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3 de nov. de 2010

Grandeza Intransigente - Josemar Bessa


Série Livros para Ler - Martyn Lloyd-Jones - O sobrenatural na medicina



Nós Perdemos A Glória De Deus - Pr. Josemar Bessa


Você sabe quão rico você é?

 

Referência: EFÉSIOS 1:15-23

INTRODUÇÃO
• As orações de Paulo são o ponto culminante da sua teologia. A oração é o índice do seu senso de valores. Ela é o espelho da vida interior. Em Efésios 1:1-14 Paulo nos mostra que nós somos o povo mais rico do mundo. Mas agora, ele pede para Deus abrir o nosso entendimento, para sabermos quão rico nós somos. Ele começa com uma grande bênção (1:1-14) e continua com uma grande intercessão (1:15-23).
• Em suas orações da prisão (Ef 1:15-23; 3:14-21; Fp 1:9-11; Col. 1:9-12) Paulo menciona as bênçãos que ele deseja que os crentes conheçam. Em nenhuma delas Paulo pede bênçãos materiais. 
• Paulo não pede o que não temos, mas pede que Deus abra os olhos do nosso coração para sabermos o que já temos.

• PAULO ORA PARA A IGREJA TENHA DISCERNIMENTO ESPIRITUAL 
a) Espírito de sabedoria – v. 17 – A mente natural não conseque discernir as coisas espiritais. Somos como Geazi, só vemos com os olhos da carne, mas não com os olhos espirituais. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus. É ver a vida a vida como Deus vê. 
b) Espírito de revelação – Só o Espírito de Deus pode abrir as cortinas da nossa alma para entendermos as riquezas de Deus. John Rockefeller – Foi o primeiro biolionário do mundo. Por muitos anos, ele viveu comendo apenas bolachas de água e sal e tomando leite, por causa da preocupação com as riquezas. Ele raramente tinha uma boa noite de sono. Era rico, mas miserável. Quando ele começou a distribuir a sua riqueza com outros em obras de filantropia e permitiu que outros fossem abençoados com suas riquezas, ficou curado e viveu até alcançar uma velhice ditosa.
• PAULO ORA PARA QUE A IGREJA CONHEÇA A DEUS PLENAMENTE
1) Uma coisa é conhecer a respeito de Deus; outra bem diferente é conhecer Deus.
2) O ateu diz que não há Deus para se conhecer. O agnóstico, diz que se há Deus, ele não pode ser conhecido. Mas Paulo encontrou Deus na pessoa de Jesus e entende que o homem não pode conhecer nem a si mesmo sem o verdadeiro conhecimento de Deus. 
3) O conhecimento de Deus é a própria essência da vida eterna. Conhecer a Deus pessoalmente é salvação (João 17:3). Conhecer a Deus progressivamente é santificação (Os 6:3). Conhecê-lo perfeitamente é glorificação (1 Co 13:9-12).
• Paulo reúne três grandes verdades que deseja que os crentes saibam. Elas referem-se ao chamamento, à herança e ao poder de Deus.

I. A ESPERANÇA DO CHAMAMENTO DE DEUS – v. 18
• O mundo antigo era um mundo sem esperança (2:12). Dizia uma expressão popular: “Nunca ter nascido é a maior felicidade; a segunda é morrer ao nascer”. Para os crentes, contudo, o futuro era glorioso: pois Deus Pai nos escolheu e nos adotou; Deus Filho nos redimiu e nos perdoou e o Deus Espírito Santo nos selou e nos deu o seu penhor.
• Paulo ora para que a igreja venha a conhecer essa gloriosa esperança, venha experimentar essa esperança, venha usufruir tudo aquilo que ela tem em Cristo.
• Deus chamou-nos para Cristo e para a santidade.
• Deus chamou-nos para a liberdade e para a paz.
• Deus chamou-nos para o sofrimento e para a glória.

II. A GLÓRIA DA HERANÇA DE DEUS – v. 18
• O Salmo 16 diz que Deus é a nossa herança. Mas, agora, Paulo diz que nós somos a herança de Deus. Aqui não é a herança que Deus outorga, mas a herança que Deus recebe. Esta frase não se refere à nossa herança em Cristo (1:11), mas sua herança em nós.
• Esta é uma tremenda verdade. Deus olha para nós e vê em nós sua gloriosa riqueza, a sua preciosa herança. Jesus verá o fruto do seu penoso trabalho e ficará satisfeito.
• Paulo ora para que os crentes possam entender o quão preciosos eles são para Deus. Somos a igreja que Deus comprou com o sangue do seu Filho. Somos a noiva do Filho de Deus. 
• Deus nos escolheu para sermos a sua porça eterna. Ele nos fez troféus da sua graça e do seu poder.
• Se o chamamento aponta para o passado, a herança aponta para o futuro. Nós somos a riqueza de Deus. Nós somos o presente de Deus. Nós somos o tesouro de Deus. A menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Somos filhos, herdeiros, co-herdeiros, santuários, ovelhas, a delícia de Deus.

