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16 de set. de 2010

Capítulo 24 A Providência Divina I

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O politeísmo, o triteísmo, o dualismo, o monoteísmo e o ateísmo são termos religiosos que expressam várias crenças da humanidade em relação a Deus. O politeísmo é a doutrina de muitos deuses; o triteísmo é a crença que existem três deuses; o dualismo é o ensino que diz que a terra está sujeita a duas forças opostas; o monoteísmo é a crença em um só Deus e ateísmo ensina que não existe Deus. Estas diversas crenças testificam o triste fato da depravação do homem, e provam que a mente humana encontra-se obscurecida ao que diz respeito ao Deus verdadeiro. Se eu não fosse um crente com a Bíblia para me guiar, provavelmente seria um dualista. Ao redor de mim vejo um mundo em conflito. Vejo duas forças opostas, uma para o bem, a outra para o mal. Ou talvez fosse um ateísta como resultado de minha razão, pois aparentemente não existe um ser supremo. Ninguém parece estar no domínio, antes, muitas forças parecem estar competindo para o controle do mundo. Cada vez que uma pessoa começa a raciocinar, independentemente das Escrituras, ele faz a pergunta: Se existe um Deus que é bom e Todo poderoso, porque Ele não triunfa sobre o mal? Por que este Deus não mata o diabo? Porque Ele não faz cessar as guerras? E assim por adiante, infinitamente.
O crente crê porque tem consigo a Bíblia e uma experiência interna certa. E Deus é o autor de ambos. A Bíblia é a revelação objetiva ou externa de Deus e a experiência é Sua revelação interna. A Bíblia, sem a experiência interna (experiência da salvação) jamais fará de alguém um crente. Ao mesmo tempo, uma experiência religiosa que não concorda com a Bíblia é falsa e perigosa. Saulo de Tarso era religioso, muito antes de ser crente, e pensava ser seu dever fazer muitas coisas contrárias a Cristo. As pessoas podem ser sujeitas ao espírito do maligno tanto quanto ao Espírito Santo. Paulo julgava os tessalônicos como sendo eleitos de Deus, "Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo". 1 Tessalonicenses 1:5. Como crente, possuidor da Bíblia, sou monoteísta, crente no único e verdadeiro Deus vivo que é o Supremo Absoluto.
As religiões monoteístas são: o judaísmo, o Islamismo, e o cristianismo, e todos os três possuem, pelo menos em parte, a Bíblia. Portanto, aparentemente ninguém será monoteísta sem a Bíblia. O homem é um ser religioso por intuição, mas ele não é monoteísta por intuição. A idéia de um só Deus é doutrina revelada somente na Bíblia. Os atenienses cultos e educados dos dias de Paulo criam na pluralidade dos deuses. E muitos dos intelectuais do nosso século foram ao extremo oposto, dizendo que não existe Deus. Assim vemos que as crenças dos homens vão de muitos deuses a nenhum Deus.
QUEM CONTROLA O MUNDO?
Existem quatro opiniões distintas quanto aos acontecimentos deste mundo - quatro teorias sobre como tudo veio a existir. Há a opinião que diz que tudo acontece segundo as leis fixas da natureza. Os que crêem desta maneira são os racionalistas que não crêem em nada que não possa ser explicado pelos fundamentos naturais. A fé deles vem pelo microscópio ou pela observação do tubo de ensaio. Há também a opinião que diz que tudo acontece pela sorte ou pelo azar. De acordo com esta teoria nada é fixo e é tão possível que uma coisa aconteça quanto outra. A terceira idéia é que tudo acontece pela força impessoal do destino. E finalmente, há o ponto de vista cristão ensinando que tudo o que acontece é pela providência de Deus. De acordo com esta idéia, o Criador é o Administrador.
DEFINIÇÃO
Pode-se definir a providência como o governo de Deus sobre Sua criação. O governo de Deus nos negócios do mundo é assunto de grande importância para o crente, pois com uma visão apropriada da Providência, o crente aprenderá a procurar e ver o coração e as mãos de Deus em todas as experiências. Ele não falará como os filisteus incircuncisos quando disseram: "Isto nos sucedeu por acaso". 1 Samuel ¨6:9. Mas como Jó, ele dirá: "O Senhor o deu, e o Senhor o tomou". Jó 1:21.
Deus não Se encontra desocupado. O Salvador disse: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também". João 5:17. Deus está sempre a postos. Ele não é como o jogador de futebol que precisa descansar e planejar as táticas para o segundo tempo. Ele não é como o fazendeiro que necessita de descanso e alimento para poder trabalhar no dia seguinte. Ele não é como o lutador que precisa ser massageado e tratado entre um round e outro. Nosso Deus jamais conheceu o cansaço ou a emergência. Ele nunca Se encontra exausto de idéias; Ele é o único Ser qualificado para governar Sua criação.
Existem muitos que talvez pensem que Deus poderia melhorar Seu modo de governar o mundo. Os homens talvez propusessem mudanças. Muitos talvez pensem que é tempo de renovar. Alguns, talvez, aconselhassem a morte de Satanás, e que homens como Hitler fossem postos de lado e substituídos pelos que amam a paz. Deus é o Todo-Poderoso e está no controle, Se quisesse, Ele poderia fazer tudo isto e muito mais, mas ninguém vai Lhe dizer o que fazer. Ele faz tudo segundo o conselho de Sua própria vontade. Efésios 1:11.
Se Deus não está governando o mundo, quem está? Pelo que é aparente, talvez disséssemos que fosse o diabo. Ou talvez disséssemos que o mundo é controlado pelos políticos, ou mesmo pelos grandes empresários. Não há dúvida de que a intenção de Hitler era a de governar o mundo, para que todos contribuíssem para sua própria glória e a de sua raça superior. É óbvio que há muita competição pelas posições de autoridade. O desejo de poder é evidente por toda parte. Admite-se que o Diabo e os homens têm seus lugares e fazem suas obras, mas acima de tudo, Deus está no Seu trono fazendo com que mesmo a ira dos homens O louve. Salmo 76:10. Os homens decretam, mas Deus anula.
Se o Criador não governasse o mundo, qual seria o motivo? Seria por um destes dois motivos: porque Ele não quer, ou porque é incapaz. O homem que pensa terá que admitir que Deus está governando o mundo, pois se não está, Ele estaria desinteressado ou teria perdido Seu controle sobre a criação. Os homens perdem o domínio sobre as obras de suas próprias mãos. Um homem pode ser morto pelo avião que ele mesmo constrói. Ele se envenena com os medicamentos que produz. Uma mãe pode ser envergonhada por um filho ou filha, nascido dela. Mas Deus não corre nenhum perigo por causa de Sua criação. Jamais será envergonhado por qualquer de Suas criaturas, pois todos quantos se Lhe opõem serão envergonhados e arruinados eternamente.
O TIPO DE MUNDO QUE DEUS ESTÁ DIRIGINDO
Entenderemos e apreciaremos melhor a Providência divina se olharmos ao mundo que Deus controla. Há neste mundo um Diabo, e o Diabo tem mais popularidade entre os cidadãos de que mesmo Deus, o Criador do mundo. Satanás é chamado "o deus deste século" e o "príncipe deste mundo". No alvorecer da história humana, nossos primeiros pais por vontade própria, se rebelaram contra Deus e se tornaram aliados de Satanás. Transferiram sua lealdade do Deus da verdade ao pai da mentira. Jesus Cristo disse aos hipócritas de Sua época que eles tinham por pai ao diabo, e que faziam sua vontade. E Paulo nos diz que os perdidos deste mundo têm suas mentes vedadas pelo deus deste mundo. 2 Coríntios 4:4.
Porém, é preciso lembrar que Satanás opera pela tolerância de Deus. Ele é tolerado, mas não apoiado por Deus. Suas atividades são limitadas e ordenadas para fins divinos. Ele teve que obter permissão de Deus antes que afligisse Jó ou cirandasse a Pedro.
O mundo que Deus dirige está cheio de homens e mulheres depravados. Todo homem, à parte da graça de Deus, é inimigo de Deus. Paulo diz que a mente carnal despreza a Deus. Romanos 8:7. Ninguém, senão os renascidos, ama ao verdadeiro Deus. 1 João 4:7. Ouça o que veio dos lábios do Deus em forma humana: "Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem". Mateus 15:19-20.
O mundo que Deus controla está cheio de anjos caídos e de espíritos demoníacos. Paulo diz que os sacrifícios dos ímpios são feitos aos demônios e não a Deus. 1 Coríntios 10:20. E em Efésios 6:11, Paulo nos exorta a vestirmos a armadura completa de Deus: "Porque não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas, sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais". Efésios 6:12.
Agora já devemos ser capazes de ver que Deus não está dirigindo este mundo da mesma maneira que o dirigiria se não houvesse outros nele, a não ser as pessoas boas, pessoas que O amassem, e se deleitassem na Sua vontade. Nossas prisões não são dirigidas do mesmo modo que nossos orfanatos. A terra não está sendo dirigida como se fosse o céu, embora seja Deus quem dirija a ambos.
A NATUREZA DA PROVIDÊNCIA
1. ELA É MISTERIOSA. Tudo parece estar em desordem e confusão. O mundo parece ser um grande campo de batalha de vontades opostas, sem ordem nem plano, tudo é só conflito. Aparentemente, não há ordem no movimento das abelhas de cá para lá, mas se examinarmos o mel, veremos um plano, um arranjo e ordem. Do mesmo modo que as abelhas guardam o mel para tempos de necessidade, mas são colonizadas pelo homem para o seu proveito próprio, assim também os homens planejam e trabalham, mas ao mesmo tempo estão sob o domínio da infinita sabedoria de Deus para Sua própria honra e glória.
Deus nos diz que não podemos entender o Seu tratar conosco. O salmista diz que os julgamentos de Deus são profundezas grandes. Paulo declara que Seus julgamentos são insondáveis e Seus meios além da nossa compreensão. A providência é misteriosa e causa perplexo, pois o Deus da Providência é além da compreensão das nossas mentes finitas. Portanto Seus meios são profundos demais para o nosso entendimento. Temos que acreditar no que Ele diz e crermos que Ele é sábio demais para errar, e bondoso demais para afligir aos Seus filhos sem motivo. Estamos num tempo de perplexidade e muitos corações clamam: "Por que Deus não faz alguma coisa"? Bem, querido coração, Deus está fazendo algo, mas nós não entendemos os Seus meios. Temos que andar pela fé que Ele não falha em Suas obras. Lembre-se, estimado leitor, que Deus tem a chave de todos os problemas da vida.
2. A PROVIDÊNCIA É MINUCIOSA E EXATA. Ela abrange todas as coisas, tanto as pequenas quanto as grandes. Já se explicou a Providência como a atenção de Deus concentrada em toda parte. O homem é finito e tem limites tais que sua atenção só pode ser concentrada em uma coisa, em um lugar, de cada vez. Deus é infinito em espaço, poder e saber e, pode assim Se concentrar em tudo, em todo lugar. Sua providência é microscópica como também telescópica. Deus se interessa pelos cabelos da nossa cabeça e pela queda do passarinho. Um pregador, certa vez, chamou a atenção de sua congregação, que a Bíblia diz que os seus cabelos são numerados, mas parecia que muitos nem pensavam que suas cabeças eram numeradas.
(1) Deus está no controle da matéria inanimada. As Escrituras abundam em ilustrações a este respeito. Deus disse: "Haja luz, e houve luz". E outra vez: "Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi". Pela Palavra de Deus as águas do Mar Vermelho se separaram e se levantaram como muralhas, voltando ao estado natural ao serem ordenadas. Pela Palavra de Deus a terra abriu sua boca e engoliu Coré e seus companheiros de rebelião. Pela Sua Palavra as chamas da fornalha babilônica não tocaram Seus servos fiéis. Os elementos da terra estão sob Seu controle. Ele faz chover. Ele traz a fome. Ele dá a ceifa ou a nega.
(2) Deus tem poder sobre as criaturas irracionais. Ele criou as feras e as trouxe para serem nomeadas por Adão. Ele fez entrar na arca de Noé dois de cada espécie imunda para a conservação das espécies, e sete pares de cada animal limpo para prover os sacrifícios que Noé faria. Seu controle sobre a vida irracional foi demonstrado nas pragas que caíram sobre o Egito. Ao Seu mandado as nuvens de moscas invadiram os lares egípcios, ao passo que os lares hebraicos não conheceram tal praga. Pela Sua vontade o Egito encheu-se de rãs e de gafanhotos. Daniel foi lançado na cova dos leões, mas a boca deles foi fechada e não tocaram em Daniel. Deus abriu a boca da jumenta para repreender a Balaão. Jonas não queria ser missionário ao estrangeiro, embarcando, portanto, num navio para Társis. Deus levantou os ventos e quando os marinheiros lançaram Jonas às águas, Deus já tinha preparado um grande peixe para transportá-lo à Nínive. E fez com que o peixe o vomitasse na praia. Foi pela vontade de Deus que o galo cantou três vezes no momento exato que Deus avisara a Pedro do que haveria de acontecer. "O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu trono domina sobre tudo". Salmo 103:19.
(3) O controle de Deus estende-se aos homens... a todos os homens, ao bom e ao mau. Não é difícil ver que Deus controla o bem; difícil é ver Seu controle sobre tudo e todos, sobre o mal tanto quanto sobre o bem.
Deus permite o pecado porque Ele pode subjugá-lo para Sua honra e glória. Deus não é o autor do pecado, mas é Ele que o controla e governa para cumprir a Sua vontade. Agostinho tem uma ótima palavra concernente a isto: "O pecado dos homens procede deles mesmos; que ao pecar eles cometem esta ou aquela ação, mas é Deus que controla as trevas de acordo com seu prazer".
Deus não é a força causadora, mas diretora nos pecados dos homens. Os homens são rebeldes, mas não estão fora do Seu controle. Os decretos divinos não são a causa da necessidade do pecado dos homens, mas são os limites e a direção predeterminada e prescrita das ações pecaminosas dos homens. Um irmão inglês, P. W. Heward, diz o seguinte sobre este assunto: "Os desejos para pecar são dos homens; o homem é culpado. Mas o Deus onisciente impede estes desejos de produzirem ações indiscriminadamente. Deus faz com que estes desejos tomem certos caminhos dirigidos por Ele. As inundações de perversidade vêm dos corações dos homens, mas não têm permissão de cobrir a terra; são controladas nos canais das determinações divinas, e os homens sem saberem, são assim limitados de maneira que nenhum til do propósito divino falhe. Ele traz os dilúvios dos perversos para dentro de Seus canais a fim de virarem o moinho de Sua vontade".
UMA DOUTRINA PRÁTICA E DE CONFORTO
É uma alegria saber que Deus, nosso Pai celestial, está governando este mundo. A verdade que encontramos em Romanos 8:28 não seria possível, se Ele não estivesse no controle. Ele pode e assegura que tudo opera para o bem de Seus filhos.
Qual a pressa, se Deus é o guia? Por que preocupar-se se Deus auxilia?
Vejamos esta ilustração: Temos um fazendeiro que possui uma grande fonte em suas terras.. uma corrente de água que destruirá suas terras se deixada a sós. A corrente pode ser dirigida por cursos ou pode ser parada por um tampão no olho d?água. Esta fonte pode ser de benefício se a água for controlada. As águas são captadas por um curso feito pelo fazendeiro, e as mesmas águas que o ameaçavam agora o servem. Através de canos e tubos ele leva a água a sua casa e ao estábulo A água é levada para as plantações nos tempos de seca. Qualquer que seja a necessidade a água pode ser encanada para servir à esta necessidade. Do mesmo modo, o coração humano é uma fonte de iniqüidade. Se Deus não o controlasse, Seus propósitos seriam destruídos e Seu governo seria derrubado. Portanto, Ele faz passar a corrente por canais e tubulações do Seu propósito. E o que Ele não usa para sua glória é restringido. "Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor; e o restante da cólera tu o restringirás". Salmo 76:10.
Um canal da fonte do pecado foi ao Calvário. O pecado humano é visto no seu estado mais grave quando os homens cravaram o Senhor da glória sobre o madeiro. E, mesmo assim, o propósito de Deus foi cumprido. A morte do Filho perfeito de Deus exigia grande abundância de pecado, mas o coração do homem superabundava em pecado e foi igual à exigência. Deus, portanto, guiou o ódio humano em tal direção. Ele acertou todos os detalhes a respeito da morte de Cristo. Ele haveria de ser crucificado entre dois criminosos? Suas vestes seriam divididas entre os soldados... Seu manto seria o preço de uma aposta... vinagre e fel ser-lhe-iam dados para beber... Seus ossos não seriam quebrados... e tudo aconteceu segundo os planos e profecias de Deus. Atos 4:27-28 voltam à mente: "Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer". Que multidão perversa e poderosa! Mas nada fizeram que não tinha sido determinado por Deus.
Sim, querido filho de Deus, nosso Pai é quem governa. Nossos tempos e nossa vida estão em Suas mãos.

