dar glória a Deus (v. 30) – “Eu edifiquei”, “com o meu grande poder”, “para a glória da minha majestade”. Ele era a causa, o meio e a finalidade de tudo que acontecia no seu reino. Tudo girava em torno da realeza imperial. A soberba precede a ruína. A auto-exaltação torna o homem cego e tolo e endurecido.
c) A prosperidade não é garantia contra a adversidade – A Babilônia era a cidade mais rica e poderosa do mundo. Ela tinha 96 Km de muros com 25 metros de largura, 25 portões de cobre. Uma imagem de Marduque no grande templo com 22.500 kg de ouro. Nabucodonosor era rei de reis, um grande conquistador e construtor. A cidade estava cheia de prédios, palácios e templos. Lá estava os JARDINS SUSPENSOS, uma das sete maravilhas do mundo antigo, construído para a sua esposa, uma princesa da Média, que sentia falta das montanhas de sua terra natal. Ele era um homem que tinha poder, riqueza e fama. Seu reino era glorioso e extenso. Mas as nações são para Deus como um pingo, como um pó, como um vácuo, como nada. O rei cairia, Babilônia cairia. Só o Reino de Deus é eterno.

3. A humilhação do homem impenitente – v. 31-33
a) Vem do céu (v. 31) – Quando o homem não escuta a voz da graça, ouve a trombeta do juízo. Deus abriu para o rei a porta da esperança e do arrependimento. Ele não entrou, então Deus o empurrou para o corredor do juízo. Deus o humilhou. O poder e a prosperidade sem o temor de Deus pode intoxicar a alma (Dt 18:11-18). O orgulho é algo abominável para Deus. Deus resiste ao soberbo. O processo de quebrantamento do homem vem do céu.
b) É repentina (v. 31,33) – A paciência de Deus tem limite. O cálice da ira de Deus se enche. Chega um ponto que Deus diz: Basta! “Falava ele ainda…”. 
c) É terrível (v. 32,33) – O rei ficou louco. Deus o fez descer ao fundo do poço. Deus tirou o seu entendimento. Deu-lhe um coração de animal. Seu cabelo cresceu como penas de águia. Suas unhas cresceram como as das aves. Vivia como animal no campo, comendo capim, pastando no meio dos bois. Sua doença era chamada de Insânia Zoantrópica ou Licantropia ou Boantropia – considerar-se um animal, agir como um animal. Deus colocou o homem mais poderoso do mundo no meio dos bois. Deus golpeou seu orgulho para levá-lo à conversão. Ele passou a comer capim, a rolar no chão com os cascos crescidos. O todo poderoso Nabucodonosor virou bicho. Foi pastar. 
d) É irremediável (v. 32,33) – Ninguém pôde ajudá-lo, mesmo ele sendo o homem mais rico e mais poderoso da terra.
e) É proposital (v. 27) – 1) É cheia de esperança (v. 26,32); 2) Não é vingança; 3) Visa o arrependimento (v. 27). Deus o mandou comer capim para não o mandar para o inferno. Essa é a eleição da graça, que leva o homem ao fundo do poço e depois o tira de lá. O mesmo Deus não fez com BELSAZAR que foi condenado inapelavelmente. HERODES, por não dar glória a Deus foi comido de vermes. O Deus que fére é o Deus que cura. O que humilha, também exalta.

4. A conversão do homem quebrantado – v. 34-37
• Como Deus operou a conversão de Nabucodonosor? Não foi exaltando-o, mas o humilhando. É assim que Deus converte as pessoas. Quem não se fizer como criança, não pode entrar no Reino de Deus.
• Primeiro o homem precisa ser confrontado com o seu pecado. Precisa saber que está perdido. Primeiro a lei o condena e o leva ao pó. Precisa reconhecer sua indignidade. No céu só entra gente quebrantada. 
• Nabucodonosor via a glória da sua cidade. Ele tocava trombeta para si mesmo. Gostava de viver sob as luzes da ribalta. Aplaudia a sua própria glória. Deus, então, o humilhou. Jogou-o no pó. Mandou-o para o pasto comer grama. Tirou suas roupas palacianas e molhou o seu corpo com o orvalho do céu. Suas unhas esmaltadas viraram casco. Exemplo: Manassés.
• A conversão de Nabucodonosor pode ser vista através de quatro evidências:

a) Ele glorifica a Deus (V. 34) – Agora, ele olha para o céu, para cima (v. 34). A nossa vida sempre segue a direção do nosso olhar. Até agora ele só olhava para baixo, para a terra. Como aquele rico insensato que construiu só para esta vida e Deus o chamou de LOUCO. Muitos levantam os olhos tarde demais como o RICO que desprezou Lázaro. Ele levantou seus olhos, mas já estava no inferno. 
b) Ele confessa a soberania de Deus (v. 35) – 
c) Ele testemunha sua restauração (v. 36) –
d) Ele adora a Deus (v. 37).

CONCLUSÃO – Três lições práticas
1. Nunca devemos desistir da conversão de qualquer pessoa
• Aquele que arruinou Jerusalém, que destruiu o templo, que carregou os vasos sagrados, que esmagou a cidade, que levou cativo o povo, que adorava deuses falsos e era cheio de orgulho foi convertido. 
• Aquele que manda matar seus próprios feiticeiros e também jogar na fornalha os filhos de Deus. Aquele que exige adoração à sua pessoa e força as pessoas a adorarem falsos deuses. Aquele que era o homem mais poderoso do mundo – SE esse homem foi convertido, podemos crer que não há conversão impossível para Deus.
• Creia na conversão do ateu, do agnóstico, do cínico, do apático, do blasfemo, do feiticeiro, do idólatra, do viciado, da prostituta, do homossexual, do drogado, do assassino, do presidiário, do político, do universitário, do patrão, do cônjuge, do filho, dos pais. Creia! Evangelize! O Deus que salva está no trono.

2. A razão porque você ainda não se converteu é porque você ainda não está suficientememnte quebrantado
• Você tem um elevado conceito de si mesmo. Você é muito orgulhoso para se prostrar. Acha-se muito importante ou bom para se humilhar. 
• Mas é o publicano que bate no peito e chora pelos seus pecados que desce justificado. O grande perseguidor da igreja, Saulo de Tarso, só é convertido quando Jesus o joga no chão e ele cego, humilde se volta para Jesus quebrantado.
• Jesus não veio chamar justos, mas pecadores. Não veio cura os que se julgam sãos, mas o que reconhecem que são doentes e carentes.

3. Quem reluta em se prostrar vai ser quebrantado ou vai perecer eternamente
• Deus poderia tornar qualquer pessoa louca. Quem sabe como Deus reagirá à sua constante rejeição, a despeito das constantes advertências. 
• Deus pode quebrar você sem que haja cura (Pv 29:1).
• Se Deus tornar você louco sem lhe restaurar, como você clamará por sua misericórdia? Se ele chamar você agora, que desculpas você lhe daria?
• Deus não despreza o coração quebrantado (Sl 51:17).
• Erga seus olhos ao céu enquanto é tempo. O homem rico o fez tarde demais. O tempo de Deus é agora. É melhor ser quebrado por Deus agora do que perecer eternamente no inferno. Reconheça hoje também a soberania de Deus na sua vida e volte-se para o Senhor!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Jonathan Edwards - Todo Homem Nasce Mau - R. C. Sproul







Evidência para o Pecado Original


Uma faceta interessante da defesa de Edwards da visão clássica da queda e do pecado original é a sua tentativa de mostrar que mesmo se a Bíblia fosse silenciosa sobre o assunto, essa doutrina seria demonstrada pela evidência da razão natural. Uma vez que os fenômenos da história humana demonstram que o pecado é uma realidade universal, deveríamos buscar uma explicação para essa realidade. Em termos simples, a questão é: Por que todas as pessoas pecam?


Aqueles que negam a doutrina do pecado original geralmente respondem a essa pergunta apontando para as influências corruptoras das sociedades decadentes. O homem nasce num estado de inocência, dizem, mas é subseqüentemente corrompido pela influência imoral da sociedade.