III. A GRANDEZA DO PODER DE DEUS – v. 29-23
• Se o chamamento de Deus olha para o passado e a herança olha para o futuro, o poder de Deus olha para o presente. 
• Paulo enfatiza o poder de Deus, usando quatro palavras distintas para o poder, v. 19: 1) dunamis – traz a idéia de uma dinamite, um poder irresistível; 2) energeia – o poder que trabalha como uma energia; 3) kratos – poder ou força exercida; 4) ischus – poder, grande força inerente. Paulo faz usa dessas quatro palavras para enfatizar a plenitude e certeza deste poder. Esse poder é tão tremendo que é o mesmo que Deus exerceu para ressuscitar o Seu Filho. 
• O poder de Deus que está à nossa disposição é visto em três eventos sucessivos: a ressurreição de Cristo (v. 20a); a ascensão e entronização de Cristo (v. 20b,21); o senhorio de Cristo sobre a igreja e o universo (v. 22,23).
1. A medida do poder de Deus – v. 19b
• Algo de superlativo desse poder é ressaltado pelo notável acúmulo de termos: “suprema grandeza poder”, “eficácia”, “força”, “poder”. Essa abundância de palavras sugere a idéia de poder cuja simples expressão exaure os recursos da linguagem e chega a desafiar a enumeração.

2. A suprema demonstração do poder de Deus – v. 20-23
• O poder que atua nos crentes é o poder da ressurreição. É o poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos, e o assentou à direita de Deus, e lhe deu a soberania sobre o universo inteiro.
• Esse poder é como um caudal impetuoso que arrasta com a sua força os obstáculos que encontra pelo caminho. 
• Ao desenvolver esse tema, Paulo apresenta três afirmações a respeito do que Deus tem feito em Cristo e por seu intermédio, as quais são:

a) A ressurreição e exaltação de Cristo (v.20,21)
• A ressurreição autenticou o ministério do Senhor, selou a sua obra de redenção, marcou o começo da sua glorificação, e foi a confirmação pública de que o Pai aceitou o seu sacrifício.
• Depois de haver ressuscitado a Cristo dentre os mortos, Deus manifestou o seu poder fazendo-o assentar-se “à sua direita” (v. 20,21). A “direita” de Deus é uma figura de linguagem indicando o lugar de supremo privilégio e autoridade. A mais alta honra e autoridade no universo foi tributada a Cristo (Mt 28:18). Ele foi entronizado acima de todo o principado e postestade (1:21).

b) O domínio universal de Cristo (1:22)
• A exaltação de Cristo abrange o soberano domínio sobre toda a criação. A cabeça que um dia foi coroada com espinhos leva agora o diadema da soberania universal. Todas as coisas estão sujeitas a Cristo. Todo o joelho se dobra diante dele no céu, na terra e debaixo da terra (Fp 2:9-11). Tanto a igreja como o universo têm em Cristo o mesmo cabeça.
• Todas as coisas estão debaixo dos seus pés – significa que tudo está sujeito e subordinado a ele. As palavras implicam absoluta sujeição. Exemplo: o pedido dos demônios para entrar nos porcos em Gadara.

c) A preeminência de Cristo sobre a igreja (1:22,23)
• Deus estabeleceu uma relação singular entre Cristo e a igreja. Cristo é o grande dom de Deus à Igreja. 
• Cristo como Cabeça da Igreja sublinha três coisas: 1) Cristo tem autoridade suprema sobre a igreja – Ele a governa, guia e dirige; 2) Entre Cristo e a Igreja existe uma união vital – Uma união tão íntima e tão real como é a da cabeça com o corpo. É uma união íntima, terna e indissolúvel; 3) A igreja é inteiramente dependente de Cristo – De Cristo a Igreja deriva a sua vida, o seu poder, e tudo quanto é necessário à sua existência.
• A igreja é a plenitude de Cristo – A igreja está cheia da sua presença, animada pela sua vida, cheia com os seus dons, poder e graça. A igreja é o prolongamento da encarnação de Cristo. A igreja é o seu corpo em ação na terra. A igreja está cheia da própria Trindade: Filho (1:23); Pai (3:19); Espírito Santo (5:18).

CONCLUSÃO
1) À luz do que Paulo pediu, como você avalia a sua vida espiritual? Você tem usufruído as riquezas que você tem em Cristo? 
2) Você tem crescido no relacionamento íntimo com Deus? Você conhece mais a Deus? Você tem fome de Deus?
3) Você compreende a esperança do seu chamado: de onde Deus o chamou, para que Deus o chamou e para onde Deus o chamou?
4) Você compreende o quão valioso você é para Deus?
5) Você tem experimentado de forma prática o poder da ressurreição na sua vida?

Rev. Hernandes Dias Lopes.

Equilíbrio no Falar

 