Autor: C. D. Cole
Revisão 2004: David A Zuhars Jr

A solução rejeitada

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Antes de Israel chegar à Terra Prometida, após sua fuga da escravidão egípcia, tiveram problemas com aqueles que seriam seus vizinhos e até com aqueles que eram seus parentes.
Os amonitas e moabitas eram descendentes de Ló, e por isso eram parentes de Israel. No entanto, se mostraram inimigos de Israel repetidas vezes. Moisés disse a seu respeito: “Nenhum amonita ou moabita entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do SENHOR, eternamente. Porquanto não foram ao vosso encontro com pão e água, no caminho, quando saíeis do Egito; e porque alugaram contra ti Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar” (Deuteronômio 23:3-4).
Durante o longo período dos juízes e reis, Israel freqüentemente entrava em conflito com os estados vizinhos até o reino do norte, Israel, ser levado ao cativeiro assírio (721 a.C.), para nunca se recuperar. No fim, o reino do sul, Judá, foi levado ao cativeiro babilônico (586 a.C.).
Os samaritanos
Sargão, o rei da Assíria, deportou os judeus do reino do norte, Israel, e colocou pessoas de outros povos no seu lugar. Como resultado, os judeus que ficaram na terra e os estrangeiros que foram levados para lá se tornaram uma raça mista com uma religião mista. “Assim, estas nações temiam o SENHOR e serviam as suas próprias imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje” (2 Reis 17:41). Esta raça mista de pessoas ficou conhecida como os samaritanos, devido ao nome do território onde moravam. Apesar de aceitarem o Pentateuco (os primeiros cinco livros do Velho Testamento) e terem construído um templo no Monte Gerizim, havia ódio mútuo entre os samaritanos e os judeus.
Na época de Cristo, uma mulher samaritana lhe perguntou: “Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (João 4:9). Os judeus mostraram seu ódio tanto de Cristo quanto dos samaritanos: “Porventura, não temos razão em dizer que és samaritano e tens demônio?” (João 8:48). Quando Jesus e seus discípulos entraram numa vila dos samaritanos e eles não quiseram o receber, Tiago e João propuseram que chamassem fogo do céu para consumi-los. Jesus lhes disse: “...o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E seguiram para outra aldeia” (Lucas 9:56). Jesus colocou grande honra sobre alguns samaritanos nas lições que ensinava. Ele contou a história do Bom Samaritano que saiu do seu caminho para ajudar o judeu que fora espancado, roubado e deixado quase morto ao lado do estrado de Jericó. O sacerdote e levita havia passado sem oferecer qualquer ajuda (Lucas 10:30-36). Ele também contou dos dez leprosos que curou. Apenas um voltou “e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?” (Lucas 17:16-17).
O poder do evangelho que uni
Para cumprir a profecia, a igreja foi estabelecida em Jerusalém no dia de Pentecostes após a ressurreição de Cristo (Isaías 2:2-4; Atos 2). Muitos obedeceram ao evangelho — 3000 (Atos 2:41), 5000 (Atos 4:4). “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos 6:7). O crescimento tão rápido e o fato de que até os sacerdotes judeus estavam se convertendo trouxe ressentimento e depois perseguição. Estêvão foi assassinado, e um zelote judeu chamado Saulo “assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere. Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo” (Atos 8:3-5).
Onde Filipe foi? Para esta raça mista de pessoas aos quais os judeus olhavam com desprezo. “As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia ... E houve grande alegria naquela cidade” (Atos 8:6-8). Agora os cristãos judeus estavam unidos com os cristãos samaritanos, todos um em Cristo. “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3:26-29).
Os muçulmanos
Estes são um povo numeroso que ocupa e controla muitos países, com concentração maior no Oriente Próximo. Sua religião é o islamismo, definido como “uma religião monoteísta caracterizada pela aceitação da doutrina de submissão a Deus e a Maomé como principal e último profeta de Deus”. Dizem que é uma religião de paz. Devido ao ódio fanático – demonstrado em múltiplos atos de terrorismo e na morte de milhares de pessoas inocentes – é difícil achar qualquer medida de paz nesta religião. Se for verdade que o islamismo é uma religião de paz, extremistas e fanáticos entre eles estão dando uma impressão errada de sua religião para o mundo. Se há pessoas pacíficas entre eles, está na hora de elas se mostrarem.
Em Cristo, todas as pessoas, sejam judeus ou samaritanos, sejam judeus ou muçulmanos, podem ser de um coração e uma alma. Deus provou isso através do seu Filho, o Príncipe da Paz. Mas tanto os muçulmanos quanto os judeus têm rejeitado esta maneira. Os muçulmanos preferem odiar o cristianismo, e os judeus, há muito tempo, escolheram negar Cristo, o Filho de Deus e Salvador do homem perdido.
Então as nações que andaram pelo caminho baixo do ódio durante milhares de anos continuam a escolher aquele caminho triste de sofrimento e lágrimas sem fim. Ai! Ai!

