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23 de abr. de 2010

A Lei da Submissão


ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA
Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia
Pr. Davis W. Huckabee

É um fato verdadeiro que ninguém pode vir a entender genuinamente a Palavra de Deus enquanto ele estiver apegado a uma idéia preconcebida sobre o sentido de determinada passagem. Muitas vezes ele é motivado nisso por interesse próprio. A idéia preconcebida é um bloqueio mental que resiste eficazmente à verdade. Observamos isso numerosas vezes na vida de Cristo, pois muitos dos judeus foram até Ele ao saberem dos grandes milagres que Ele realizava. Contudo, quando Ele não aceitou ser forçado a entrar no molde das idéias preconcebidas que eles tinham dEle quanto ao que o Messias deveria ser, eles foram embora decepcionados e bravos, e foram no final os que gritaram: "Crucifica-O" Crucifica-O"" O orgulho, o preconceito e as idéias preconcebidas podem levar uma pessoa a fazer loucura.
Se o homem é uma criatura caída e depravada, e as Escrituras declaram esse fato com abundância, então não se deve jamais deixar a vontade da carne exaltar-se acima da vontade revelada de Deus. Na medida em que o Espírito de Deus é o Autor das Escrituras, bem como o Interpretador delas, deve-se olhar somente para Ele a fim de se obter a interpretação certa desse Livro. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está" Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." (1 Coríntios 2:11)
A fim de alcançar a interpretação certa das Escrituras, o homem deve ser submisso ao Espírito de Deus, pois há outros "espíritos" que certamente o desviarão se não se buscar a liderança do Espírito. Em 1 Coríntios 2:11-12 se mencionam três espíritos distintos que podem influenciar as reações do homem. Há: (1) O espírito humano, (2) O Espírito Santo, e (3) O espírito do inferno, que é Satanás em seu papel como o "deus deste mundo", 2 Coríntios 2:4. Pelo fato de que ele não é onipresente como o Espírito de Deus, ele tem muitos "espíritos enganadores" " demônios " que o ajudam em seus enganos, 1 Timóteo 4:1, e esses são as causas de todas as doutrinas falsas.
Que essa submissão necessária se ache geralmente nas pessoas verdadeiramente nascidas de Deus, mas só nelas, é indicada na declaração de 1 Coríntios 2:12-14: "Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente". A diferença nesses dois tipos diferentes está na submissão do cristão a Deus.
Essa necessidade de submissão foi o que Jesus mencionou quando disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo". (João 7:17) Esse mesmo dever foi apresentado no Antigo Testamento, em Oséias 6:3: "Então conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR". Nada ajuda mais alguém a vir a interpretar corretamente as Escrituras do que ter uma vontade humilde e submissa para fazer a vontade de Deus, e nada perverte tão rapidamente a verdade como uma má vontade de fazer o que Deus tem revelado como Sua vontade. Essa Lei, pois, é de grande importância, e deve ser secundária só ao fato de que já se fez uma revelação da vontade de Deus. Nenhuma atitude do estudante da Bíblia é tão importante como essa.

"Assim como a Bíblia nos foi dada para propósitos práticos, influenciando caráter, conduta e destino, nosso estudo da Bíblia, para ser proveitoso, deve estar em linha com esses propósitos. O ponto central de toda lição, pois, será sua doutrina nessas questões, e essa doutrina deve ser de tal forma recebida pela fé e assimilada pela obediência a ponto de se tornar um conhecimento por experiência. "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus". A confirmação contínua e certeza elevada de que estamos interpretando corretamente a Palavra divina pode vir somente aos que podem dizer: "Então conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor", no mesmo modo de experiência que traz suas bênçãos com cada passo a frente. "Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito"". " B. H. Carroll, An Interpretation of the English Bible (Uma Interpretação da Bíblia em Inglês), Vol I, p. 9. 