Essa idéia pede a questão: Como a sociedade se tornou corrupta em primeiro lugar? Se todas as pessoas nascem inocentes ou num estado de neutralidade moral, com nenhuma predisposição para o pecado, por que pelo menos uma média estatística de cinqüenta por cento das pessoas não permanece inocente? Por que não podemos encontrar sociedades nas quais a influência prevalecente é a virtude no lugar do vício? Por que a sociedade não nos influencia a manter a nossa inocência natural?


Mesmo os críticos mais otimistas da natureza humana, aqueles que insistem em que o homem é basicamente bom, repetem o aforismo axiomático persistente "Ninguém é perfeito". Por que ninguém é perfeito? Se o homem é bom no seu âmago e o mal é periférico, tangencial ou acidental, por que o âmago não vence sobre o tangente, a substância sobre os acidentes? Mesmo na sociedade na qual nos encontramos hoje, na qual os absolutos morais são vastamente negados, as pessoas ainda admitem prontamente que ninguém é perfeito. O conceito de "perfeito" tem sido desnudado pela rejeição dos absolutos morais. Apesar dos padrões ou normas de perfeição mais baixos do que aqueles revelados na Escritura, reconhecemos que mesmo esse "modelo" não é alcançado. Com o menor denominador comum da ética como o imperativo categórico de Immanuel Kant, ainda deparamos com a frustração de falhar em viver à sua altura.


Podemos diminuir os padrões éticos, deixando-os abaixo do nível da perfeição atual e ainda falharmos em alcançar esses padrões. As pessoas alegam um compromisso com o relativismo moral mas quando alguém rouba a nossa bolsa ou nossa carteira, ainda clamamos: "Delito".


Subitamente, o credo de que "cada um tem o direito de fazer o que bem entender" é desafiado quando o que uma pessoa faz entra em conflito com os interesses de outra pessoa.


Edwards viu na realidade universal do pecado uma evidência múltipla para a tendência universal para o pecado. Edwards expressa uma objeção a isso e, então, responde a essa objeção:


Se alguém disser, embora seja evidente que haja uma tendência no estado das coisas a este acontecimento geral - que toda a humanidade deva falhar na obediência perfeita e pecar e causar a si própria um demérito de ruína eterna; e também que essa tendência não se encontra em qualquer circunstância diferenciada de nenhum povo, pessoa ou era em particular - mesmo assim, isso pode não se encontrar na natureza do homem, mas na constituição e estrutura geral deste mundo. Embora a natureza do homem possa ser boa, sem qualquer propensão ao mal inerente nela, mesmo assim a natureza e o estado universal deste mundo podem ser repletos de tantas e fortes tentações e de uma influência tão poderosa sobre uma criatura como o homem, que habita num corpo tão débil, etc. que o resultado de tudo isso pode ser uma tendência forte e infalível num tal estado de coisas para o pecado e ruína eterna de cada membro da humanidade.


Edwards responde a essa suposição com a seguinte réplica:

A isso eu responderia que uma evasão como essa não iria, de forma alguma, beneficiar o propósito daqueles a quem me oponho nesta controvérsia. Ela não altera o caso para esta questão, se o homem, em seu estado presente, é depravado e arruinado pela propensão para o pecado. Se qualquer criatura tiver uma natureza tal que mostra o mal em seu lugar apropriado, ou na situação em que Deus o designou no universo, ela é de uma natureza má. Que parte do sistema não é bom, o qual não é bom no seu lugar no sistema; e essas qualidades inerentes dessa parte do sistema, as quais não são boas mas corruptas naquele lugar, são justamente consideradas qualidades inerentes más. Essa propensão é verdadeiramente considerada como pertencente à natureza de qualquer ser, ou como sendo inerente a ele, que é a conseqüência necessária da sua natureza, considerada conjuntamente à sua situação apropriada no sistema universal da existência, seja esta propensão boa ou má.


Edwards traça uma analogia da natureza para ilustrar o seu ponto: "É a natureza de uma pedra ser pesada; mas mesmo assim, se ela fosse colocada, como poderia ser, a uma distância deste mundo, não teria essa qualidade. Mas sendo uma pedra, tem uma natureza tal que terá essa qualidade ou tendência em seu lugar apropriado neste mundo; onde Deus a fez, é adequadamente considerada como uma propensão pertencente à sua natureza.... Assim, se a humanidade tem uma natureza tal que tem uma tendência eficaz universal para o pecado e ruína neste mundo, onde Deus a fez e a colocou, isso deve ser considerado como uma tendência perniciosa pertencente à sua natureza".