–por Billy Norris

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Ajude e Divulgue esse Blog,para que outras pessoas também possam ser edificadas com a palavra do nosso Senhor Jesus,agradeço a Deus pela vida de homens que já se foram mais deixaram essa obra maravilhosa de textos e aos homens dessa geração que estão sendo levantados a trazer essas mensagens, traduzindo textos,colocando legendas em vídeos e assim nos dando a oportunidade também de podermos ter acesso para aprender mais através de sua sabedoria,dada pelo Espírito Santo e voltando assim ao "Verdadeiro Evangelho",quem quiser colaborar ajudando nas legendas dos vídeos,entre em contato pelo msn:jjesusestavoltandoo@hotmail.com,pois temos muitos vídeos no youtube,mais que não tem legendas em português,então desde já agradeço a todos,pelo Orkut,Msn,Facebook e aqui nesse Blog,meus queridos irmãos obrigado pelas visitas,que o Espírito Santo continue fazendo a obra em suas vidas,pois esse Blog não é meu,mais do nosso senhor Jesus,TODA HONRA,TODA GLÓRIA E TODO LOUVOR SEJA SOMENTE PARA TI SENHOR JESUS! 

"Dai de graça o que de graça recebeste"(Mt. 10,8).

-Darliana

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7 Pecados Capitais Soberba HistoryChannel 1/5

 


7 Pecados Capitais são 5 partes:
 

Conquista de Reis - parte 1 de 12

 


Sinopse: Conquista de Reis é um épico que revive a história de um povo através da vida de Ester , uma judia, que tornou-se uma das rainhas mais corajosas de todos os tempos, enfrentando o Rei Xerxes e a própria morte para defender seu povo. O triunfo de Ester não é por causa de uma intervenção divina e sim por sua humanidade e bravura que a tornaram lenda.

Assista ao filme são 12 partes,aqui está a primeira parte;




Al Martin - Verdade



A verdade é que o caminho é realmente estreito e poucas pessoas encontrarão vida eterna (Mateus 7:21, Lucas 13:24)

"Vamos a Ele..." (John Piper) " Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado. Quem me odeia odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.



Que este vídeo possa ser como uma espada.
Que atravesse sua alma e a faça sangrar.
E quando ela estiver cicatrizando, que corte novamente.
Até que você MORRA.
Até que você possa declarar com Paulo:
Todavia, não me importo,
nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo,
se tão-somente puder terminar a corrida
e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou,
de testemunhar do evangelho da graça de Deus. (Atos 20: 24)
Que Deus tenha misericórdia de nós.