Dá para ver facilmente a verdade de João 7:17 quando consideramos que todo ateu militante estuda as Escrituras, mas nunca chega a conhecer a verdade. O motivo disso é que ele estuda com o objetivo de refutar e derrubar os ensinos da Palavra de Deus, e por esse motivo, ele é incapaz de vir a entender verdadeiramente seu sentido. Sua atitude é errada, pois ele está determinado em sua oposição a Deus, e Deus pois não lhe dará a o discernimento para entender corretamente a verdade espiritual.
"Nessa declaração nosso Senhor declarou um princípio de suprema importância prática. Ele nos informa como certamente se pode alcançar o alvo em conexão com as coisas de Deus. Ele nos diz como se obter discernimento e certeza espiritual. A condição fundamental para se obter conhecimento espiritual é um desejo genuíno de coração de realizar a vontade revelada de Deus em nossas vidas. Sempre que o coração está reto Deus dá a capacidade de compreender Sua verdade". " A. W. Pink, The Gospel of John (O Evangelho de João), Vol. I, p. 385.
É um engano comum os homens suporem que eles têm a capacidade de entender as coisas espirituais somente pelo mero exercício de suas faculdades mentais naturais. Mas as Escrituras negam isso em muitos lugares, pois as coisas espirituais progridem de acordo de leis espirituais, e só dá para entendê-las quando se reconhece essas leis espirituais e se submete ao Autor Divino das Escrituras. "E, ainda que tinha feitos tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação" E a quem foi revelado o braço do Senhor" Por isso não podiam crer, então Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure". (João 12:37-40) Esse mesmo texto de Isaías 6:9-10 é citado pelo menos em três outros lugares no Novo Testamento no mesmo contexto. "Pois quê" O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos". (Romanos 11:7) "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido". (2 Coríntios 3:14)
É mediante somente pelo poder iluminador do Espírito de Deus que alguém pode entender as verdades espirituais da Bíblia. E é frequentemente verdadeiro que aqueles que têm mais aprendizado humano, pelo fato de que confiam nisso em vez de serem conduzidos pelo Espírito, chegam a entender com menos plenitude a verdade do que aquele que tem menos formação educacional, pois este está consciente da necessidade de ser instruída pelo Espírito de Deus. Foi a própria promessa do Senhor que declarou: "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir". (João 16:13) Observe que o Espírito guiará em toda a verdade, e portanto quando alguém vier a conhecer a verdade, é mediante a obra do Espírito Santo e não por outro meio. Desses fatos torna-se óbvio que a qualquer momento que alguém rejeita o ensino do Espírito Santo, e confia somente no raciocínio humano para entender a Palavra de Deus, ela imediatamente cai vítima da frustração e confusão. Este não está em submissão ao Autor e Intérprete das Escrituras. Olhando com objetividade o caso não pode ser de outro jeito. Somente onde há uma plena submissão ao ensino e liderança do Autor das Escrituras pode a capacidade de entender profundamente o verdadeiro sentido delas ser recebida.


Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br



Estudos Doutrinários (Bíblia de estudo Pentecostal)

Estudos Doutrinários                                                            

[DEVOCIONAL] John Piper - Como Experimentamos o Amor de Deus no Coração?

14.3.10 | Postado por: Yago Martins
Penetrado pela PAlavra - John Piper


Como Experimentamos o Amor de Deus no Coração?


por John Piper


Experimentar o amor de Deus, e não apenas pensar sobre este amor, é algo que devemos desejar com todo o coração. É uma experiência de grande alegria porque nela provamos a própria realidade de Deus e de seu amor. É o fundamento de profunda e maravilhosa segurança — a segurança de que nossa esperança “não confunde” (Rm 5.5). Esta segurança nos ajuda a nos gloriarmos “na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2); e nos conduz através das intensas provas de nossa fé.

Esta experiência do amor de Deus é a mesma para todos os crentes? Não. Se todos os crentes tivessem a mesma experiência do amor de Deus, Paulo não teria orado em favor dos crentes de Éfeso: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.18,19). Ele pediu isto porque alguns (ou todos!) eram deficientes em sua experiência do amor de Deus, em Cristo. E podemos supor que não somos todos deficientes na mesma medida em que o eram os crentes de Éfeso.

Como podemos alcançar a plenitude da experiência do amor de Deus, derramado em nosso coração pelo Espírito Santo? Uma das chaves para isso é compreendermos que esta experiência não é semelhante à hipnose, ao choque elétrico, às alucinações induzidas por drogas ou uma boa medida de calafrios. Pelo contrário, tal experiência é mediada pelo conhecimento. Não é o mesmo que conhecimento, mas vem por meio deste. Expressando-o de outra maneira, esta experiência do amor de Deus é obra do Espírito Santo dando-nos gozo indizível em resposta às percepções da mente a respeito da manifestação desse amor na pessoa de Jesus Cristo. Deste modo, Cristo recebe a glória pelo gozo que desfrutamos. É um gozo naquilo que vemos nEle.

Onde você pode ver isto nas Escrituras? Considere 1 Pedro 1.8: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória”. Aqui temos uma experiência de grande e indescritível gozo — um gozo além de quaisquer palavras. Não se fundamenta em uma visão física de Cristo. Está fundamentada em crer em Cristo. Ele é o foco e o conteúdo da mente neste gozo indescritível.