Edwards conclui que dentro da natureza do homem há uma propensão para o pecado. Essa inclinação é parte da natureza inerente ou constituinte do homem. Ela é natural à humanidade caída. Quando a Escritura fala do "homem natural", refere-se ao homem como ele é desde a queda, não como foi originalmente criado. A queda foi uma queda real e não uma manutenção do status quo da criação.


João Calvino reconhecia que os homens, embora caídos, realizavam obras de justiça aparente, e chamava essas obras de atos de justiça cívica. Tais "virtudes", as quais Agostinho chamava de "vícios esplêndidos", podem corresponder exteriormente à lei de Deus, mas não procedem de um coração inclinado a agradar a Deus, ou de um coração que ama a Deus. Nas categorias bíblicas, uma obra boa ou virtuosa não apenas corresponde exteriormente às prescrições da lei de Deus mas também procedem de uma disposição interior ou motivo enraizado no amor de Deus. Num sentido real, o Grande Mandamento para amar a Deus com todo o coração fundamenta o julgamento moral de toda a atividade humana.


Com respeito à preponderância das más obras sobre as boas, Edwards diz: "Nunca permita que tantos milhares ou milhões de atos de honestidade, boa natureza, etc, sejam supostos; mesmo assim, pela suposição, há uma propensão infalível para um mal moral tal que nas suas conseqüências terríveis, superam infinitamente todos os efeitos ou conseqüências de qualquer suposto bem".


Edwards prossegue apontando o grau de maldade e atrocidade que está envolvido em apenas um pecado contra Deus. Tal ato é tão grave porque é cometido contra um ser tão santo, que superaria a soma de qualquer quantidade de virtude contrastante. "Aquele que, em alguma circunstância ou grau, é transgressor da lei de Deus", diz Edwards, "é um homem mau, e mais, totalmente mau aos olhos da lei; toda a sua bondade é considerada nada, nada podendo ser contado a seu favor quando considerado juntamente à sua maldade".


Nesse ponto, Edwards repete o sentimento de Tiago dizendo que o pecado contra um ponto da lei é o mesmo que pecar contra toda a lei (Tg 2.10-11) e, naturalmente, contra o próprio autor da lei. Semelhantemente, Edwards diz que as obras de obediência, estritamente falando, não podem superar a desobediência. Quando somos obedientes, estamos meramente fazendo o que Deus requer de nós. Aqui, não podemos ser nada além do que servos inúteis.


Edwards vê evidências da natureza depravada do homem na propensão dos humanos em pecarem imediatamente, tão logo sejam moralmente capazes de cometerem um pecado real. Vê mais evidências no fato de que o homem peca contínua e progressivamente e que a tendência persiste mesmo nos mais santificados dos homens. Edwards também acha significante o que ele chama de "grau extremo de tolice e estupidez em assuntos de religião".


Numa rápida olhada na história humana, Edwards fornece um catálogo de desgraças e calamidades que foram cometidas pela raça humana e sobre ela. Mesmo o mais cansado observador da História deve admitir que as coisas não estão certas com o mundo. Então, Edwards se move para a universalidade da morte como prova para a universalidade do pecado. Na visão bíblica, a morte entrou no mundo por meio do pecado e por causa dele. Ela representa o julgamento divino sobre a maldade humana, um julgamento infligido mesmo sobre os bebês que morrem na infância. "Na Escritura, é dito que a morte é a principal calamidade", observa Edwards, "o mais extremo e terrível mal natural neste mundo".


A Bíblia e o Pecado Original


Edwards, então, volta a sua atenção para a garantia bíblica da doutrina do pecado original. Ele presta atenção particular ao ensino de Paulo em Efésios 2.