Por Que o Mundo Odeia os Cristãos

by David Wilkerson | February 28, 2005 

Jesus disse aos discípulos, "Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto". E então rapidamente acrescenta essas palavras solenes: "E o vosso fruto permaneça" (João 15:16).
As palavras de Cristo aqui se aplicam a todos os Seus discípulos, em todas as eras. Ele está nos dizendo essencialmente: "Assegure-se de que o teu fruto se manterá até o dia do Juízo".
A palavra "fruto" quer dizer realizar a obra e o ministério de Cristo aqui na terra. Como crente, fui escolhido e ordenado a ir por todo o mundo e pregar o evangelho de Cristo. E mais, como ministro desse evangelho, sou chamado a fazer e a treinar discípulos reais.
Ora, existe algo que é a falsa conversão. Jesus adverte os fariseus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!" (Mateus 23:15).
Essas palavras são fortes, mas vêm do próprio Senhor. E Jesus endereça tais palavras a judeus zelosos, que promoviam o proselitismo. Eram estudiosos da Bíblia, homens que conheciam as escrituras.
Pode-se perguntar: "Como isso que Jesus diz aqui pode ser possível? Como alguém que busque converter os outros, pode fazer com que os perdidos sejam colocados numa situação ainda pior?".
Jesus responde isso. Quando Ele grita, "Hipocrisia!", está afirmando aos fariseus, "O teu fruto é mal". E os previne, "Sofrereis juízo muito mais severo!" (23:14).
Os fariseus aos quais Jesus se dirigia estavam mais interessados em números, do que em ver uma obra real de conversão acontecendo no coração das pessoas. Jesus lhes dizia, na verdade:
"Vocês estão fechando os céus para os seus assim chamados 'convertidos'. E isso acontece porque vocês não têm uma palavra de Deus em suas próprias vidas. Vocês chegam a esforços extremos ao planejar fazerem convertidos. Porém, em verdade, estão fechando os céus às pessoas que alcançam".
Tragicamente, vemos o mesmo espírito conduzindo muitas pessoas na igreja hoje. Me pergunto se Jesus diria algo similar a muitos dos pastores encarregados da casa de Deus: "Vocês percorrem céus e terras atrás de novos conceitos, idéias, programas. E tudo para trazer gente às suas igrejas. Vocês foram picados pela hipocrisia dos números. Medem o sucesso pela quantidade de corpos sentados nos bancos".
Posso lhe dizer que nem todo aquele em nossa igreja em Times Square que chama a si próprio de cristão é realmente um crente convertido e salvo. Ao mesmo tempo, posso assegurar que se tais indivíduos chegarem aqui e acabarem sendo duas vezes mais filhos do inferno, não será por causa do que ouviram do púlpito. Não será devido a uma mensagem incompleta do evangelho. Não - será porque rejeitaram a verdade vinda do Espírito Santo, produtora de convencimento.
Eu pergunto: onde estão os pastores que não aceitarão abrandar a mensagem em favor do Altíssimo? Onde estão os pregadores tão profundamente entregues a Cristo, que por isso pregam aos reis a mesma mensagem que pregam aos pobres e desprezados?
Tremo em pensar que é possível que eu, ou qualquer outro pregador do evangelho, bloqueie os céus e leve os "convertidos" a se tornarem filhos do inferno duas vezes mais. Mas isso está acontecendo hoje, tudo devido à necessidade que alguns ministros têm de serem amados e louvados pelos outros. Eles comprometem a verdade a fim de serem aceitos pelo mundo.
Jesus se referiu a isso. Ele reuniu os discípulos, e "na presença" de todas as pessoas, fez uma repreensão mordaz aos escribas religiosos:
"Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e muito apreciam as saudações nas praças, as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes" (Lucas 20:46).
Resumidamente, Ele estava dizendo ao povo: "Cuidado com os pastores que adoram os louvores e elogios dos homens. Atenção com os que andam com suas Bíblias e amam a afeição e o aplauso das pessoas. Guardem-se dos líderes religiosos que querem a aprovação da sociedade".
Uma igreja que seja aceita e aprovada pelo mundo é um oxímoro, uma contradição. É uma impossibilidade. De acordo com Jesus, toda igreja que é amada pelo mundo é do mundo, e não de Cristo:
"Se vós fosseis do mundo, o mundo amararia o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia" (João 15:19).
A minha vida foi muito influenciada pelos escritos de George Bowen, um missionário presbiteriano que trabalhou na Índia de 1838 a 1879. Bowen abriu mão de todo sustento missionário para viver em cortiços e favelas como os moradores locais. Teve uma existência muito frugal, quase em pobreza. Contudo devido a essa escolha, deixou um testemunho do real poder de se viver em Cristo.
Esse piedoso homem advertiu quanto à chegada de um espírito de anticristo. Ele identificou esse espírito de anticristo como sendo "o espírito da sociedade moderna". Segundo Bowen, esse espírito de anticristo iria se infiltrar na igreja Protestante com a mentalidade, os métodos e a ética e moral da sociedade maior.
O espírito de anticristo iria continuar com sua influência até que a sociedade e a igreja não pudessem mais ser diferenciadas. Com o passar do tempo, o mundo iria perder o ódio pela igreja de Cristo e pelos crentes. Iria parar a perseguição, e a igreja seria amada e aceita pelo mundo. Uma vez isso ocorrido, diz Bowen, esse espírito de anticristo teria assumido o trono.
Vários meses atrás, quando as portas do Iraque estavam prestes a serem abertas às organizações cristãs de ajuda, o jornal New York Times trouxe um artigo derrogatório. Isso se pode esperar da imprensa liberal e secular. Eles poderiam aplaudir a distribuição de alimentos no Iraque, mas certamente não a pregação de Cristo.
Mas o artigo citava um intelectual evangélico que criticava todo o empreendimento. Ele censurava inteiramente o projeto, dizendo que a igreja devia cuidar da própria vida. Esse homem da Bíblia estava na realidade embaraçado porque a igreja estaria evangelizando. Essa é a mentalidade mundana!
Vamos encontrar inimigos em todos os lugares - pessoas que se oporão em nosso trabalho, na vizinhança, até em algumas igrejas - por que estamos cumprindo a missão de Cristo.
Mais uma vez Jesus avisa: "Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lucas 6:26). Quero lhe perguntar: o mundo está louvando você? Você é o grande amado por toda a cidade? Todos lhe louvam nos eventos seculares? Você é politicamente correto em suas interações? Os prefeitos, os dignitários e os famosos ficam à vontade em sua presença? Então ouça as palavras de Jesus para você: "Tem alguma coisa de falso em seu testemunho".
O próprio Jesus deixa claro: se alguma igreja estiver se movendo no poder do Espírito Santo e cumprindo a missão como Ele ordenou, então essa igreja será odiada e perseguida pelo mundo. Como Paulo, o pastor será considerado escória do mundo. E a igreja será odiada pelos políticos e líderes ímpios da sociedade. Também será espezinhada pelos homossexuais, pornográficos, e mais do que tudo pelos líderes religiosos apóstatas que estão espiritualmente mortos.
Mas Jesus diz a essa igreja:
"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós" (Mateus 5:10-12).
Um cristão de verdade é amoroso, pacífico, perdoador e atencioso. Os obedientes às palavras de Jesus são abnegados, mansos e bons.
Agora, a sabedoria comum diz que não é natural odiar quem lhe ama, bendiz, e ora por você. Pelo contrário, as pessoas odeiam quem as agride, rouba e xinga. Então, por que os cristãos são tão odiados?
Jesus diz simplesmente: "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim...Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros" (João 15:18,20). Por quê é assim?
A igreja, e todo ministro e crente dela são odiados devido à sua missão. Veja, a nossa missão é muito mais do que dizer aos perdidos, "Jesus te ama". É mais do que tentar acomodar e apaziguar pessoas.
Você pode se surpreender quando eu lhe lembrar qual é a nossa missão. Em termos simples, a nossa missão enquanto cristãos é remover dos ímpios aquilo que lhes é mais precioso: a autojustificação. É lhes trasladar a uma liberdade que eles julgam ser escravidão. É separá-los dos pecados malditos, uma bênção que vêem como tédio e tristeza.
A coisa mais preciosa a uma pessoa do mundo é a sua autojustificação. Pense nisso: ela passou a vida toda formando uma opinião boa sobre si mesma. Construiu um ídolo em honra às suas boas obras. Ela elogia a si mesma por realmente ter um coração tão benigno, e ser boa para com os outros. Simplificando, construiu sua própria Torre de Babel, um monumento à própria bondade. Está certa de que é suficientemente boa para o céu, e boa demais para o inferno.
Esse ímpio passou anos golpeando a consciência, e minimizando-a. Ensinou a si próprio a silenciar qualquer tipo de voz que possa lhe convencer de algo. E agora desfruta de uma paz falsa. Ficou tão iludido, que realmente crê que Deus o admira!
E então, bem quando ele bloqueou a voz da consciência, você, um cristão, chega. E a verdade que você traz, fala mais alto que a consciência morta dele: "Se você não nascer de novo, não entrará no reino dos céus".
De repente, você é uma ameaça na mente desse homem; você é alguém que quer privá-lo da segurança de que tudo está bem com a alma dele. Todo esse tempo ele achou que estava ótimo. Mas agora você está lhe dizendo que todas as boas obras dele são como trapos de imundície.
Posso lhe dizer que esse homem não o vê como alguém trazendo boas notícias. Não, aos olhos dele você é um tormento, alguém que veio para lhe tirar o sono.
Tais pessoas acham que estão nas boas graças de Deus simplesmente por aparecerem na igreja. Ainda assim criaram seu próprio conceito de quem Cristo é. O seu cristo é alguém igual a eles. E esse cristo não é formado pela palavra de Deus, mas por sua própria cegueira.
Agora você chega e diz que sem arrependimento e sem uma real mudança de vida eles são rebeldes.Você diz que a integridade que eles mesmos produziram é abominação a Deus. E, ao invés de estar sob o favor de Deus, estarão sob a Sua ira se continuarem no pecado.
Você chega pregando o sangue de Cristo, o novo nascimento, separação do mundo, um andar de submissão e obediência. Mas está dizendo tudo isso a pessoas convencidas de que não precisam de nada. Eles não podem conceber como essas transformações podem de alguma maneira trazer paz e felicidade. Para eles, isso soa como um deserto árido e vazio.
Alguns pastores lendo isso podem objetar, "Essa não é a minha missão de jeito algum. Eu jamais iria provocar uma confrontação assim". Outros podem dizer, "Fui chamado para trazer o evangelho do amor e da graça. Assim, prego uma mensagem que não traz controvérsias".
Não posso falar por outros pastores; só posso dizer o que sei. E por cinqüenta anos tenho pregado aos pecadores mais endurecidos e corrompidos do mundo: viciados, alcoólatras, prostitutas. Contudo, lhe digo, tais pecadores são muito menos resistentes à verdade do evangelho que muitos que se sentam nos bancos de igreja, e estão cegos em relação à sua situação.
Milhares de assim chamados crentes por todo o país são mais endurecidos que qualquer pessoa das ruas. E não tem evangelho suave, macio, dividido, que consiga romper as muralhas dessa impiedade.
Saulo de Tarso era um destes homens religiosos endurecidos. Um fariseu dentre os fariseus, uma imagem de correção dentro de uma sociedade altamente religiosa, Saulo era tudo isso. E então? Será que Jesus chegou até esse homem fazendo pesquisa, perguntando o que ele gostaria de assistir num culto da sinagoga? Não! Saulo foi lançado ao solo por uma luz que o cegou, uma explosão total da presença de Cristo. Foi um encontro penetrante e de confrontação que expôs o coração de Paulo, apontando em detalhes o seu pecado.
Como ministro do evangelho de Cristo, devo fazer igual. É meu ofício convencer homens e mulheres do pecado. Devo alertá-los quanto ao perigo que os espera se continuarem em seus caminhos. E nenhum elogio, sutileza, tenuidade, ou fazer com que gostem de mim, lhes mudará a situação.
Em termos simples, sou chamado a levar as pessoas a largarem tudo para seguirem um Cristo que eles acham não atraente. Só o Espírito Santo em mim pode conseguir isso.
Não entenda mal o que estou dizendo aqui. Prego a misericórdia, a graça e o amor de Cristo a todas as pessoas. E o faço com lágrimas. Mas a única coisa que penetrará as muralhas levantadas por pessoas endurecidas é uma explosão da presença de Jesus. E isso tem de vir da boca de pastores e leigos contritos, homens e mulheres de oração.
Esse versículo atinge exatamente o coração do motivo pela qual somos odiados. Quando fomos salvos, saímos "do mundo". E aceitamos nossa missão de insistir em que outros "saiam do mundo".
"Não sois do mundo...por isso, o mundo vos odeia" (João 15:19). Cristo está dizendo basicamente, "O mundo os odeia porque tirei vocês da situação em que estavam. E isso significa que tirei vocês da comunhão com ele. Porém, eu não os tirei apenas dele. Em seguida os enviei para que convocassem todos para saírem dele".
O espírito Protestante de anticristo opera para impedir esta separação dos cristãos em relação ao mundo. Faz com que pareça ser possível os crentes permanecerem no mundo, e mesmo assim verem-se a si mesmos como cristãos.
Pode-se perguntar: "O quê Jesus quer dizer exatamente quando diz 'o mundo'?".
Ele não está só falando da luxúria ímpia, do desespero por prazeres, da pornografia ou do adultério. Não, "o mundo" ao qual Cristo se refere não é uma lista de práticas más. Isso é só uma parte. Muitos muçulmanos "saíram" de todas estas coisas por pura força de vontade e medo de destruição.
"O mundo" do qual Jesus fala é a falta de disposição para se render ao Seu senhorio. Em resumo, mundanismo é toda tentativa de se mesclar Cristo com vontade própria.
Veja, quando nos submetemos ao senhorio de Cristo, nos apegamos a Jesus. E somos levados pelo Espírito Santo, passo a passo, a um caminhar de pureza e retidão. Começamos a valorizar a repreensão piedosa.
Me conscientizo dessa verdade toda vez que me levanto para pregar. Ao olhar do púlpito à platéia, dispersos entre crentes fiéis enfrento a cada semana pessoas não crentes que vieram pela primeira vez. Alguns são vitoriosos homens de negócios, que se fizeram por si próprios, cheios de ímpeto. Outros vêm de todos os caminhos da vida. Contudo todos estão oprimidos com pecados secretos. São pessoas que vivem como querem, sob nenhuma autoridade espiritual. Mas estão vazios e desiludidos. Se enjoaram da busca de prazeres que nunca satisfazem.
Eu poderia pregar a eles todo tipo de sermão sobre princípios e regras de comportamento, ou como lidar com stress, ou como tratar com o medo e a culpa. Mas nenhuma pregação dessas tira alguém "do mundo". Não muda o coração de ninguém.
Eu simplesmente tenho de dizer ao não crente que sua vontade própria, sua auto-suficiência, e sua teimosa luta para fazer tudo do jeito dele, irão destruí-lo. E no fim, leva-lo-ão ao tormento eterno.
Se eu não lhe trouxer essa mensagem, então para sempre terei bloqueado os céus para ele. E o terei feito duas vezes membro do inferno. A situação dele será pior do que antes de entrar por nossas portas.
Tenho de levar esse homem face a face à mensagem de ser crucificado à sua independência. Tenho de lhe mostrar que tem de sair do enganoso mundo da autobondade. Tenho de lhe dizer que inexiste maneira de haver paz em sua vida a não ser através da rendição total ao Rei Jesus. Se agir de outra maneira, estarei enganando esse homem. E terei cometido o terrível pecado do pior tipo de orgulho: o terei contado entre os "convertidos" para eu ficar bem. Que isso nunca aconteça!
Como ministro do evangelho de Jesus Cristo, sou obrigado a dizer a Sua verdade a todo aquele que verdadeiramente se arrependa: "Você será odiado e perseguido a partir de agora".
Com essas terríveis palavras, Jesus nos dá o teste do tornassol (que determina a acidez ou alcalinidade de uma solução química- NT) da igreja e do discípulo genuínos. Me pergunto a quantas igrejas e a quantos cristãos essas palavras poderiam ser aplicadas hoje: "Não pode o mundo odiar-vos".
Cristo está dizendo na essência: "Vocês trouxeram o mundo de tal maneira para dentro da igreja - vocês diluíram tanto o meu evangelho - que o mundo abraça vocês. Vocês se tornaram amigos para o mundo". Tiago nos dá advertência em sua epístola: "A amizade do mundo é inimiga de Deus...Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4).
É claro que Jesus era amigo dos políticos e pecadores. Mas também está escrito que era "separado dos pecadores" (Hebreus 7:26). Ele ministrou a eles, mesmo como submissão ao Pai. Como Ele, somos chamados a estarmos no mundo, mas não a sermos dele.
"Lembrai-vos da palavra que vos disse...Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros" (João 15:20). Você não precisa procurar a perseguição. Ela não virá devido à sua performance profissional, ou devido à sua raça, ou aparência. Não, ela virá simplesmente porque você tornou Cristo o seu Senhor.
Que Deus tenha misericórdia do cristão a quem o mundo não odeia. E que Deus ajude o político que se declare por Cristo; o mundo irá odiá-lo e satanizá-lo.
Agora quero lhe dar uma palavra de encorajamento. Ainda que o mundo odeie e persiga os reais discípulos de Cristo, encontramos um amor crescente e uma afeição piedosa entre os membros de Sua igreja. Em verdade, aquilo que faz com que o mundo nos odeie, leva nossos retos irmãos e irmãs a nos abraçarem muito mais.
Nos dias que virão, o amor na casa de Deus se tornará mais valioso. Seremos odiados pelo mundo todo, zombados pela mídia, ridicularizados pelo cinema, escarnecidos por companheiros, objetos de riso por parte da sociedade. Mas ao entrarmos na casa de Deus, estaremos entrando num lugar de amor incrível, amando-nos uns aos outros como Cristo nos ama.
Não importará que perseguição enfrentamos. Seremos recebidos com essas palavras: "Bem vindo, irmão; bem vinda, irmã. Aqui você é amado". Teremos uma retaguarda para prosseguirmos segundo o comando do Senhor, com o evangelho genuíno.
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Kyrios Iesous - John Stott