De fato, 1 Pedro 1.6 afirma que o gozo, em si mesmo, está “na” verdade que Pedro está declarando sobre a pessoa de Cristo — “Nisso exultais”. Ao que se refere o termo “isso”? À verdade de que:

1) em sua grande misericórdia, Deus “nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (v. 3);

2) obteremos “uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível” (v. 4); e

3) somos “guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v. 5). Em tudo isso, exultamos “com alegria indizível e cheia de glória” (v. 8).

Sabemos algumas verdades. E nos regozijamos nisso! A experiência de uma alegria indizível é uma experiência mediada. Ela vem por intermédio do conhecimento de Cristo e de sua obra. Tal experiência possui um conteúdo.

Considere também Gálatas 3.5: “Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” Sabemos, com base em Romanos 5.5, que a experiência do amor de Deus acontece por meio do “Espírito Santo, que nos foi outorgado”. Mas Gálatas 3.5 nos diz que a concessão do Espírito tem conteúdo. Ela se realiza por meio da “pregação da fé”. Há duas coisas: a pregação e a fé. Existe a pregação da verdade a respeito de Cristo e a fé nessa verdade. É desta maneira que o Espírito é concedido. Ele vem por meio de conhecer e crer. A obra dEle é uma obra mediada. Tem conteúdo mental. Acautele-se de buscar o Espírito com esvaziamento de sua mente.

De modo semelhante, Romanos 15.13 afirma que o Deus da esperança nos enche com alegria e paz, “no crer”. E o crer tem conteúdo. O amor de Deus é experimentado em conhecermos e crermos em Cristo, porque Romanos 8.39 diz que o amor de Deus “está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Nada poderá “separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Portanto, faça quatro coisas: olhe, ore, renuncie e desfrute.

1. Olhe para Jesus. Considere a Jesus Cristo. Medite na glória e na obra dEle, não de modo casual, e sim intencional. Pense sobre as promessas que Ele fez e assegurou por meio de sua morte e ressurreição.

2. Ore para que Deus abra seus olhos, a fim de contemplarem as maravilhas do amor dEle nestas coisas.

3. Renuncie todas as atitudes e comportamentos que contradizem esta demonstração do amor de Cristo por você.

4. Desfrute a experiência do amor de Deus derramado em seu coração, pelo Espírito Santo.


Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

[DEVOCIONAL] John Piper - Terrorismo, Justiça e Amor por Nossos Inimigos

21.3.10 | Postado por: Deus Em Debate
Penetrado pela PAlavra - John Piper

Terrorismo, Justiça e Amor por Nossos Inimigos

por John Piper



Alguém me perguntou, depois da reunião de oração de terça-feira, em resposta ao ataque terrorista de 11 de setembro de 2001: “Podemos orar por justiça e, ao mesmo tempo, amar nossos inimigos?” A resposta é: “Sim”.

Mas comecemos com nossa própria culpa. Os crentes sabem que, se Deus nos tratasse somente de acordo com a justiça, pereceríamos sob a sua condenação. Somos culpados de traição contra Deus, em nosso orgulho e rebeldia pecaminosa. Merecemos apenas juízo. A justiça tão-somente nos condenaria ao tormento eterno.

No entanto, Deus não lida conosco apenas em termos de justiça. Sem comprometer a sua justiça, Ele “justifica o ímpio” (Rm 4.5). Isso parece injusto. E realmente seria se Deus não tivesse enviado Jesus para viver e morrer por nós. A misericórdia de Deus fez com que Ele mandasse seu Filho para sofrer sua ira, de modo a satisfazer a sua justiça, quando Ele justifica pecadores que crêem em Jesus. Por conseguinte, temos nossas vidas por causa da misericórdia e da justiça (Rm 3.25-26). Elas se encontraram na cruz.

Não estamos em condições de exigir justiça divorciada da misericórdia. Jesus ordenou: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.44-45). É evidente que Jesus apresentou isto como um homem perfeito. “Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (Rm 5.10). E mesmo quando Jesus fez isso por seus inimigos, Ele orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).

A ressoante ordem dos apóstolos é: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis... Não torneis a ninguém mal por mal... não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12.14-20). Quando vivemos desta maneira, magnificamos a glória da misericórdia de Deus e o todo-satisfatório Tesouro que Ele é para a nossa alma. Demonstramos isso por causa do supremo valor que Ele é para nós, e não precisamos do sentimento de vingança pessoal para ficarmos contentes.

Não negamos esta verdade quando dizemos que Deus deveria também ser glorificado como Aquele que governa o mundo e delega parte de sua autoridade a Estados Civis. Portanto, alguns dos direitos de Deus, como Deus, são dados aos governantes humanos com o propósito de restringir o mal e manter a ordem social com leis justas. Isto era o que Paulo tencionava dizer quando escreveu: “Não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas... visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem... não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal” (Rm 13.1-4).