A disciplina que vem do Senhor é indispensável na vida cristã. “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hebreus 12:11). E quando pensamos sobre a noasa língua percebemos a necessidade de termos ainda mais disciplina justamente por causa da dificuldade em controlá-la. Com este equilíbrio no falar o servo de Cristo será útil nas mãos do seu Senhor e influenciará outros – principalmente os da sua própria família – a se disciplinarem nesse aspecto.
Uma Ferramenta Poderosa
A língua é uma poderosa ferramenta para o bem quando utilizada da maneira correta “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios 18:21). Deus quer que nós a usemos com sabedoria; não podemos deixá-la fora de controle. Como cristãos temos uma razão maior que nos encoraja e dá esperança, a vida eterna que temos pela frente. O prêmio eterno é precioso demais para deixarmos um membro tão pequeno do nosso corpo colocar tudo a perder“Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tiago 3:6). Com entendimento e determinação para agir a cada dia, viveremos como verdadeiros representantes de Cristo neste mundo “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo” (Filipenses 1:27).
Deus Quer Nos Ajudar
A língua tem poder para mostrar as pessoas quem realmente somos. Com dedicação e amor pelo Senhor o Espírito Santo agirá produzindo domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Nossas vidas serão transformadas, e o nosso falar será uma benção para as pessoas ao nosso redor.
Por isso, é necessário manter o compromisso no Senhor, pregando a palavra (2 Timóteo 2:2), se dedicando na prática de boas obras (1 Timóteo 6:18), nas leituras bíblicas (1 Timóteo 4:13), nas orações (1 Timóteo 2:1), e na comunhão com Deus e com nossos irmãos. Agindo assim haverá crescimento espiritual e nos tornaremos cada vez mais semelhantes ao nosso mestre (2 Coríntios 3:18). Mesmo assim é possível falhar. Se isso acontecer nós vamos correr para Deus pedindo perdão e orando para que Deus dome a nossa língua e transforme a fonte que é nosso coração (1 João 1:9; Mateus 12:34; 15:18). Que alívio saber que Deus tem boa vontade para nos ajudar e salvar! “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).

–por Paulo Marques da Silva

A Teologia Reformada é Centrada na Palavra de Deus – R. C. Sproul







O princípio de sola Scriptura espreitava no pano de fundo durante todo o debate sobre justificação. A recusa de Lutero de se retratar em Worms trouxe isto ao primeiro plano. Desse ponto em diante, sola Scriptura se tornou um grito de guerra para protestantes.

O termo sola Scriptura simplesmente quer dizer "somente pela Escritura". Essa frase declarava a idéia de que só a Bíblia tem autoridade de obrigar as consciências dos crentes. Os protestantes reconheciam outras formas de autoridade, como cargos da igreja, magistrados civis, credos e confissões eclesiásticas. Mas viam essas autoridades como sendo derivadas de e subordinadas à autoridade de Deus. Nenhuma dessas autoridades menores era considerada absoluta, porque todas elas eram capazes de erro. Somente Deus é infalível. Autoridades falíveis não podem constranger a consciência de modo absoluto; este direito é reservado somente a Deus e à sua Palavra.

Um mal-entendido comum é dizer que os reformadores criam na autoridade infalível da Escritura enquanto que a Igreja Católica Romana cria somente na autoridade infalível da igreja e sua tradição. É uma distorção da controvérsia. No tempo da Reforma ambas as partes reconheciam a autoridade infalível da Bíblia. A dúvida era esta: "É a Bíblia a única fonte infalível de revelação especial?"

Os católicos romanos ensinavam que há duas fontes de revelação especial infalível, a Escritura e a tradição. Visto que atribuíam essa autoridade à tradição da igreja, eles não permitiam a ninguém que interpretasse a Bíblia de um modo que fosse contrário a essa tradição. Foi precisamente isto que Lutero fez, o que levou à sua excomunhão e à condenação de sua doutrina.

Os reformadores concordaram que há duas espécies de revelação divina: geral e especial. Revelação geral, por vezes chamada de revelação natural, refere-se à revelação de Deus de si mesmo na natureza. O apóstolo Paulo declara isso em Romanos:
"A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis" (Rm 1.18-20).

Como vimos, essa revelação é chamada "geral" tanto por causa de seu público como de seu conteúdo. Todas as pessoas recebem a revelação de Deus na natureza, mas nem todas têm lido a Escritura (revelação especial) nem sido expostas ao seu ensino. A revelação geral não revela a história da redenção nem a pessoa e obra de Cristo; a revelação especial sim.

Embora os reformadores distinguissem entre revelação geral e especial, eles insistiam em que há uma só fonte escrita de revelação especial, a Bíblia. Isto é a sola de sola Scriptura. A razão principal da palavra só é a convicção de que a Bíblia é inspirada por Deus, enquanto que os credos e pronunciamentos da igreja são obras de homens. Essas obras menores podem ser corretas e brilhantemente concebidas, captando os melhores discernimentos de estudiosos, mas não são a inspirada Palavra de Deus.

A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Os reformadores mantinham uma visão alta da inspiração da Bíblia. A Bíblia é a Palavra de Deus, o verbum Dei, ou a voz de Deus, a vox Dei. Por exemplo, João Calvino escreve:

Quando aquilo que professa ser a Palavra de Deus é reconhecido ser isso, nenhuma pessoa, a não ser que seja desprovida de juízo comum e sentimen¬tos de homem, terá a audácia desesperada de recusar dar crédito a quem fala. Mas visto que respostas diárias não são dadas do céu, e as Escrituras são os únicos registros em que Deus se agradou consignar sua verdade para lembrança perpétua, a plena autoridade que deveriam possuir com os fiéis não é reconhecida, a não ser que se creia que vieram do céu, tão diretamente como se Deus tivesse sido ouvido pronunciando-as para eles.

"Como se" não significa que Calvino cria que a Bíblia tivesse caído do céu diretamente ou que Deus mesmo escreveu as palavras nas páginas da Escritura. Em vez disso "como se" se refere ao peso da autoridade divina que está presente nas Escrituras. Essa autoridade está enraizada e funda¬mentada no fato de que a Escritura foi originalmente dada sob inspiração divina. Essa reivindicação está de acordo com a reivindicação de autorida¬de da própria Bíblia: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3.16,17).