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- Kyrios Iesous ("Senhor Jesus") foi o primeiro de todos os credos cristãos. Ele é seguramente um testemunho da encarnação, já que é uma afirmação da identidade do Jesus humano e do Senhor divino. A palavra kyrios era usada com uma grande variedade de significados. Por um lado, podia ser usada simplesmente como um título de cortesia ("senhor") ou para designar o dono de algum tipo de propriedade. Por outro lado, usava-se durante todo o período clássico grego com referência aos deuses, que eram assim reconhecidos como tendo autoridade sobre a natureza e a história. Depois veio a ser aplicada a governantes humanos, especialmente o imperador (Kyrios Kaisar), e era a paráfrase comumente usada para Javé pelos estudiosos ao traduzirem a Bíblia do hebraico para o grego. Daí passou a ser usada no Novo Testamento com relação ao Cristo ressurreto,  com a implicação de que seus seguidores eram seus escravos, comprometidos a adorá-lo e obedecê-lo, numa clara indicação de que eles reconheciam sua divindade. O mais impressionante é o fato de que os seus primeiros discípulos tenham usado este epíteto, pois eles eram monoteístas tão fanáticos quanto qualquer muçulmano hoje. Eles recitavam o Shema todo dia, confessando que "o Senhor nos¬so Deus, o Senhor, é um só".  Mas, apesar disso, eles chamavam abertamente Jesus de Senhor e o adoravam como Deus.


Não existe nada igual em qualquer outra religião. Os judeus, é óbvio, continuam rejeitando a divindade de Jesus. E os muçulmanos também. Compreendendo erroneamente a encarnação em termos literalmente físicos, Maomé escreveu no Alcorão: "Alá proíbe a si mesmo de gerar um filho."


O Budismo, tanto em sua forma primitiva como na clássica, não tinha deus nem culto. O status e a honra divinos só foram atribuídos a Buda uns quinhentos anos depois de sua morte. Portanto, não podemos aceitar o paralelo que o professor Hick faz ao escrever: "A Budologia e a Cristologia desenvolveram-se por caminhos compará¬veis".  Ou seja, cada um "veio a ser imaginado" como uma encarnação, como um resultado da devoção religiosa de seus seguidores. A comparação é inepta, porém, pois os próprios contemporâneos de Jesus o chamavam de "Senhor", ao passo que um milénio se passou antes que Buda fosse adorado como Deus.

O Hinduísmo, é verdade, reivindica uma porção de avatares ou "descendentes" divinos, nos quais se diz que o deus Vishnu teria aparecido em Rama, em Krishna e em outros. No Baghavad Gita Krishna diz a Arjuna que ele frequentemente assume forma humana: "Eu já nasci muitas vezes, Arjuna... Embora eu não seja nascido, e seja eterno, e seja o Senhor de tudo, eu venho ao meu estado natural e através do meu maravilhoso poder eu sou nascido."  Talvez mais impressionante ainda seja a declaração de Ramakrishna, o reformador hindu do século XIX, que disse acerca de si mesmo ser "a mesma alma que havia nascido antes como Rama, como Krishna, como Jesus, ou como Buda, nascido novamente como Ramakrishna".


Mas "encarnação" não é uma tradução adequada ou acurada da palavra sânscrita avatar; ela tende a dissimular as duas diferenças fundamentais entre as declarações do Cristianismo e do Hinduísmo. Primeiro, a questão da historicidade. Os avatares de Vishnu pertencem à mitologia hindu. O Hinduísmo é uma religião filosófica, mística e ética, e para os hindus não tem importância alguma se os avatares realmente existiram ou não. O Cristianismo, porém, é essencialmente uma religião histórica, baseada na afirmação de que a encarnação de Deus em Jesus Cristo foi um evento histórico, que aconteceu na Palestina quando Augusto era imperador de Roma. Caso se pudesse descomprovar a sua historicidade, o Cristianismo seria destruído.

A segunda diferença jaz na pluralidade dos avatares. Krishna falou de seus múltiplos e até "frequentes" "renascimentos". Mas "encarnação" e "reencarnação" são dois conceitos fundamentalmente diferentes. Os avatares foram manifestações ou incorporações temporárias de Vishnu em seres humanos. Mas nenhum deles implicou em que a divindade tenha assumido de fato a natureza humana, nem é, de forma alguma, fundamental para o Hinduísmo. A afirmação cristã, pelo contrário, é que em Jesus de Nazaré Deus assumiu forma humana de uma vez por todas e para todo o sempre; que sua encarnação em Jesus foi decisiva, permanente e irrepetível, o ponto decisivo da história humana e o começo de uma nova era; e que hoje, reinando à direita de Deus, está precisamente "o homem Cristo Jesus", ainda humano tanto quanto é divino, se bem que agora sua humanidade tenha sido glorificada. Tendo assumido a nossa natureza, ele nunca a descartou e jamais o fará.


Assim, o primeiro aspecto da unicidade de Jesus é que ele é Senhor. Ele é o "Filho" e a "Palavra" eterna e pessoal de Deus, que se tornou ser humano. Consequentemente, "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade".    Ele é o soberano senhor do universo e da igreja. É verdade que ele exerce esse domínio através de amor humilde, pois o Senhor tornou-se servo e lavou os pés de seus discípulos. Ainda assim, o nosso lugar é prostrados com o rosto em terra,   aos seus pés.

A Vontade Soberana de Deus – John Gill



1. Provo que há uma vontade em Deus; à razão de que em todos os seres inteligentes há uma vontade, como também uma compreensão; como em anjos e homens, assim é com Deus; como Ele tem uma compreensão do que é infinito e imperscrutável, assim ele tem uma vontade; fazer a vontade dEle é o mais apropriado. As influências de Sua compreensão guiam a sua vontade, e a Sua vontade determina todas as suas ações; e a Sua vontade sendo dirigida assim, sabiamente, é chamada de "o conselho da sua vontade" (Ef. 1:11). A vontade freqüentemente é atribuída à Deus na Bíblia; “Faça-se a vontade do Senhor.” (Atos 21:14). “Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?” (Rm. 9:19). “Descobrindo-nos o mistério da sua vontade,” (Ef. 1:9) e em muitos outros lugares; a vontade de Deus não é de nenhum modo diferente de Sua própria propensão; é essencial a Ele; é a Sua natureza e essência; não é separada, ou considerada como distinta, ou como uma parte de um todo; o que seria contrário ao claro senso de Deus; ou para ser um simples espírito desapiedado que fora estabelecido. A vontade é atribuída a cada uma das pessoas divinas; para o Pai, (Jo 6:39, 40) para o Filho, como uma pessoa divina, (Jo 5:21, 17:24) e quem também, como homem, teve uma vontade distinta dessa, entretanto sujeitou-se, (Jo 6:38; Lc 22:42) e para o Espírito que é dito que restringe e não sofre algumas coisas que são feitas; quer dizer, não os permite; e não permitir é um ato da vontade, como também decidir, (Atos 16:6, 7) é dito que ele reparte os seus dons aos homens “como quer” (1 Cor. 12:11). E estes três, como eles são um Deus, concordam em um, em uma mente e vontade.

2. Mostrarei agora no que consiste a vontade de Deus: há apenas uma vontade em Deus; mas para nossa melhor compreensão, pode-se distinguir isso. Eu não aborrecerei o leitor com todas as distinções feitas pelos homens; algumas são falsas e outras vãs e inúteis; como absoluto e condicional, antecedente e conseqüente, eficaz e ineficaz, etc. A distinção de "secreta" e "revelada" vontade de Deus é obtida entre as perfeições divinas; a primeira é propriamente a vontade de Deus, a segunda somente a sua manifestação.

Qualquer que seja a resolução de Deus em Si mesmo, quer para Si ou para outros, ou permitir ocorrer, enquanto está em seu íntimo, não se faz saber por qualquer evento da providência, ou pela profecia, que é a Sua vontade secreta; assim são as profundezas de Deus, os pensamentos de Seu coração, os conselhos e determinações de Sua mente; que são impenetráveis a outros; mas quando se abrem pelos eventos da providência ou pela profecia então eles se tornam a revelada vontade de Deus. A secreta vontade de Deus torna-se revelada pelos eventos da providência, é considerada geral ou especial; a providência geral de Deus com respeito ao mundo e a Igreja não é outra coisa do que a sua execução, e assim a manifestação da Sua secreta vontade, com respeito a ambos: o mundo e suas obras, a origem das nações, o estabelecimento delas nas várias partes do mundo, o surgimento de estados e reinos e particularmente das quatro monarquias e a sua sucessão: para a Igreja, na linha de Sete, de Adão e na linha de Sem, de Noé e no povo de Israel, de Abraão, para a vinda de Cristo e o livro de Apocalipse é a manifestação da vontade secreta de Deus com respeito a ambos, da vinda de Cristo ao fim do mundo, grande parte do qual já foi cumprida e o restante será cumprido como a destruição do anticristo e do estado anticristão, a conversão dos judeus e a vinda da plenitude dos gentios e o reino espiritual e pessoal de Cristo. Essas são agora reveladas, ainda que o tempo em que elas tomarão lugar esteja na vontade secreta de Deus.
A providência de Deus pode ser considerada como especial com respeito a pessoas em particular; há um propósito ou secreta vontade de Deus com respeito a cada homem; e há um tempo fixado para todo propósito; um tempo para nascer e um tempo para morrer, e para tudo o que vier a acontecer ao homem entre o seu nascimento e morte: tudo o que em seu devido tempo se abriu, pela providência e que era secreto veio a ser revelado: dessa maneira sabemos para que nascemos, que nossos país no tempo e circunstâncias de nosso nascimento como relatado a nós, viemos a saber que acontece a nós, se em adverso ou próspero caminho; Deus tem executado o que foi determinado para nós, como Jó diz de si mesmo; mas então como ele observa: “muitas coisas como estas ainda tem consigo”, em Sua vontade secreta. Não sabemos o que sucederá conosco e embora saibamos que um dia iremos morrer, isso é revelado, mas quando e onde, de que maneira e circunstância, não sabemos, o que resta na secreta vontade de Deus. Algumas coisas que pertencem a secreta vontade de Deus vem a ser reveladas pelas profecias, assim foi feito saber a Abraão, que a sua semente de acordo com a secreta vontade de Deus, deveria ser em uma terra, não sua, quatrocentos anos e ser afligida e vir a se tornar uma grande nação; Deus não ocultou a Abraão o que Ele secretamente tinha em mente, em destruir Sodoma e Gomorra e de fato isso foi usual pelo Senhor para fazer nada mas do que a revelação para seus servos os profetas; particularmente todas as coisas relativas a Cristo, Sua encarnação, ofícios, obediência, sofrimentos, morte e a glória que deveria suceder, seria todo o significado anteriormente, para os profetas, pelo Espírito de Cristo neles.