Deus quer que a justiça humana tenha uma influência controladora entre os governos, os cidadãos e autoridades civis. Ele não preceitua que os governos sempre fiquem passivos e não revidem a insultos. “Não é sem motivo” que o governo “traz a espada”. A polícia tem o direito, outorgado por Deus, de usar a força para restringir o mal e trazer os infratores à justiça. E Estados legítimos têm a autoridade, outorgada por Deus, de restringir agressões que ameaçam vidas e trazer os criminosos à justiça. Com este entendimento, a justiça, que é prerrogativa de Deus, executada por autoridades humanas por ordem de Deus, glorifica a justiça de Deus, que, em sua misericórdia, manda que o pecado e a miséria sejam restringidos na terra.

Portanto, magnificamos a misericórdia de Deus por orarmos em favor de nossos inimigos, para que sejam salvos e reconciliados com Ele. A nível pessoal, estaremos dispostos a sofrer pelo bem eterno deles e lhes daremos comida e bebida. Lançaremos fora o ódio malicioso e a vingança particular. A nível público, também magnificaremos a justiça de Deus por orarmos e trabalharmos para que a justiça seja feita na terra, se necessário por meio de força empregada de forma sábia e comedida, com base na autoridade ordenada por Deus.


Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

[DEVOCIONAL] John Piper - Você Tem Somente uma Vida Preciosa

Você Tem Somente uma Vida Preciosa


por John Piper

A Televisão é uma Parte Imensa Dessa Vida?

Se todas as variáveis são iguais, a sua capacidade de conhecer a Deus talvez diminuirá profundamente em proporção a quanto tempo você assiste à televisão. Há várias razões para isto. Uma das razões é que a televisão reflete nossa cultura em sua maior trivialidade. E uma dieta permanente de trivialidade arruína a alma. Você se acostuma com ela. Começa parecendo normal. Aquilo que é tolo se torna divertido. E o divertido se torna agradável. E o agradável se torna satisfatório à alma. E, no final, a alma que é criada para Deus, desceu ao ponto de satisfazer-se comodamente em trivialidades.

Talvez isto não seja percebido, porque, se tudo o que você conhece é a nossa cultura, não pode perceber que há alguma coisa errada. Quando se lê apenas revistas em quadrinhos, não é de se estranhar que não haja qualquer boa literaturaem casa. Quem vive onde não há estações, não sente saudades das cores do outono. Quem assiste a cinqüenta comerciais de televisão, todas as noites, talvez esqueça que existe uma coisa chamada sabedoria. Na maior parte de sua programação, a televisão é trivial. Raramente ela inspira grandes pensamentos ou fortes sentimentos com vislumbres de grandes verdades. Deus é a Realidade absoluta e suprema, que modela todas as coisas. Se Ele obtém algum tempo de transmissão, é tratado como uma opinião. Não há reverência. Não há tremor. Deus e tudo que Ele pensa a respeito do mundo está ausente da televisão. Alienadas de Deus, todas as coisas se encaminham a ruína.

Pense em quão nova é a televisão. Nestes 2.000 anos de história desde a vinda de Cristo, a televisão tem moldado apenas os últimos 2,5% dessa história. Nos outros 97,5% do tempo desde a vinda de Jesus, não havia televisão. E, durante 95% desse tempo, não havia rádio. O rádio entrou em cena no início dos anos 1900. Portanto, durante 1.900 anos de história cristã, as pessoas gastaram seu tempo livre fazendo outras coisas. Perguntamos a nós mesmos: o que elas fizeram? Talvez liam mais. Ou conversavam mais sobre as coisas. Com certeza, elas não foram bombardeadas com trivialidades prejudiciais à alma, transmitidas durante todo o dia.

Você já perguntou: “O que poderíamos fazer que é realmente de valor, se não assistíssemos a televisão?” Observe: não estamos refletindo apenas sobre o que a televisão nos faz com seus rios de vacuidade, mas também sobre o que ela nos impede de fazer. Por que você não faz uma experiência? Faça uma lista do que você poderia realizar, se usasse o tempo que gasta assistindo a televisão e o dedicasse a outra coisa. Por exemplo:

1. Você poderia ser inspirado a uma grande realização por aprender sobre a vida de Amy Carmichael, uma mulher nobre e piedosa, e sobre a coragem dela ao servir sozinha às crianças da Índia. De onde vêm esses sonhos radicais? Não vêm de assistirmos à televisão. Abra sua alma para que ela seja dilatada por meio de uma indescritível vida de consagração a uma grande causa.

2. Você poderia ser inspirado pela biografia de um homem de negócios, ou de um médico, ou de uma enfermeira, para obter a habilidade de abençoar outros com a excelência de uma profissão dedicada a um alvo mais elevado do que qualquer coisa que a televisão recomenda sem jamais incluir a Jesus.