A declaração de Paulo da inspiração da Escritura faz referência à sua origem. Ele usa a palavra grega theopneust que significa "respirada por Deus". Embora a palavra seja usualmente traduzida "inspirada", que significa "respirar para dentro", tecnicamente theopneust se refere a respirar para fora, que poderia mais acertadamente ser traduzida "expirada". Paulo está dizendo que a Escritura é "expirada" ou "respirada para fora" por Deus. Essa não é uma mera insignificância. É óbvio que para a inspiração acontecer precisa haver primeiro uma expiração. Uma expiração precisa preceder uma inspiração. O ponto é que a obra da divina inspiração é realizada por uma divina expiração. Visto que Paulo diz que a Escritura é expirada por Deus, a origem ou fonte da Escritura precisa ser o próprio Deus.

Quando Calvino e outros falam da inspiração da Escritura, eles se referem ao modo como Deus capacitou os autores humanos da Escritura a atuar, de modo que escreveram cada palavra sob superintendência divina. A doutrina da inspiração declara que Deus capacitou os escritores humanos da Escritura a serem agentes de divina revelação, para que o que escreveram não fosse só escrita deles, mas, em um sentido mais alto, a própria Palavra de Deus. A origem do conteúdo da Escritura é encontrada, em última análise, em Deus.

Muito debate tem ocorrido a respeito do modo ou método exato dessa inspiração divina. Alguns têm defendido uma inspiração mecânica ou ditada, reduzindo os autores humanos a máquinas robóticas ou estenógrafos passivos que meramente registram as palavras ditadas a eles por Deus.

Mas as Escrituras em si não fazem essa reivindicação. O modo ou maneira exata da divina inspiração não é explicado nos mínimos detalhes. O ponto crucial da reivindicação bíblica à autoridade é que Deus é a fonte que inspirou sua palavra. Fica claro, pelo estudo da própria Bíblia, que os estilos individuais dos autores permanecem intactos. A inspiração da Bíblia se refere então à divina superintendência da Escritura, preservando-a da intrusão de erro humano. Refere-se à preservação de Deus de sua Palavra pelas palavras de autores humanos.

A INFALIBILIDADE DAS ESCRITURAS

Os reformadores estavam convencidos de que a Bíblia, por ter sua origem em Deus e ser dirigida pela inspiração dele, é infalível. Infalibilidade se refere à sua indefectibilidade, ou à impossibilidade de ela estar em erro. Aquilo que é infalível é incapaz de falir. Nós atribuímos infalibilidade a Deus e sua obra por causa de sua natureza e caráter. Com respeito à natureza de Deus ele é considerado onisciente. Com respeito a seu caráter, ele é considerado santo e inteiramente justo.

Teoricamente podemos conceber um ser que é justo, mas limitado em seu conhecimento. Tal ser poderia cometer erros em suas falas, não por causa de um desejo de enganar ou ludibriar, mas em razão de sua falta de conhecimento. Cometeria erros honestos. Em termos humanos nós entendemos que pessoas podem fazer afirmações falsas sem contar uma mentira. A diferença entre uma mentira e um simples erro está no nível da intenção. Por outro lado, podemos conceber um ser que seja onisciente, mas mau. Esse ser não poderia cometer um erro por causa da falta de conhecimento, mas poderia dizer uma mentira. Isso claramente envolveria intenção má ou maldosa. Visto, porém, que Deus é tanto onisciente como moralmente perfeito, ele é incapaz de dizer uma mentira ou cometer um erro.

Quando dizemos que a Bíblia é infalível em sua origem, estamos meramente atribuindo sua origem a um Deus que é infalível. Isto não é dizer que os escritores bíblicos foram intrinsecamente ou em si infalíveis. Foram seres humanos que, como outros humanos, provaram o axioma errare humanum est,"errar é humano". É precisamente porque os humanos são dados a erro que, para a Bíblia ser a Palavra de Deus, seus autores humanos necessitaram de ajuda em sua tarefa.

É levantada nos nossos dias a questão da inspiração da Escritura. Nesse ponto alguns teólogos têm procurado (como diz a expressão em inglês) "comer seu bolo e ainda tê-lo". Afirmam a inspiração da Bíblia, enquanto, ao mesmo tempo, negam sua infalibilidade. Argumentam que a Bíblia, apesar de sua inspiração divina, ainda erra. A idéia de erro divinamente inspirado é uma das que fazem engasgar. Recuamos horrorizados da noção de que Deus inspira erro. Inspirar erro exigiria ou que Deus não fosse onisciente ou que ele fosse mau.

Talvez o que esteja em vista na idéia de erro inspirado é que a inspiração, embora procedendo de um Deus bom e onisciente, simplesmente é ineficaz para a tarefa em mãos. Isto é, deixa de realizar o seu propósito intencionado. Nesse caso outro atributo de Deus, sua onipotência, é negociado a ponto de sumir. Talvez Deus simplesmente seja incapaz de superintender a tendência humana de errar dos autores humanos.

Certamente faria mais sentido negar a inspiração completamente do que ligar inspiração com erro. Na verdade, a maioria dos críticos da infalibilidade da Bíblia leva seus machados à raiz da árvore e rejeita a inspiração completamente. Essa parece ser uma abordagem mais honesta e lógica. Evita a impiedade de negar atributos fundamentais ao próprio Deus.