Outra passagem do apóstolo com propósito semelhante ao que temos considerado no quinto [capítulo] de Romanos é o de Efésios 2.3: "e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais". Isso permanece como um testemunho claro da doutrina do pecado original, como sustentada por aqueles que eram comumente chamados de cristãos ortodoxos, depois de todo o esforço e estratagemas usados para torcê-la e pervertê-la. Essa doutrina, aqui, não apenas ensinava claramente e de maneira completa, mas também abundantemente, se considerarmos as palavras com o contexto, quando os cristãos são repetidamente representados como seres, no primeiro estado, mortos no pecado, e despertados e ressuscitados de tal estado de morte numa exibição extremamente maravilhosa da livre e profunda graça e amor e da grandeza excelente do poder de Deus, etc.


Com relação ao ensino uniforme da Escritura, Edwards conclui: "Como essa posição é, em geral, completa e clara, assim a doutrina da corrupção da natureza, originada por causa de Adão, e também a da imputação do seu primeiro pecado, são ambas claramente ensinadas nela. A imputação da transgressão de Adão é, de fato, muito direta e freqüentemente afirmada. Somos, aqui, assegurados de que 'pelo pecado de um homem, a morte passou a todos'.... E é repetidamente reiterado que 'todos estão condenados', 'muitos estão mortos', 'muitos se tornaram pecadores', etc. 'pela ofensa de um só homem', 'pela desobediência de um só', e 'pela ofensa de um'".


Finalmente, Edwards argumenta em prol do pecado original a partir do ensino bíblico com relação à aplicação da redenção. A obra do Espírito na regeneração é um antídoto necessário para uma condição prévia corrupta: "É quase desnecessário observar o quão claro isso é dito como necessário para a salvação e como a mudança na qual os hábitos da verdadeira virtude, santidade e caráter de um verdadeiro santo são conquistados, como já foi observado quanto à regeneração, conversão, etc. e o quão visível é que a mudança é a mesma.... Assim, todas essas frases significam ter um novo coração e ser renovado no espírito, de acordo com o seu significado simples"."

Aprenda a estar Contente - Thomas Watson


“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Sei estar abatido, e sei também ter abundância. Em todas e quaisquer circunstâncias, aprendi o segredo de estar contente – seja na fartura ou na fome, quer na abundância ou em necessidade.” (Filipenses 4:11-12, versão do autor)

Não importa qual aflição ou tribulação um filho de Deus possa enfrentar – esse é todo o inferno que ele terá! Qualquer que seja o eclipse sobre o seu nome ou bens – é apenas uma pequena nuvem que em breve se dissipará – e então o seu inferno será passado!

A morte começa o inferno do ímpio.

A morte termina o inferno do piedoso.

Pense consigo mesmo: “O que é a minha aflição? É somente um inferno temporário. Na verdade, se todo o meu inferno está aqui na terra – ele é apenas um inferno fácil. O que é o cálice da aflição, quando comparado com o da condenação?”

Lázaro não conseguia nem migalhas de pão; estava tão doente que os cães tinham piedade dele; e como se fossem seus médicos, lambiam suas feridas. Mas esse foi um inferno fácil – os anjos logo tiraram Lázaro dali!

Se todo o nosso inferno está nesta vida – e no meio desse inferno, temos o amor de Deus – então não é mais inferno, mas paraíso! Se todo o nosso inferno está aqui sobre a terra, podemos ver o fim dele; ele toca apenas a nossa pele, mas não pode tocar a alma. É um inferno de curta duração. Após uma sombria noite de aflição, surge a brilhante manhã de glória!

Visto que nossas vidas são curtas, nossas tribulações não podem ser longas!

Assim como nossas riquezas tomam asas e voam, assim se dá com os nossos sofrimentos!

Aprendamos então, a estarmos contentes, em toda e qualquer situação.

A Voz do Inferno, do Céu e de Cristo - N. Vincent (1639-1697)



A. Com a voz do inferno. Imaginem, portanto, um pecador condenado que tivesse permanecido muitos anos no lago de fogo. Suponham que ele pudesse voltar e aparecer diante desta assembléia e um rio de lágrimas jorrasse de seus olhos, e então finalmente parando de chorar ele dissesse:

"Maldito seja o dia em que nasci, e a noite em que disseram: foi concebido um menino! Seja este dia trevas, que Deus nas alturas não atente para ele, nem permita que a luz brilhe sobre ele. Ai de mim, teria sido melhor nunca ter existido do que ser um miserável eternamente! Quão insuportáveis são as mordidas contínuas do verme que nunca morre! Quão ardentes e inextinguíveis são aquelas chamas que e o sopro do Senhor, semelhante a uma fonte de enxofre, incendeia!"