3. Poderia memorizar o oitavo capítulo da Carta aos Romanos e penetrar nas profundezas da percepção de Paulo quanto à pessoa de Deus. E, ainda, descobrir o precioso poder da memorização das Escrituras em sua vida e seu ministério. Ninguém pode avaliar o poder que viria a uma igreja, se todos os seus membros desligassem a televisão por um mês e dedicassem o mesmo tempo à memorização das Escrituras.

4. Poderia escrever uma poesia simples ou uma carta para um parente, um filho, um amigo ou um colega, expressando profunda gratidão pela vida deles ou anelos em relação a alma deles.

5. Poderia fazer um bolo ou um prato especial para os vizinhos e entregá-lo com um sorriso e um convite de virem à sua casa, para se conhecerem mutuamente.

Portanto, existem muitas razões para se tentar um jejum de televisão ou simplesmente afastarmo-nos dela por completo. Não temos possuído um aparelho de televisão por trinta e quatro anos, exceto por três anos, quando estivemos na Alemanha e o usamos para aprender o idioma. Não existe virtude inerente nisto. Menciono-o apenas para provar que podemos criar cinco filhos sensíveis à cultura e informados biblicamente sem a televisão. Eles nunca se queixaram disso. Na verdade, freqüentemente se admiram com o fato de que pessoas conseguem encontrar tanto tempo para assistirem a televisão.



Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

[Agnosto Theo] John Piper - Não neste ou naquele monte, mas em Espírito e em Verdade 1/2

Nós vamos focar hoje no texto de João 4:20-26. E no quão cheio da grandeza de Deus esse texto é. Nós vimos nos versículos 1-15 que Jesus é a água viva que ele próprio oferece à mulher samaritana no poço, e que ela definitivamente não compreende. Vimos da última vez (v. 16-19) que Jesus é um profeta cirurgicamente penetrante que descobre nossa alma e conhece profundamente nosso ser, e ainda assim nos persegue. “Você teve cinco maridos e o homem que tem agora não é seu marido.”

Agora nós veremos Jesus como o Salvador que revela os mistérios da verdadeira adoração, e quem outrora era conhecido como o Messias Judeu (v. 26). E muito mais.

A Adoração não está limitada à Localização

Primeiro, atentem comigo aos versículos 20-22. Para desviar-se de sua sondagem profética do coração dela, a mulher samaritana leva Jesus a uma discussão sobre adoração. Mas mesmo aqui ela quer manter as coisas no nível superficial da adoração, e não no seu âmago. Ela quer falar sobre o “onde” (v. 20: “Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.”).
Jesus se dispõe a discutir esse assunto com ela, mas não se dispõe a deixá-la limitar essa questão à localização. Ele vai ao coração do assunto. (v. 21: “Disse-lhe Jesus: ‘Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai’”).

Montes são irrelevantes para a Adoração

Jesus começa com uma negativa. Uma negação. Você questiona sobre onde? Você está preocupada com o lugar? Minha senhora, há um dia chegando – mais cedo do que você pensa – quando ambos os montes serão irrelevantes para a verdadeira adoração. É incrível para um judeu dizer isso. O dia vem, ele diz, quando Jerusalém, a Cidade Santa, a Cidade de Davi, o local com o templo de Deus, não será o cerne da verdadeira adoração.

Não era essa a resposta que ela esperava. Ela esperava um bom argumento de que os judeus defendem Jerusalém como ponto principal de adoração, enquanto os samaritanos dizem que é o Monte Gerazim. Mas Jesus rejeita todos os argumentos. Ao invés disso, ele diz que estamos à beira de algo novo: “... a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.”

Por que a menção adorar “o Pai”?

Ao invés de onde nós adoramos Jesus, foque em quem nós adoramos e como o adoramos. Note a referência ao “Pai” no fim do versículo 21: “... a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis ao Pai.” Ela não disse isso. Ele disse. Por quê? Por que não dizer, “Deus” ou “o Senhor” ou alguma outra designação? Por que “o Pai”? – Você não irá adorar “o Pai” em qualquer um desses montes.

1) Deus é “o Pai” dos Samaritanos

Três razões. Primeiro ele usa isso para relacionar à referência dela aos pais samaritanos, e dessa forma atrair sua atenção ao único Pai importante. Ela disse no verso 20: “Nossos pais adoraram neste monte”. E ela já havia perguntado no verso 12: “És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai?” (João 4:12). Então, ela está muito focada nas superficialidades do local e da tradição. Os pais se mostram muito significantes em sua mente.