Vamos examinar rapidamente uma fórmula que tem tido alguma aceitação em nossos dias: "A Bíblia é a Palavra de Deus, que erra". Ora, vmos cancelar algumas destas palavras. Apague "A Bíblia é", de modo que se leia a fórmula: "A Palavra de Deus, que erra". Agora apague "A Palavra de" e "que". O resultado é "Deus erra". Dizer que a Bíblia é a Palavra de Deus que erra é claramente se acomodar à fala dupla ímpia. Se é a Palavra de Deus, ela não erra. Se erra, não é a Palavra de Deus. Certamente podemos ter uma palavra sobre Deus que erra, mas não podemos ter uma palavra que erra vinda de Deus.

Que a Escritura tem sua origem em Deus é reivindicado repetidamente pela Bíblia. Um exemplo já notado se encontra na Epístola aos Romanos, de Paulo. Paulo se identifica como sendo "servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus" (Rm 1.1). Na frase "o evangelho de Deus" a palavra de é um genitivo indicando posse. Paulo está falando não meramente de um evangelho que é a respeito de Deus, mas de um evangelho pertencente a Deus. É posse de Deus e vem dele. Resumindo, Paulo está declarando que o evangelho que ele prega não vem dos homens ou de invenção humana; é dado por revelação divina. A controvérsia toda sobre a inspiração e infalibilidade da Bíblia é fundamentalmente uma controvérsia sobre revelação sobrenatural. A teologia reformada é entregue ao Cristianismo como uma fé revelada, uma fé que tem base, não em discernimento humano, mas em informação que vem a nós do próprio Deus.

Desejas ser Feliz? - Jeremiah Burroughs (1599-1646)


Todos nós desejamos ser felizes, porém percebemos que isso não é fácil. O problema é que queremos possuir tudo o que este mundo oferece, na expectativa de que isso nos trará felicidade. O apóstolo Paulo tinha uma atitude bem diferente. Ele escreveu: "... já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância" Na linguagem de hoje diríamos: "aprendi o segredo de estar contente em toda e qualquer situação". (Filipenses 4:11). 

Deus é a única fonte de felicidade verdadeira. Ele não necessita de nada nem de alguém para fazê-Lo feliz; mesmo antes de criar o mundo, as três pessoas da Trindade eram completamente felizes entre Si. O que Deus faz para os cristãos é torná-los tão felizes quanto Ele é. Isso é necessário porque eles não são bons ou fortes o suficiente para se fazerem felizes. Deus lhes dá tudo de que precisam, como João escreveu: "... todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça" (João 1:16). Desta maneira, os cristãos podem sempre estar contentes, pois, mesmo quando possuem pouco daquilo que este mundo oferece, eles têm as bênçãos espirituais que Deus nos dispensa. Em Cristo eles têm tudo que necessitam. 

Essa felicidade cristã é por vezes chamada de contentamento. A Bíblia diz: "E, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação..." (I Timóteo 6:6-9a). "Seja vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei" (Hebreus 13:5). 

A primeira coisa que podemos dizer sobre esta felicidade cristã é que ela vem de dentro. É possível dar a impressão de que, devido não estarmos reclamando, estamos contentes com que Deus nos tem dado, quando na verdade lá no fundo ainda estamos descontentes. Mas Deus, é claro, sabe o que pensamos. Davi disse: "Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus" (Salmos 62:5), porque ele sabia que esta era a única maneira pela qual podia realmente ser feliz. De igual modo esta confiança em Deus, esta felicidade que vem de dentro dos cristãos, os afeta completamente. Davi sabia que Deus estava no controle de todas as coisas; entretanto ainda pode se sentir deprimido porque ele não permitiu que esta verdade influenciasse verdadeiramente sua forma de pensar. Por isso ele escreveu "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?" (Salmos 42:5). Como ele, temos que pôr nossos corações naquele contentamento que come ça dentro de nós e nos torna completamente felizes, semelhantes ao calor do corpo envolto pelo cobertor o qual nos mantém totalmente aquecidos. E da mesma maneira que nos sentimos aquecidos quando estamos usando roupas de inverno, assim também a felicidade cristã é algo que continua indefinidamente. 

Uma outra coisa que podemos dizer sobre a felicidade cristã é que ela ainda está presente até mesmo quando ocorrem as tragédias. Os cristãos se sentem tristes quando estão em dificuldade exatamente como outras pessoas. Quando os outros estão passando por problemas, os cristãos se compadecem deles. Eles oram pelos que sofrem, e é bom fazer isso, porque o Senhor Jesus, que sofreu quando tentado, "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Embora eles orem a Deus, cristãos maduros que enfrentam problemas não resmungam. Quando são tentados a fazer isso, eles conseguem se controlar. Não reclamam acerca de Deus; pelo contrário, obedecem e amam a Deus. Se falam de seus problemas, eles o fazem em oração, pois ainda acreditam que Deus pode ajudá-los. 

Um terceiro aspecto importante da felicidade cristã é o fato de que ela é uma obra de Deus. Ela não é o resultado dum temperamento feliz por natureza, nem tampouco duma recusa de se envolver com o que está acontecendo ao redor. Até mesmo os incrédulos fazem isso, tentando não ficar preocupados. Todavia, a felicidade cristã é muito mais do que "tentar não ficar preocupado"; também tem um elemento positivo. O cristão deseja ser feliz continuamente, pois isso glorifica a Deus. 