A vontade de Deus, que Ele tem feito pelo homem, é revelada na lei, que é chamada “sua vontade” (Rm 2:18). Isto foi feito a saber a Adão, pela inscrição no seu coração, portanto, ele sabia o que era a obediência a Deus, para ser executada por ele, isto, ainda que fracamente obliterada pelo pecado, ainda aqui é alguma coisa restante nos gentios, que fez pela natureza as coisas contidas nela, que mostra a obra da lei escrita em seus corações: uma nova edição desta lei foi entregue para os Israelitas, escritas em tábuas de pedra, pelo dedo de Deus; em conformidade com o que eles a si mesmo procediam e tomar a possessão de Canaã e gozar os privilégios disto: e na regeneração a lei de Deus é posta no íntimo e escrita nos corações do povo de Deus; que sendo transformado pela renovação das mentes vem a saber qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2). Isto é em relação a obediência a ambos para Deus e o homem.

Esta é a revelada vontade de Deus no Evangelho; em relação aos tipos de intenções, e graciosas considerações de Deus ao homem, e revelar o que antes era Sua secreta vontade em relação a ele; como Ele tinha escolhido alguns para a vida eterna, e os designou para a salvação por Cristo e nomeado a Cristo para ser o Salvador; e Cristo fazendo a vontade de Deus veio do céu a terra para tal, e isto é a vontade de Deus, que esses deveriam ser regenerados e santificados; e “nunca hão de perecer, mas tem a vida a vida (Ef 1:4,5; Jo 6:38; I Ts 4:3; Jo 6:39,40; Mt 18:14). Mas por conseguinte, tudo isto é a revelada vontade de Deus, no Evangelho, contudo, quanto a pessoas neste ponto, esta é em grande medida, uma secreta eleição de Deus, e dessa maneira o restante, pode ser conhecido pelo Evangelho vindo com poder ao coração e pela obra da graça sobre ele, e o conhecimento deveria ser depois buscado; porém não é alcançado senão por quem é favorecido com uma plena convicção de fé; e quanto a outros, ainda que possam, em um julgamento de obras, pela razão de suas declaradas experiências, seus discursos agradáveis e proceder piedoso, deduzir que são eleitos de Deus.

Porém isto não pode certamente ser conhecido, mas pela divina revelação, como foi pelo apóstolo Paulo, que Clemente e outros de seus companheiros cooperadores, tinham seus nomes escritos no livro da vida (Fl 4:3). Esta é a revelada vontade de Deus, que deve haver uma ressurreição da morte, dos justos e injustos; e que todos devem comparecer no julgamento diante do trono de Cristo; que depois da morte deve vir tal julgamento; e ainda que seja revelado, que há um dia fixado, bem como uma pessoa designada para julgar o mundo com justiça; porém, o dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos; mas Deus somente. Assim, que sobre tudo, ainda há algum fundamento para esta distinção da secreta e revelada vontade de Deus, porém isto não é completamente claro; há uma mistura, parte da vontade de Deus é ainda secreta e parte é revelada, em relação ao mesmo propósito, como tem sido observado e plenamente mostrado.

A mais acurada distinção da vontade de Deus está no seu propósito e prescrição; ou as ordens e decretos da Sua vontade.

As ordens de Deus, ou seus mandamentos são os que estão declarados nas Escrituras, que devem ser conhecidos pelo homem e é desejável que ele possa ter conhecimento e estar inteirado disso (Mt 7:21, 12:50; Cl. 1:9, 4:12).

Esta é a regra da obediência humana; o qual consiste do temor a Deus e da guarda de seus mandamentos; isto é feito, mas por alguns apenas, e não de forma perfeita; todo pecado é a transgressão disto; quando essas coisas são feitas corretamente pela fé, provindo do amor e para a glória de Deus, todo homem regenerado deseja fazer da melhor maneira e se puder, perfeitamente; mesmo é feito pelos anjos no céu. Deus, pela declaração de Sua vontade, mostra Sua aprovação, que é aceitável a Ele, quando feito corretamente e torna o homem que não faz inescusável, e resulta na aparição da justiça divina em infligir punição a tais pessoas.

Os decretos da vontade de Deus são propriamente falando, Sua vontade; a outra é a Sua Palavra; esta é a regra de Suas próprias ações, Ele fez todas as coisas nos céus e terra em conseqüência dessa Sua vontade, o conselho dela; e esta vontade é sempre feita, não pode ser resistida, frustrada e cancelada; Ele faz tudo o que desejar; “seus conselhos permanecem e os pensamentos de Seu coração são para todas as gerações”; e isto é as vezes cumprido por esses que não tem consideração pela Sua vontade de propósito, e não tem conhecimento disto, mesmo quando a estão fazendo; como Herodes e Pilatos, os judeus e gentios, que estavam contra Cristo (At 4:27-28) e os dez reis, cujos corações Deus pôs a Sua vontade, para dar seus reinos a besta (Ap 17:17) e esta vontade de Deus deve estar na mente de  tudo que intencionarmos fazer; dizendo: “Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.” (I Co 4:19, Tg 4:13-15), e isto deve ser de nosso conhecimento e  submissão a todo estado e condição de vida, se de prosperidade ou adversidade, ou qualquer coisa que venha a nos acometer, ou a nossos amigos e conhecidos (At 21:14) e isto, propriamente falando, é somente e a única vontade de Deus.

3. Quais são os objetos:

Primeiro, o próprio Deus, não Sua natureza e modo de subsistir; como a paternidade do Pai; a geração do Filho; e a presença do Espírito naturalmente e necessariamente existem e não dependem da vontade de Deus: mas de Sua própria glória; “O SENHOR fez todas as coisas”, que são para Sua própria glória (Pv 16:4). Ele deseja a Sua própria glória em tudo o que faz; como “todas as coisas são feitas por Ele”, como a causa eficiente; e “através dEle”, como sabiamente os distribui; assim  é “para ele”, para Sua glória, como a causa final e o derradeiro fim de tudo; e isto Ele necessariamente deseja; Ele não pode mas Sua própria glória; como “Ele não dará Sua glória a outro”; Ele não pode desejar a outro; o que seria negar a Si mesmo.

Segundo, todas as coisas aparte de Deus, se boas ou más, são os objetos de Sua vontade, ou que Sua vontade é de algum modo ou outro interessada em diferenciar, de fato, entre os objetos do conhecimento e poder de Deus e os objetos de Sua vontade; entretanto Ele conhece todas as coisas, em Seu entendimento, e Seu poder alcança tudo o que é possível; porém Ele não quer todas as coisas transmitidas, se a palavra pode ser permitida, ou que possa ter volição, razão do qual, Amesius [1] observa, ainda que Deus seja onisciente e onipotente, não é onivolente (todo-vontade).
Terceiro, todas as coisas boas.

Todas as coisas na natureza; todas as coisas foram feitas por Ele e tudo que foi originalmente bom foi feito por Ele, mesmo “muito bom” e tudo foi feito de acordo com Sua vontade; “tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Ap 4:11), mesmo os céus, terra e mar,e tudo o que neles há.

Todas as coisas em Deus.

O Reino de Deus regula a providência sobre tudo, e se estende a todas as criaturas, anjos e homens e tudo o mais e todos os eventos que sucedem a eles; nenhum pardal cai ao chão sem que seja pela vontade de Deus; “e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu”; na celestial habitação dos anjos; “e os moradores da terra” (Dn 4:35) não há nada que venha suceder que Deus não tenha determinado, ordenado e designado. “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?” (Lm 3:37).
Todas as coisas na graça estão de acordo com a vontade de Deus, todas as bençãos espirituais em Cristo, todas as graças dadas aos eleitos em Cristo, antes da fundação do mundo; a escolha deles em Cristo; predestinação para adoção por Ele; redenção pelo Seu sangue; regeneração, santificação e eterna herança; tudo está de acordo com o beneplácito de Sua vontade (2 Tm. 1:9; Ef. 1:3-5, 7, 9, 11; Tg1:18; 1 Ts. 4:3).

Segundo, todas as coisas más são objetos da vontade de Deus; sendo de dois tipos.
A maldade das aflições; quer seja um modo de correção ou de punição: se um modo de correção, como ao povo de Deus, ele está de acordo com a vontade de Deus; não surgiu da terra, nem vem por acaso, mas pela vontade, ordem e desígnio de Deus; em qualidade, quantidade, duração, fins e usos, (Jó 23:14, Mic 6:9, 1Ts 3:3) o qual é consistente com a justiça, santidade, sabedoria, amor e bondade de Deus. Se ele é um meio de punição, é para os homens ímpios e incrédulos; não há razão para queixar-se deles, visto que eles são inferiores ao que realmente mereceriam pelos seus pecados; e não é injusto o que um Deus íntegro infligirá neles (Lm 3:39) todos os julgamentos, calamidades e desastres que vem sobre reinos, nações, cidades e sobre pessoas em particular, são todas de Deus, e estão de acordo com o conselho de Sua vontade (Amós 3:6). Não que Deus faça essas coisas por causa deles; ou que tenha prazer nas aflições ou misérias de Suas criaturas, (Lm 3:33, Ez 18:32) mas com a finalidade de algo superior: as aflições de Seu povo são para o seu bem espiritual, bem como para a Sua própria glória: e a punição dos ímpios é para a glorificação de Sua justiça.