Jesus muda o foco. Ele não diz: “Bem, os verdadeiros pais Judeus adoravam em Jerusalém.” Ele diz: “há um Pai com quem você deveria se preocupar, chamado ‘O Pai’ – o Pai que almeja ser adorado, mas não em algum lugar particular.”

2) Deus é “o Pai” das crianças que O recebem

Segundo, ao dizer que quem deve ser adorado é “o Pai”, ele indica à mulher o fato de que Deus tem filhos. Não há coisa tal como um pai que não possui filhos. Conceber filhos é o que faz de você um pai. Então, quando Jesus diz que o único a ser adorado é “o Pai”, ele levanta a questão de quem seriam os seus filhos.
A resposta já foi dada em João 1:12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,...”. Aqueles que recebem Jesus são os filhos de Deus. Deus é um Pai àqueles que nasceram de novo e acreditam em Jesus. Então Jesus a está despertando para a verdade de que quando se vai adorar, lugar não é o importante, mas sim se você tem Deus como seu Pai, isto é, se você nasceu de novo e acredita em Seu Filho.

3) Deus é “o Pai” do Filho, Jesus Cristo

E isso leva à terceira resposta ao por que ele se refere a Deus como “o Pai” ao final do versículo 21. Isso traz à mente – para nós pelo menos – que “o Pai” tem um único Filho que é “o Filho”. Os dois termos são usados juntos com tanta frequência, é difícil não ouvi-los aqui:
  • “O Pai ama ao Filho.” (João 3:35).
  • “O quer que faça o Pai, fará igual o Filho.” (João 5:19).
  • “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento.” (João 5:22).
  • “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.” (João 5:23).
  • “Assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.” (João 5:26).
  • “A fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14:13).
O único a ser adorado é “o Pai”. Aquela mulher estava lidando com “o Filho”. E nós veremos que: Sua presença é mais importante na adoração do que em qual monte você está, ou em qual cidade você está.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: Not in This or That Mount, but in Spirit and Truth
Tradução: Equipe Voltemos ao Evangelho
Agnosto Theo - Um Especial sobre os Atributos de Deus

No mundo há somente uma coisa digna de ser buscada: o conhecimento de Deus. (Robert H. Benson)

[Agnosto Theo] John Piper - Não neste ou naquele monte, mas em Espírito e em Verdade 2/2


Não Onde, mas Quem

Lembre-se que Ele já havia dito em João 2:19: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” Em outras palavras, já havia dito que Ele próprio era o novo templo – o novo local de encontro com Deus. O templo estava para deixar de ser o ponto principal para adoração. E o que ficaria em seu lugar? Um novo monte? Uma nova cidade? Um novo edifício? Não. Uma nova Pessoa. O Filho.

Isso é o que Ele deu a interpretar dizendo: “Não neste monte, senhora, nem em Jerusalém.” Não onde, mas quem é o que importa. O Pai e o Filho. A água viva, o profeta, o Salvador, o Messias.

“Você adora o que não conhece”

Então o versículo 22 diz a mesma coisa de outra forma: “Vocês (samaritanos) adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.” Isto é brusco e doloroso: o problema com vocês, samaritanos, não é que vocês adoram no monte errado, mas que vocês não sabem quem adoram.

Por que não? “Porque”, ele diz (vers. 22b), “a salvação vem dos judeus”. O que isso quer dizer? Quer dizer que todos os judeus conheciam quem eles adoravam? Não. Ouça o que Jesus diz aos Fariseus em João 8:19 (os judeus realmente sérios): “Não me conheceis a mim nem a meu Pai; se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.” Eles nem sequer conhecem Deus. São como os Samaritanos. “Vocês adoram o que não conhecem.”

Sobre tais adorações Jesus diz serem “vãs”, vazias (Mateus 15:9). Não é a “verdadeira adoração” (João 4:23).

“Nós Adoramos o que Conhecemos”

Então o que Jesus quer dizer no vers. 22b: “Nós adoramos o que conhecemos, porque salvação vem dos Judeus.” Ele quer dizer que Judeus ensinam que um Salvador está vindo ao mundo. Ele está vindo como o Filho de Davi, o Messias, o Servo do Senhor. E porque haverá um Salvador, verdadeiro conhecimento de Deus e verdadeira adoração a Deus são possíveis.

A última cláusula de toda essa história (que vai do versículo 1 até o 42) é o anuncio dos Samaritanos na cidade de Sicar: “Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (v. 42).

Quando Jesus diz (v. 22b): “A salvação vem dos Judeus”, e por causa disso, “nós adoramos o que conhecemos”, Ele quer dizer que um Salvador está vindo ao mundo, quem tornará possível aos pecadores (como pessoas que foram casadas cinco vezes e agora vivem com os namorados) conhecer Deus, chamá-lo de Pai, e adorá-lo em verdade.