Por conseguinte, uma quarta coisa que podemos afirmar com relação à felicidade cristã é que aquilo que torna o cristão realmente feliz consiste em fazer a vontade de Deus. Os cristãos não são obriga dos a obedecerem a Deus. Eles o fazem voluntariamente e encontram nisso o que os torna felizes. Quando param para meditar, percebem que nada pode fazê-los felizes como se submeterem à vontade de Deus. Eles se contentam em deixar que Deus planeje o futuro, mesmo se Seus planos diferem daquilo que eles esperam realizar. Na verdade, eles preferem os planos de Deus aos seus próprios, pois sabem que Ele conhece o que é bom para eles muito mais que eles mesmos. Acima de tudo Ele os entende melhor que eles mesmos! Os incrédulos, que crêem que seu destino está nas suas próprias mãos, só têm de temer o futuro, já que um único deslize pode levá-los ao desastre, ao passo que os cristãos não têm o que temer: eles podem entregar o futuro a Deus e então se deleitarem na Sua orientação. Salomão escreveu: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento, reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:5-6). Sabendo que Deus está no controle faz os cristãos felizes enquanto estão em dificuldades, tanto como depois quando olham para trás e vêem como Deus os dirigiu. 

Além disso esta felicidade cristã persiste, seja qual for o tipo de dificuldade sofrida. Os cristãos não têm o direito de decidirem que espécie de sofrimento irão experimentar; não podem dizer, por exemplo, que estão preparados para perderem suas posses, mas não sua saúde. São felizes, não importa o sofrimento que possa vir. Talvez um sofrimento venha após outro até que suas vidas pareçam ser feitas de problemas; entretanto, lá no fundo do coração eles ainda se encontram verdadeiramente felizes. Pode dar-se o caso de seus problemas parecerem não ter mais fim mas mesmo assim lá no íntimo são felizes. E Deus, que planejou integralmente suas vidas, é glorificado nisso.  

Observe a Mão de Deus - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 19:52/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


- Não te esqueças de nem um só de seus benefícios - (Salmos 103.2) -

Observar a mão de Deus agindo na vida dos santos do passado traz-nos deleite — a bondade de Deus em livrá-los, a sua misericórdia em perdoá-los e a fidelidade em cumprir sua aliança com eles. Todavia, é muito mais interessante notarmos a mão de Deus agindo em nossa própria vida. Não deveríamos olhar nossa própria história como sendo, pelo menos, tão repleta de Deus, de sua bondade e sua verdade ao ponto de ser uma prova de sua fidelidade e veracidade tanto quanto foi a vida de qualquer um dos santos do passado? Cometemos uma injustiça contra o nosso Senhor, quando imaginamos que Ele realizou todos os seus atos poderosos nos tempos antigos e que não realiza maravilhas ou desnuda seu santo braço (ver Isaías 52.10) para os santos de nossos dias. 

Devemos reexaminar nossa própria vida. Ao fazer isso, certamente descobriremos alguns acontecimentos felizes que nos trarão refrigério à alma e glorificarão ao nosso Deus. Você não tem experimentado nenhum livramento? Tem atravessado rios amparado pela graça de Deus? Tem andado ileso pelo meio do fogo? Não tem recebido qualquer manifestação divina? Tem gozado de favores especiais? O Deus que concedeu a Salomão o desejo de seu coração tem ouvido as suas orações e respondido às suas súplicas? Aquele Deus de superabundante generosidade sobre quem Davi cantou: "Quem farta de bens a tua velhice" (Salmos 103.5), nunca lhe saciou com gordura? Nunca lhe fez deitar em pastos verdejantes? Nunca lhe guiou a águas tranqüilas? Com certeza, a bondade de Deus tem se mostrado tão boa para nós como para os santos do passado. 

Entreteçamos uma canção com as misericórdias de Deus. Façamos com o ouro puro da gratidão e as jóias do louvor outra coroa para a cabeça de Jesus. Entoe a nossa alma, músicas tão agradáveis e tão alegres quanto as que brotaram da harpa de Davi, enquanto louvamos o Senhor, cuja misericórdia dura para sempre. 

Você deseja ver Sinais? – João Calvino





Visto que os judeus pedem sinais etc.(1 Co 1.22-24). Isto explica as sentenças anteriores, ou seja: Paulo está mostrando de que maneira a pregação do evangelho é tida como loucura. Contudo, ele não só explica, mas também o expande, dizendo que os judeus fazem mais do que reputar o evangelho como algo de pouco valor, pois eles, além disso, o detestam. "Os judeus", diz Paulo, "querem ter a evidência do poder divino, ante seus olhos, na forma de milagres. Os gregos amam o que possui o encanto da sutileza e se agradam da engenhosidade humana. Nós, na verdade, pregamos o Cristo crucificado, e, à primeira vista, não há nisto nada de extraordinário senão fraqueza e loucura. Portanto, ele não passa de pedra de tropeço para os judeus ao vê-lo aparentemente esquecido por Deus. Quando os gregos ouvem como foi que se procedeu a redenção, acreditam ouvir uma fábula." Em minha opinião, Paulo quer dizer pelo termo gregos não simplesmente os pagãos ou gentios, mas todos aqueles que eram educados nas ciências liberais, ou que eram de projeção em razão de sua inteligência superior. Todavia, por meio de sinédoque, todos os outros estão igualmente incluídos aqui.