"O mundo está completamente enganado em relação ao pecado. As pessoas pensam nele leviana e prazerosamente, e era exatamente assim que eu pensava no princípio. Mas agora eu descobri quão miseravelmente eu estava enganado. Estou provando o sabor e o peso do pecado; sim, eu estou bêbado com o fel e a amargura dele. Estou descobrindo ser verdade aquilo que antes me foi falado mas que não cria, a saber, que é coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. Suas poderosas mãos me agarraram e prenderam minhas mãos e pés, lançando-me nas trevas exteriores, onde terei que permanecer em torturas por toda a eternidade! Oh, esta palavra dilacera meu coração, mata toda a esperança, afunda-me e esmaga-me inteiramente em completo desespero".

"Se após milhares e milhares de eras meus tormentos por fim terminassem, eu seria fortalecido nas minhas angústias, porém desde que após tão longo espaço de tempo eu estarei tão longe de ser liberto quanto no primeiro momento em que fui aprisionado, isto é o que faz minha tristeza não conhecer limites, pois a miséria não os conhece. Oh, que loucura apoderou-se de mim para que em troca de um pequeno ganho e prazer temporário me rendesse ao pecado, me aventurando a morar com o fogo devorador, e a morar com chamas eternas!"

"Mas eu devo culpar somente a mim. Deus é severo, entretanto nem um pouco injusto. Ele me chamou, porém eu recusei. Ele estendeu Sua mão, todavia eu O desprezei. Eu menosprezei todos os Seus conselhos e não fiz caso de nenhuma de Suas reprovações. Lembro-me muito bem que Ele me falava sempre para que deixasse os caminhos que conduzem à destruição e miséria, mas eu teimei em andar neles. Fui avisado para fugir da ira que estava por vir, contudo não atentei para nenhum aviso. Fui instado para que fosse reconciliado com Deus, porém resolvi continuar em rebeldia. Eu não quis ser salvo, embora o Senhor me aguardasse com Sua graça salvadora!"

"Que direi? Poderá algum de vocês continuar com os mesmos pensamentos que eu tinha? Vocês ainda acalentariam os mesmos pecados que foram minha ruína? Vejam as chamas nos meus olhos. Oxalá vocês pudessem compreender a angústia do meu coração. Sejam sábios, sejam sábios, e aceitem misericórdia e salvação enquanto estão ao seu alcance, pois uma vez que venham para este lugar de tormento, o Senhor Se esquecerá de ser benevolente, e Sua misericórdia será totalmente retirada - e isso para sempre!"

B. Com a voz do céu. Suponham que um dos santos glorificados que habita a Jerusalém celestial que tenha conversado com uma inumerável companhia de anjos e tenha visto Deus face a face, possa, por um tempo, deixar sua gloriosa mansão, e tendo abundância de alegria e glória diante de seus olhos, proferisse uma mensagem tal como esta diante de vocês:

"Oh, a altura, o comprimento, a profundidade e largura do amor de Cristo, o qual ultrapassa o conhecimento! Quão inescrutável é Sua bondade e Sua misericórdia revelada! Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e bênção, pois Seu sangue me redimiu, com milhões de outros de todo grupo, língua, povo e nação! Fui chamado para me arrepender e viver, e através da rica graça fui capacitado a obedecer ao chamado.

E agora descobri quão gloriosa é aquela vida para a qual serão trazidos os convertidos sinceros e perserverantes. Esta é uma vida livre do pecado, a qual nunca verá a morte".

"O melhor de tudo é estar perto de Deus. Cristo é sem qualquer dúvida o melhor Mestre. Estar sujeito a Ele é reinar, e reinar para sempre! O que afeta este cego e estúpido mundo e faz com que os homens não vejam nenhuma formosura nem atrativos em Cristo - o mais belo e desejável dentre outros dez milhões, a luz de cuja face faz o céu não precisar da luz do sol, da lua, ou das estrelas? Sua beleza ultrapassa a tudo, Sua graça vale muito mais do que o ouro que perece, mas a Sua glória não me é lícita ou possível expressar".