Vocês não conhecem quem vocês adoram por que não estão dependendo do Salvador – a salvação que está vindo ao mundo. O Salvador é o Messias Judeu. Vocês Samaritanos não creem nisso. E, portanto, sua adoração não é a verdadeira adoração.

Não há Verdadeira Religião sem Jesus

É muito importante que vejamos as implicações disso para nossa situação hoje – em relação ao Islã, Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, e qualquer outra religião que não abraça Jesus como Salvador do mundo, que veio morrer por pecadores e ressuscitou novamente e tornou-se o mediador entre Deus e os homens. É importante porque a gloriosa, única supremacia de Jesus entre todas as outras religiões depende disso. E porque muitos cristãos estão abandonando a verdade de que conhecer, honrar, amar e acreditar em Jesus é necessário para a salvação.

“Não há Verdadeira Adoração sem Jesus”

Ao contrário, o ponto de Jesus aqui e em qualquer outro lugar no evangelho é que não há verdadeira adoração sem receber o Salvador que vem dos Judeus. Não somente Jesus disse em João 8:19: “Se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”, mas ele também disse aos Judeus em João 5:23: “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.” E em João 5:42-43 Ele os disse: “Sei, entretanto, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis”.

Em outras palavras, quem não conhece quem eu realmente sou, e me honra pelo que realmente sou, e me ama pelo que realmente sou, não conhece ou honra ou ama a Deus. E, portanto, seja o que for que eles façam em seus montes, ou em seus templos ou santuários, ou mesquitas ou sinagogas, eles não adoram a Deus.

Você Não Pode Adorar Aquele que Rejeitou

Esse é o ponto em Lucas 10:16: “Quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram quando eles rejeitam. E Mateus 10:40: “Quem me recebe, recebe aquele que me enviou.” Não faz sentido dizer que eles adoram aquele que não recebem. E João 5:46, que é especialmente relevante para os Samaritanos e para o povo Judeu: “Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em Mim.” Em outras palavras, se vocês se recusam a saber quem eu realmente sou, então vocês não creem verdadeiramente em Moisés, e a “adoração” que vocês fazem em resposta a Moisés não é a verdadeira adoração.

Em um mundo pluralista, multicultural, relativista e encolhido como o nosso, será mais e mais difícil de crer nisso nos anos que virão. Quanto mais pessoas você conhecer pessoalmente que são muito religiosas, mas não abraçam Jesus como seu Senhor e Salvador, mais difícil será de acreditar que sua adoração não é a verdadeira adoração. Mas se a coragem da sua fé desabar, você abandonará o Jesus do novo testamento e se unirá ao mundo na criação do seu próprio Jesus.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: Not in This or That Mount, but in Spirit and Truth
Tradução: Equipe Voltemos ao Evangelho

John Piper - Efeitos Radicais da Ressurreição

por John Piper em 4 de Abril de 2007

Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (AA) (...) E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora? Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.” (...) Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. (RA) (1 Coríntios 15:19, 30-32, 20)
Paulo pondera sobre como ele poderia estimar seu estilo de vida se não houvesse a ressurreição dos mortos. Ele diz que seria ridículo — digno de lástima. A ressurreição o guiou e capacitou a fazer coisas que seriam absurdas sem a esperança da ressurreição.

Por exemplo, Paulo olha para todos os perigos que prontamente enfrenta. Ele diz que eles vêm “a toda hora”.
(...) em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos. (2 Coríntios 11:26)
Então, ele considera a dimensão de sua auto-negação e diz: “Eu morro todos os dias.” Essa é a experiência de Paulo do que Jesus diz em Lucas 9:23: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” Quero dizer com isso que havia algo agradável no fato de Paulo se mortificar todos os dias. Nenhum dia passava sem que houvesse a morte de algum desejo.
(...) em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; (...) em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. (2 Coríntios 11:23-25, 27-28)
Então ele recorda que “lutou com feras em Éfeso.” Não sabemos a quê ele está se referindo. Um certo tipo de oponente ao evangelho é chamado de fera em 2 Pedro 1:10 e Judas 10. Em nenhum dos casos, isso foi totalmente desanimador.
Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. (2 Coríntios 1:8)
Então Paulo conclui de seu perigo de todas as horas, de sua mortificação diária e de sua luta com feras que a vida que ele escolheu em seguir a Cristo é tolice e digna de lástima se ele não será levantado dos mortos. “Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima”. Em outras palavras, só a ressurreição com Cristo e as alegrias da eternidade podem dar sentido a todo esse sofrimento.