Em seguida, ele descreve uma distinção entre, judeus e gregos. Quando os judeus agrediam Cristo em seu extravagante zelo pela lei, eles trovejavam numa tormenta de fúria contra o evangelho -assim como os hipócritas sempre o fazem quando estão lutando por suas próprias crenças equivocadas(=superstitionibus). Os gregos, por outro lado, intumescidos de orgulho, desprezavam-no como sendo algo insípido.

O fato de Paulo encontrar culpa nos judeus por serem tão solícitos na busca de sinais, não significa que, em si mesmo, seja errôneo desejá-los. Ele mostra, porém, onde estavam errados, à luz dos seguintes pontos: (1) em sua repetida insistência em exigir milagres, estavam, em certo sentido, prensando Deus sob suas leis; (2) através do embotamento de seu entendimento, queriam manter contato palpável com Deus por meio de milagres públicos; (3) sendo hipnotizados pelos próprios milagres, olhavam para eles com estupor; (4) em resumo, nenhum milagre poderia satisfazê-los, senão que a cada dia esperavam, ansiosos, ver um novo. Pois Ezequias não é censurado porque prontamente consentiu ser reanimado por meio de um sinal (2 Rs 19.29; 20.8). Mesmo Gideão não foi reprovado, embora buscasse um duplo sinal (Jz 6.37,39). No entanto, em contrapartida, Acaz é condenado porque rejeitou o sinal que lhe foi oferecido pelo profeta (Is 7.12). Portanto, por que os ju¬deus estavam errados ao buscarem milagres? Porque não os buscavam para um bom propósito; não punham nenhum limite às suas exigências; não estavam fazendo bom uso deles. Pois enquanto a fé deve ser auxiliada pelos milagres, eles simplesmente se esforçavam por encontrar uma maneira de permanecerem em sua descrença. Enquanto que, para Deus, é ilícito sacrificar a lei, em seu monstruoso desejo eles não sabiam o que era abuso. Enquanto os milagres devem guiar-nos ao conhecimento de Cristo e da graça espiritual de Deus, para os judeus isto não passava de obstáculo. Por essa razão, também, Cristo os repreende, dizendo: "Uma geração perversa busca sinais" (Mc 8.12). Porquanto não havia limites para sua curiosidade e suas persistentes exigências; e assim que obtinham milagres, nenhum era o melhor para eles.

Tanto gregos como judeus. Paulo mostra, por meio desta antítese, quão pessimamente é Cristo recebido, e que isto não é oriundo de alguma falha que porventura haja nele, nem tampouco pela natural inclinação do gênero humano, senão que sua causa consiste na perversidade daqueles que não haviam sido iluminados por Deus. Pois nenhuma pedra de tropeço impede os eleitos de Deus de virem a Cristo a fim de encontrar nele a certeza da salvação. Paulo contrasta poder com pedra de tropeço que advém da humildade de Cristo, como também confronta sabedoria com loucura. A essência disto é, pois, a seguinte: "Eu sei que nada, a não ser os sinais, pode ter algum efeito na obstinação dos judeus, e que na realidade só uma fútil espécie de sabedoria pode aplacar a atitude desdenhosa dos gregos. Não devemos, contudo, dar demasiada importância a este fato, visto que não importa o quanto nosso Cristo ofende os judeus com a ignomínia de sua Cruz e seja tratado com o máximo de desprezo pelos gregos; não obstante, ele é para todos os eleitos, de todas as nações, o poder de Deus para a salvação, para remover essas pedras de tropeço, e a sabedoria de Deus para afastar tudo o que se disfarça (=larvam) em sabedoria."

Porque a loucura de Deus. Quando o Senhor trata conosco, de certa forma parece agir estapafurdiamente em razão de sua sabedoria não transparecer; não obstante, o que aparenta ser absurdo excede em sabedoria a toda a argúcia humana. Além do mais, quando Deus oculta seu poder e parece agir como se fosse frágil, o que se imagina ser fragilidade é, não obstante, mais forte do que todo o poder humano. Entretanto, devemos sempre observar, ao lermos estas palavras, que existe aqui uma concessão, segundo fiz notar um pouco antes. Pois alguém pode notar mui claramente quão impróprio é atribuir a Deus, seja loucura ou fraqueza; mas era indispensável que se usassem essas expressões irônicas ao rebater-se a insana arrogância da carne, a qual não hesita em espoliar a Deus de toda a sua glória.

Só Repetir Palavras não Basta - M. Lloyd-Jones







“Fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu Poder” – Eis aí uma grande ordem dada por este valoroso capitão, o apóstolo Paulo – ordem do dia. Eis aí uma palavra enviada ao exército reunido, tendo o inimigo em posição de ataque. Eis aí a palavra proveniente deste grande líder que, ele próprio, tivera pessoalmente longa experiência de guerra, e que, como tantas vezes ele nos faz lembrar, tinha a seu cuidado todas as igrejas, e tinha visto em primeira mão as maquinações do maligno contra o povo de Deus. Eis aí a grande ordem do dia – “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. Agarrem-se a isso,não esqueçam. No calor e no grosso da batalha mais tarde no dia, aconteça o que acontecer, jamais esqueçam, jamais percam de vista este grande princípio norteador e determinante.

Pergunto: o que é que significa, e como podemos praticá-lo? É uma frase retumbante; lê-la, repeti-la, não basta. Gostamos de cantar as palavras do hino“Vistamos a armadura do evangelho”. Mas, que significa na prática? 