E agora algum de vocês continuará a menosprezá-lO? Abram seus olhos e vejam claramente que vocês são filhos da perdição, os filhos da morte sem Ele. Mas através dEle podem ser convertidos. Através dEle podem ser salvos com uma grande e eterna salvação. Certamente, então, vocês têm razões para valorizá-lO acima de tudo, embora o mundo todo, sim, dez milhões de mundos, pudesse estar competindo com Ele."

C. Com a voz de Cristo. Imaginem o Senhor Jesus aparecendo numa luz que exceda a luz do sol. Suponham que alguns de Seus anjos viessem como anunciadores e precursores, vindo à frente dEle e anunciando: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos", e por fim que Ele mesmo viesse visivelmente enchendo este lugar com Sua majestade e Sua glória. E, tendo inspirado em vocês profunda reverência e tendo provocado em vocês uma admiração por Sua excelência e grandeza, suponham que Ele fale então:

"Olhai para Mim e sereis salvos, todos os confins da terra. Eu sou Seu Redentor, e não há outro. Vocês têm se auto-destruído, mas em Mim, e somente em Mim, poderão encontrar ajuda. A não ser que Eu os torne livres, o pecado continuará reinando em vocês, e se ele reinar, também destruirá. A não ser que Eu amarre o homem forte, ele irá mantê-los presos e os levará cativos ao seu bel prazer. A não ser que Eu Me volte e os traga para perto de Deus, vocês correrão cada vez para mais longe dEle, até que por fim não haja mais nenhuma possibilidade de retorno. Por quanto tempo vocês, almas simples, amarão a simplicidade, e vocês, tolos, odiarão o conhecimento? Voltem-se para Mim; ouçam a Minha reprimenda. Olhem, Eu derramarei Meu Espírito sobre vocês, Eu lhes revelarei Minha Palavra".

"Os desrespeitos passados Eu desconsiderarei se agora por fim Me receberem. Eu os libertarei da culpa e do poder do pecado. Pacificarei a ira de Meu Pai, embora por quebrarem a Sua lei e Me desprezarem - Eu, Seu Filho - vocês O tenham enfurecido como nunca. Embora cativos por natureza, Eu os farei reis e sacerdotes. Embora traidores pelo pecado e inimigos, Eu os farei filhos e herdeiros de Deus e co-herdeiros coMigo que sou o herdeiro de todas as coisas. De modo algum vocês serão miseráveis, se toda a plenitude que habita em Mim puder satisfazê-los e torná-los felizes."

Depois de tudo isso, meus irmãos, vocês se devotarão ao pecado e à ruína? Oh, ouçam a voz do filho de Deus, que não deseja que pereçam. O que posso fazer para persuadi-los? Eu penso que desejaria que estas fossem minhas últimas palavras, sob a condição de que fossem poderosas e eficazes para a conversão, a cura, e a salvação de todos os que estão ao alcance do som delas. Eu estaria disposto a expirar aqui e ser levado morto fora do púlpito sob a condição de que todos vocês pudessem ouvir de modo a voltarem-se dos seus maus caminhos e viverem.

A maioria daqueles milhares que estão diante de mim é me desconhecida, mas isto eu sei, que vocês têm almas e que cada alma é mais valiosa do que o mundo. Oh, que todos possam considerar o interesse e a segurança de suas almas!

No entanto, caso que eu esteja falando em vão a vocês, eu dirigirei minhas palavras a Ele que é Senhor sobre todos: "Oxalá, que Tu que operas e que ninguém pode obstruir ou impedir, operes uma completa mudança salvadora nestas almas! Oh, que Tu tenhas compaixão daqueles entre elas que são cruéis consigo mesmos! Oh, que Tu possas despertar as almas que não estão apenas dormindo, mas mortas! E quebrantes os corações que têm se tornado corações de pedra! Oh, que Tu os convenças de seu pecado e miséria, e efetivamente os tires do primeiro para que possam ser livres para sempre da segunda!"

Que cada coração diga, "Amém!" a estas petições.

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