Há o mal da falha e da responsabilidade (ou culpa), que é pecado: sobre isto há alguma dificuldade de como a vontade de Deus é participante, consistente com Sua pureza e santidade: que a vontade de Deus é de algum modo ou de outro ocupada com isto é certamente correto; porque Ele determina ou não os acontecimentos: o último não pode ser, em razão de nada suceder sem a permissão dEle (Lm 3:37) ou Ele nem determina, nem permite, quer dizer, que Ele não tem cuidado com isso, nem interesse; e assim os fatos estão fora de Sua área de jurisdição e não estão ao alcance de Sua providência; o que não pode ser admitido e que nenhum cristão dirá, mas os que são inclinados ao ateísmo, sim (veja Ez 9:9, Sf 1:12). Além disso, Beza [2],e outros argumentam que Deus fez uma exceção voluntária em permitir a existência do pecado, não podendo ser mostrado, nem de Sua justiça punitiva, nem de Sua misericórdia: pelo qual pode ser acrescentado, que a presciência de Deus sobre o pecado deva plenamente provar Sua vontade nisso; que a presciência de Deus previra a existência do pecado, é correto; como a queda de Adão, desde que ele fez uma provisão, em Cristo, para a salvação do homem revelado nEle, antes deveria; e assim outros pecados (2 Sm. 12:11, 16:22). Agora certo e imutável pré-conhecimento, tal como o pré-conhecimento de Deus, é criado sobre um certo e imutável motivo; que não pode ser outro do que a vontade divina; a presciência de Deus, certamente, é que tais coisas seriam assim; em razão que Ele determinou em Sua vontade o que deveria de ser.

Para estabelecer esta relação em uma luz melhor, é adequado considerar, o que é o pecado, e o que é relativo a ele: há o ato do pecado, e há a culpa pelo pecado, que é o dever de punir, e a punir própria. Relativo a dois últimos tipos não há dificuldade; que Deus deva querer que o homem por causa do pecado torne-se culpado; seja considerado, julgado, e tratado como tal; ou minta sobre sob a obrigação em punir e punir propriamente; nem que Ele deva puni-lo designando-o e o predestinando para isto (Pv 16;4; Jd 1:4).

A única dificuldade é sobre o ato do pecado; em poder considerá-lo natural ou moral; ou o ato, desordem, irregularidade e viciosidade dele: como em ação, considerando de forma aberta, é de Deus e de acordo com a Sua vontade; sem o qual o discurso de Sua providência, nada pode ser executado; Ele é a fonte e origem de ação e moção; nEle está toda a vida e movimento onde temos a existência (At 17:28) mas então a viciosidade e irregularidade disto, como é uma aberração da lei de Deus e uma transgressão disto, é do homem somente; e não se pode dizer que isso seja a vontade de Deus; Ele proíbe isso, Ele abomina e detesta; Ele não tem prazer nisso; Ele tem olhos puros para até mesmo contemplar isso com aprovação e prazer. Deus não pode se inclinar para o pecado, ou por causa de si mesmo; mas por causa de algum bem que seja provocado por isso; como a queda de Adão, para a glorificação de Sua justiça e misericórdia, em punir em grande extensão a sua posteridade, e salvando outros: o pecado dos irmãos de José, vendendo-o ao Egito, para o bem dele e de seu pai Jacó, e outros; e o pecado dos judeus, em crucificar a Cristo, para a redenção e salvação dos homens. E, além disso, Deus pode permitir um pecado como uma punição para outros; como certamente Ele tem no caso dos Israelitas (Os 4:9, 10,13) dos filósofos pagãos (Rm 1:28) e dos papistas (II Ts 2:9-12). Uma vez mais, ainda que de Deus possa ser dito em tal sentido, desejar o pecado, ainda Ele quer isto em um modo diferente que Ele quer que o seu fim seja bom; Ele não fará isso por si mesmo, nem por outros; mas permite ser feito; e qual não é uma permissão aberta, mas uma permissão voluntária; e é expressada por Deus “dando” ao homem para seu próprio coração luxuriante, e por “sofrimento” ele vai em seu próprio caminho pecaminoso (Sl. 81:12; At 14:16) Ele não deseja isso pela Sua vontade efetiva, mas pela Sua vontade permissiva; e portanto não pode ser imputado como o autor do pecado; desde aqui há uma grande diferença entre Ele fazer e o ser feito por outros, ou ordenar ser feito, somente pode fazê-lo o autor do pecado; e voluntariamente permitindo ou sofrendo isto ao ser feito por outros.

4. A natureza e propriedades da vontade de Deus.

Primeiro, é natural e essencial a Ele; é a Sua verdadeira natureza e essência; Sua vontade é a Sua própria inclinação; e por essa razão pode haver apenas uma vontade em Deus; visto que há um único Deus, de quem a natureza e essência é um; ainda que haja três pessoas na trindade, há apenas uma natureza não dividida, comum a todos os três, e a mesma vontade única: Ele é um, e concorda em um; Deus é um em mente, ou vontade, ainda que possa haver distinções de Sua vontade, e diferentes propósitos dela, e diversos meios no qual Ele concorda, não obstante, é por um único ato eterno da vontade que Ele determina todas as coisas. Conseqüentemente também Sua vontade é incomunicável para uma criatura; a vontade de Deus não pode ser diferente em uma criatura, mas afim de que ela a confirme, concorde e se submeta a ela, foi incomunicável até mesmo para a natureza humana de Cristo, ainda que tendo união com a pessoa do Filho de Deus; porém Sua vontade divina e humana são distintas uma da outra, ainda que uma seja sujeita a outra (Jo 6:38; Lc 22:42).

Segundo, a vontade de Deus é “eterna”, como podemos concluir do atributo de “eternidade”; para Deus ser eterno, como certamente é, mesmo de eternidade a eternidade, então Sua vontade deve ser eterna, desde sua natureza e essência e de Sua “imutabilidade”; que não muda, e em que não há sombra de mudança; mas se qualquer nova vontade surge em Deus, o que não foi na eternidade, haveria uma mudança nEle; Ele não seria o mesmo que foi na eternidade; considerando que Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre e da Sua “presciência”, o qual é eterna; “Conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras.”, ou desde a eternidade (Atos 15:18) e como a presciência de Deus surge de Sua vontade, Ele sabe de antemão o que deseja, como tem sido observado, em razão de Ele ter determinado, em Sua vontade o que deveria de ser; assim, se o Seu conhecimento é eterno, Sua vontade deve ser eterna. Do mesmo modo, isto pode ser ilustrado pelo decreto da “eleição”; que foi, certamente, antes do homem ter feito tanto o bem quanto o mal; foi desde o princípio, ou desde a eternidade, mesmo até antes da fundação do mundo (Ef. 1:4) e como o decreto e determinação da vontade de Deus foi assim, o mesmo pode ser concluído de tudo o mais; adicionado a tudo que a vontade de Deus é participante, em “todas as coisas” que tem sido “desde o princípio” do mundo, agora é, ou deve ser para o fim disto; e, portanto, deve ser antes da existência do mundo e se é antes dele, então é antes do tempo; e se é antes do tempo, deve ser eterna; porque nada sabemos antes do tempo, mas o que é eterno.

Terceiro, a vontade de Deus é “imutável”: imutabilidade é expressamente atribuída ao conselho de Deus; que é para a vontade e propósito de Deus (Hb. 6:17) e pode ser estabelecida a partir do atributo de “imutabilidade”; se Deus é imutavelmente o mesmo, e como Ele é, então Sua vontade deve ser a mesma, desde a Sua natureza e essência se uma mudança é feita na vontade de uma criatura, ou por começar a querer o que antes não queria, ou pela interrupção do que tinha propensão agora causa o começo de uma nova vontade; ou desejando o que não queria, supõe prévia ignorância do que agora começou a querer; nem conhecendo a sua aptidão e propriedades, sendo ignorante de sua natureza, excelência e utilidade; por desconhecer algo que não pode desejar e concordar: mas tal como uma mudança de vontade nunca pode ter lugar em Deus, como um fundamento; desde que isso não somente é contrário a Sua eternidade e imutabilidade, mas ao Seu conhecimento, cujo entendimento é infinito: ou uma criatura muda a sua vontade, quando esse querer cessa; o qual é tampouco por escolha, ou por obrigação; de escolher, quando alguma  coisa imprevista acontece, qualquer causa pode mudar esta vontade e tomar outro curso. Mas nada deste tipo pode suceder a Deus, antes, em quem todas as coisas estão uma vez juntas, expostas e abertas; mesmo antes da eternidade ou senão pela força, sendo compelida, porque não pode executar esta vontade, e, portanto, a renuncia e toma outro curso: “Mas quem tem resistido a Sua vontade?”, a vontade de Deus, assim como Ele causa a cessação e a interrupção? Se Deus muda Sua vontade, deve ser tampouco para melhor ou para pior; e de qualquer modo isto mostraria imperfeições nEle e carência de sabedoria; Deus pode aparentemente mudar Seus desígnios das coisas, mas Ele nunca muda Sua vontade: arrependimento atribuído a Ele não é prova disto, “Ele é um em mente e quem pode voltar-se para Ele? Sua vontade não pode ser alterada nem mudada, nem pelas orações de Seu povo.

Quarto, a vontade de Deus é sempre eficaz; não há desejos imaginários ou graus ineficazes de volição em Deus; Sua vontade é sempre efetuada, nunca pode ser anulada ou cancelada; Ele faz tudo o que lhe agrada, ou quer, Seu conselho permanece para sempre e Ele sempre faz o que for de Seu interesse, de outro modo Ele não seria onipotente, como Ele é: ela deve ser pela necessidade de Seu poder, se Sua vontade não é cumprida, o que não pode ser dito; como Ele é onipotente, assim é Sua vontade; Austin [3] assim a chama de máxima onipotente vontade: se não foi este o caso, seria até certo grau, ou algo “superior” a Ele; ao passo que Ele é Deus sobre tudo, o Altíssimo, e nunca pode ser contradito por quem quer que seja: e se Sua vontade foi ineficiente Ele seria “frustrado” e desapontado em Seu propósito: mas como nada vai além do que o homem diz, e do que o Senhor não ordena; assim, tudo o que o Senhor diz, quer e ordena deve certamente vir  a ocorrer; “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará.”; “Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?” (Is. 14:24, 27). Além disso, se Sua vontade não foi eficiente, ou falhou no seu cumprimento, Ele não seria feliz: quando a vontade de um homem é ineficiente e não pode ser cumprir algo, isso causa inquietação, o faz infeliz; mas isso nunca pode ser dito de Deus, que é bem-aventurado, o bem-aventurado Deus, bem-aventurado para todo o sempre.