O cristianismo não é uma forma de psicologia. Você não vai simplesmente pelo caminho dizendo: “Fortalecei-vos no Senhor...”, usando a frase como uma espécie de encantamento, ou auto-sugestão, repetindo-a para si mesmo. Isso não é cristianismo, absolutamente! Caracteriza as seitas, é claro; é o método psicológico. Você se persuade a si mesmo, e pensa cada vez menos em sua saúde e, e por conseguinte, começa a sentir-se melhor. Até certo ponto funciona, entretanto só até certo ponto. Mas não é a mensagem cristã. Corremos o risco de abusar das Escrituras desta maneira. Usamo-las meramente com frases dessa maneira, ou cantamos nossos hinos despreocupadamente, e nos sentimos melhor por algum tempo. Todavia, a questão é: como resistimos às tentações quando estamos na rua, e como somos em casa? Quando você faz das Escrituras uma pílula, algo que lhe dá alívio temporário sem saber por que ou como, o efeito não dura. Dá-lhe uma temporária sensação de euforia, mas falha quando você está na luta e no calor da batalha.

O Nome de Deus - Jonathan Edwards

 


[O nome de Deus é o objeto da deferencia mais elevada das criaturas santas e do próprio Deus]

Devo observar aqui, em primeiro lugar, algumas passagens das Escrituras que se referem ao nome de Deus como o objeto da sua deferencia e da deferencia das criaturas virtuosas, santas e inteligentes, de maneira bastante semelhante àquela que observamos a respeito da glória de Deus.

O nome de Deus é, de igual modo, referido como o fim dos seus atos de bondade para com a parte boa do mundo moral, e de suas obras de misericórdia e salvação para com o seu povo. E o que vemos em 1 Samuel 12.22: "Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo"; Salmo 23.3: "Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça per amor do seu nome"; Salmo 31.3: "Por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás"; Salmo 109.21 : “Age por mim, por amor do teu nome"; 1 João 2.12: "Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome''''; Salmo 25.11: '''Por causa do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniqüidade, que é grande"; Salmo 79.9: "Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome'''; Jeremias 14.7: "Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó SENHOR, age por amor do teu nome".

Essas afirmações parecem mostrar que a salvação em Cristo é por amor ao nome de Deus. Conduzir e guiar pelo caminho da segurança e da felicidade, restaurar a alma, perdoar os pecados, bem como o socorro, o livramento e a salvação decorrentes dessas providências, são atos realizados por amor ao nome de Deus. E podemos observar que as duas grandes salvações temporais do povo de Deus - a libertação da escravidão no Egito e do cativeiro na Babilônia -, representadas com freqüência como imagens ou similitudes da redenção em Cristo, costumam ser referidas como realizações por amor ao nome de Deus.

Daí a grande obra de Deus ao livrar o seu povo do Egito e conduzi-lo a Canaã. 2 Samuel 7.23: "Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome"; Salmo 106.8: "Mas ele os salvou por amor do seu nome"; Isaías 63.12: "Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, criando para si um nome eterno. No capítulo 20 de Ezequiel, Deus faz uma recapitulação das várias partes dessa obra maravilhosa, acrescentando ocasionalmente: "O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante das nações", como pode ser visto nos versículos 9,14,22. (Veja também Js 7.8,9 ["E, então, que farás ao teu grande nome?"]; Dn 9.15 ["Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome"].)

E assim foi na redenção do cativeiro na Babilônia. Isaías 48.9,11: "Por amor do meu nome, retardarei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo... Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome?". Ezequiel 36.21,22,23 apresenta o motivo para a misericórdia de Deus ao restaurar Israel: "Mas tive compaixão do meu santo nome ... Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós70 que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... que foi profanado entre as nações". E em Ezequiel 39.25: "Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Agora, tornarei a mudar a sorte de Jacó e me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome". Daniel ora pedindo que Deus perdoe o seu povo e use de misericórdia para com ele "por amor de ti mesmo" (Dn 9.19).

Quando Deus fala, ocasionalmente, de mostrar misericórdia e usar de bondade e promover a felicidade do seu povo, por amor ao seu nome, não podemos entender que se trata de um fim meramente subordinado. Seria extremamente absurdo dizer que ele promove a felicidade do povo por amor ao nome dele de modo subordinado ao bem do povo, e para que o nome dele seja exaltado apenas para o benefício do povo, como um meio para a felicidade deles! Especialmente quando são usadas expressões como, "Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome?" e "Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... "Não é por amor de vós que eu faço isto... mas pelo meu santo nome".

Mais uma vez, as Escrituras mostram que o povo de Deus existia, pelo menos como tal, por amor ao nome de Deus. Isso fica implícito no fato de Deus tê-lo redimido ou comprado, para que pudesse ser o seu povo, para o seu nome. Como nas passagens mencionadas, temos 2 Samuel 7.23: "Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome". O fato de Deus fazer de Israel um povo para o seu nome também fica subentendido em Jeremias 13.11: "Porque, como o cinto se apega aos lombos do homem, assim eu fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e nome". Atos 15.14: "Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, afim de constituir dentre eles um povo para o seu nome".

Esse fato também é referido como o fim visado pela virtude, pela religião e pela conduta íntegra dos santos. Romanos 1.5: "por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios"; Mateus 19.29: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ... por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna"; 3 João 7:"... pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios"; Apocalipse 2.3: "E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer".

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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