Quinto, a vontade de Deus não tem causa fora de si mesma; por conseguinte seria anterior a Ele e maior e mais excelente do que Ele; como toda causa é antes de seu efeito e mais excelente que essa; e Sua vontade estaria dependente de outra, e assim ela não seria independente: nem poderia ter qualquer impulso ou causa a mover Sua vontade; em razão que nEle não há poder passivo para atuar sobre ela; é puramente um ato, como puro, ativo espírito: se Ele consiste de ato e poder, Ele não seria simples e desapiedado espírito; para ser impulsionado ou movido por qualquer causa, seria contrário a Sua simplicidade, anteriormente estabelecida, Ele pode de fato dizer uma coisa por outra; mas neste caso o que Ele quer para outros não é a causa que move a Sua vontade; essa pode ter a natureza da causa e efeito entre eles mesmos; mas nenhum deles são a causa da vontade de Deus; nem há nisso qualquer causa final do que ele quer e faz, mas a Sua própria glória; e seria loucura buscar uma causa para Sua vontade: e desta propriedade da vontade de Deus, pode ser discernido claramente, que prevendo fé, santidade, e boas obras, não pode ser a causa da vontade Deus na eleição de alguns para vida eterna; e assim o contrário, nenhuma causa de Sua vontade na rejeição de outros.  

Sexto, A vontade de Deus, por esta mesma razão, não é condicional; para estar dependente de uma condição a ser executada; e não a vontade de Deus, mas o desempenho da condição é quem seria o princípio e chefe na realização de determinado fim. E, para não dizer mais, se, por exemplo, Deus tivesse o desejo de salvar todos os homens condicionalmente; quer dizer, na condição de fé e arrependimento; e os condenar se estas condições fossem insuficientes; quem não vê que esta vontade condicional, salvar e destruir, são iguais? Destruição é igualmente volitiva como salvação; e onde está o assim tão falado amor geral de Deus ao homem? Não há nada disso indistintamente para todo e qualquer homem.

Sétimo, a vontade de Deus é livre e soberana;
Da criação do mundo e de todas as coisas, alguns tem defendido que o mundo é eterno; que foi feito assim e as Escrituras asseveram (Ap 4:11) como tempo e ordem, e as coisas que estão contidas nele, são devidas a soberania de Deus; além de ser atribuída a Sua soberania: que Ele não fez outros mundos além desse, e não poderia, se quisesse, ter feito outros milhares de mundos? Ou que Ele deveria ter feito este mundo nesse tempo e não antes, quando poderia ter feito milhões de anos atrás, embora não o fizesse? Ou que Ele fez o mundo em seis dias e todas as coisas nele, quando poderia ter feito tudo em um momento, embora isso o satisfizesse? Ou que Ele não fez este mundo mais extenso, e com mais tipos e espécies de criaturas do que tem e esses Ele não poderia fazer mais numerosos do que são? Nenhuma outra razão pode ser apontada, senão Sua soberana vontade e satisfação.

A vontade soberana de Deus aparece na providência e em seus vários eventos; como nos nascimentos e mortes dos homens, o qual nenhum deles ocorre pela vontade deles, mas pela vontade de Deus; e há para ambos um tempo fixado pela Sua vontade; e no qual Sua soberania pode ser vista; o que senão poderia ser atribuído a que tal e tal homem deva nascer e vir ao mundo em tal época e não antes? E que eles deveriam sair do mundo no tempo, modo e circunstâncias que lhes conviessem? E que deveria haver diferenças entre os homens, em seus estados, condições e circunstâncias de vida; que alguns deveriam ser ricos e outros pobres?

Riqueza e pobreza são ambas disposições de Deus, como as palavras de Agur demonstram (Pv 30); e Deus é quem faz a ambos, o rico e o pobre, não somente como homem, mas como um estado de rico e pobre homem: e para quem pode esta diferença ser atribuída, senão para a soberana vontade de Deus? Alguns tem surgido para grande honra e dignidade; outros vivem em muito precárias condições, em estado miserável;
Mas mudança de estado não vem nem do leste, nem do oeste, nem do sul; mas Deus derruba uns e levanta outros, como Ele quiser; e essas diferenças e mudanças podem ser observadas nas mesmas pessoas, como em Jó, que foi por muitos anos o homem mais rico da Terra, e de súbito, foi desprovido de todas as suas riquezas, honra e glória; e então, depois de um tempo, restaurou em dobro a saúde e riquezas que antes possuía.
Assim foi com Nabucodonosor, o grande monarca de sua época, quando em sua mais notável e elevada situação de poder foi destituído de sua dignidade, como homem e monarca, e levado a viver entre os animais, vivendo como um deles; e, depois de tudo, restaurado a sua razão, e ao seu trono e sua primeira grandeza; o que forçou dele tal reconhecimento da soberana vontade de Deus como em nenhuma outra parte talvez seja mais fortemente expressa: “E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” (Dn 4:35).

Alguns são livres de enfermidades e doenças em todos os dias de sua vida; seu vigor é firme e não há moléstia nem na hora da morte, mas morre em seu vigor. Enquanto outros levam uma vida carregada de enfermidades e problemas até ao túmulo; e esta é a figura do homem: para quem pode ser imputado isso senão para a soberana vontade de Deus? E como de outra maneira pode ser considerado os muitos abortos, fracassos, nascimentos precoces, infantes que nunca viram a luz; e outros, que tão logo seus olhos se abriram a este mundo são fechados de novo; enquanto que outros não somente atravessam os estágios da infância, adolescência e juventude, mas alcançam a plenitude da existência e vão à cova como uma pilha de espigas de milho? E uma multidão de outras coisas podem ser observadas na providência; que embora Deus tenha sábios motivos para eles, são inexplicáveis para nós, mas somos obrigados a recorrer a Sua soberana vontade e satisfação, que não deu nenhuma consideração de seus empreendimentos para os filhos dos homens.

A soberana vontade de Deus aparece nas coisas santas, espirituais e religiosas, com respeito tanto a anjos como homens. Que alguns dos anjos foram eleitos e confirmados pela graça de Cristo, no estado em que foram criados e preservados da apostasia, enquanto um grande número deles tornaram-se rebeldes contra Deus e caíram de seu estado original; pelo qual foram lançados fora do céu para o inferno e permanecem até hoje em cadeias nas trevas, aguardando o julgamento daquele grande dia, e não haverá misericórdia para qualquer um deles; como será com muitos da apóstata raça de Adão. Que outra razão poderíamos dar para tudo isso senão à soberana vontade de Deus?  Entre os homens, alguns amam a Deus e muitos o odeiam; e isso antes de qualquer bem ou mal feitos por eles; alguns Ele escolhe para eterna bem-aventurança e outros Ele abandona e rejeita; Ele tem misericórdia de alguns e endurece a (muitos) outros; tal como Ele é assim é a Sua soberania, vontade e deleite: alguns são redimidos de entre os homens, por Cristo, mesmo sendo de toda família, língua, povo e nação, quem Ele quiser e decide salvar; enquanto outros são deixados a perecer em seus pecados. O qual não há outra causa a ser admitida do que a soberana vontade e satisfação de Deus. Em conformidade pelo qual também dispensa dons aos homens e esses de diferentes tipos; alguns próprios para serviço público, como para os ministros do evangelho e a outros Ele concede quando lhe apraz e destes, diferentes dons; para alguns grandes, para outros pequenos, para alguns um talento e para outros cinco, dividindo para todos individualmente como lhe apraz, de acordo com Sua soberana vontade: o expediente da graça, o ministério da Palavra e ordenanças, em todas as épocas, tendo se disposto a isto, tal como pareceu bom a Sua vista; por muitas centenas de anos, Deus deu Sua palavra a Jacó e Seus estatutos a Israel, e outras nações não o souberam; e eles foram espalhados entre os gentios, as vezes em um lugar, as vezes em outro; e como é notória a soberania de Deus em favor de nossas ilhas britânicas, essas ilhas foram longe com o evangelho e ordenanças, embora grande parte do mundo o recusou, estando coberto com as trevas do paganismo, catolicismo e islamismo.  E ainda é mais manifesto o que isso representa para alguns, “cheiro de morte para morte”, mas para outros, “cheiro de vida para vida”. Os dons especiais da graça de Deus são entregues aos homens de acordo com a soberana vontade de Deus; de Sua própria vontade de regenerar alguns e não outros; chamando-os pela graça, quem Ele deseja, quando e por quais recursos, de acordo com Seu propósito; revelado no evangelho e nas grandes coisas que nele estão, para quem Ele o fez saber; e os ocultou dos sábios e entendidos; “Sim, ó Pai,”, disse Cristo, “porque assim te aprouve.”; nem deu Ele a qualquer outro a razão para tal conduta. A graça do Espírito de Deus é dada a alguns e não a outros; como por exemplo, arrependimento, o qual é uma concessão de Deus, um dom de Cristo, foi entregue a Pedro, que negou o seu Senhor; e negado a Judas, que O traiu. Fé, que é um dom de Deus, nem todo homem a tem; a alguns somente é dado, enquanto que outros tem um espírito de sono, olhos que não podem ver e ouvidos que não ouvem. Em resumo, vida eterna, que é um livre dom de Deus, através de Cristo, é dado somente por Ele, tanto como o Pai tem dado a Ele, e para estes semelhantemente; o dinheiro, que parece significar a felicidade eterna, na parábola, é dado para os que foram chamados para trabalhar na vinha na hora undécima a mesma quantia para os que ficaram no labor durante todo o dia: alguns devem servir a Cristo e outros muito pouco, e ainda todos recebem a mesma porção de glória. O que pode ser determinado disso senão a soberana vontade de Deus? Que diz: “Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” (Mt 20:15). Mas ainda que a vontade de Deus seja soberana, sempre age sabiamente? Alguns soberanos pensam precipitada e tolamente; mas a vontade de Deus nunca é contrária a Sua perfeição de sabedoria, justiça, santidade, etc, e Sua vontade é portanto chamada de “conselho” e “conselho de Sua vontade” (Is. 25:1, 46:10; Ef. 1:11).

Livro - A Body of Doctrinal Divity – John Gill

[1] Medulla Theolog. l. 1. c. 7. s. 47.
[2] Vide Maccov. Loc. Commun. c. 24. p. 195.
[3] De Civitate Dei, l. 13. c. 18.

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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