Se a morte fosse o fim da matéria, ele diz: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”. Isso não significa: Vamos todos nos tornar glutões e bêbados. Eles são dignos de lástima também — com ou sem a ressurreição. Ele quer dizer: Se não há ressurreição, o que faz sentido é a compostura da classe média para maximizar os prazeres terrenos.

Mas não é isso que Paulo escolhe. Ele escolhe o sofrimento, porque ele escolhe a obediência. Quando Ananias veio até ele em sua conversão com as palavras do Senhor Jesus, “pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (Atos 9:16), Paulo aceitou isso como uma parte de seu chamado. Ele deve sofrer.

Como Paulo poderia fazer isso? Qual a fonte de sua obediência fundamental? A resposta é dada em 1 Coríntios 15:20: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” Em outras palavras, Cristo foi levantado, e eu serei levantado com ele. Assim, nada sofrido em nome de Jesus é em vão (1 Coríntios 15:58).

A esperança da ressurreição mudou radicalmente a forma como Paulo vivia. Ela o libertou do materialismo e do consumismo. Deu a ele o poder para ir sem as coisas que muitas pessoas sentem que devem ter nesta vida. Por exemplo, apesar de ter o direito de casar (1 Coríntios 9:5), ele renunciou este prazer por ter sido chamado para suportar muito sofrimento. Isso ele fez por causa da ressurreição.

Foi desta forma que Jesus disse que a esperança da ressurreição deve mudar nosso comportamento. Por exemplo, ele nos disse para convidar aos nossos lares pessoas que não podem nos pagar nesta vida. Como devemos nos motivar a isso? “Tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos” (Lucas 14:14).

Este é um chamado radical para que nos analisemos duramente nossas vidas presentes para ver se estão moldadas pela esperança da ressurreição. Nós tomamos decisões na base do ganho neste mundo ou no próximo? Nós nos arriscamos por causa do amor de tal forma que só pode ser explicado sabiamente se existir uma ressurreição?

Nós nos desanimamos quando nossos corpos se entregam ao processo do envelhecimento, e temos que admitir que nunca mais faremos certas coisas novamente, ou olhamos para a ressurreição e nos animamos?
Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação. (2 Coríntios 4:16,17)
Oro para que nos dediquemos novamente durante esta Páscoa a uma vida disposta a deixar a ressurreição ter seus efeitos radicais.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: Radical Effects of the Resurrection
Tradução: Voltemos ao Evangelho

[DEVOCIONAL] John Piper - A Luta Pela Bênção do Café da Manhã

11.4.10 | Postado por: Deus Em Debate
Penetrado pela PAlavra - John Piper

A Luta Pela Bênção do Café da Manhã


por John Piper


Esta meditação é para famílias, mas espero que outros também sejam ajudados por ela. Estou presumindo que os membros das famílias de crentes procuram tomar café da manhã juntos — ou ter algum tipo de momento familiar com a Palavra e a oração, antes de saírem para suas diferentes atividades. Embora haja ocasiões da vida em que isto seja difícil ou impossível, não se esforçar por usufruir destes momentos parece contrário ao ensino de Deuteronômio 6.7: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.

Isto exige esforço. Todos gostam de se levantar em horas diferentes. Por isso, você tem de decidir quão importante acha estes momentos familiares com a Palavra de Deus. E isto é possível às criancinhas, aos adolescentes e aos pais. Talvez você tenha de trabalhar por esses momentos. Mas eles podem ser conquistados.

No entanto, uma vez que os tenha conseguido, o que deve fazer? Para muitos de nós, a manhã é o tempo do dia em que nos sentimos mais melancólicos e menos animados. Alguns dizem que os adolescentes não são completamente humanos até à metade da manhã. O pai pode sentir que tremenda pressão se avulta adiante. A mamãe pode sentir-se exausta devido a muitas inquietações. Os pequeninos podem estar mal-humorados.

Qual é a razão de ser deste momento? Pai, a razão é que você transmita graça à sua família. Se não há pai na família, então, a tarefa compete a você, mãe. Como você transmite graça à sua família?

Efésios 4.29 nos oferece parte da resposta:

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.

A chave de transmitir graça à família são os lábios do pai.

Oh! pais! Que tesouro é a graça proveniente dos seus lábios no café da manhã!

1. Não falem palavras torpes.

Nenhuma palavra corrompida. Nenhuma palavra sem proveito. O que isto significa? Talvez a melhor interpretação seja a frase seguinte, onde este assunto é apresentado de maneira positiva.

2. Falem somente palavras que forem boas para edificação.

Tenham como alvo o edificar a fé da família, por meio do que vocês dizem. Não confundam isso com o fortalecer o ego deles. Não estamos falando sobre auto-estima. Estamos falando sobre o promover a fé e a esperança em Cristo Jesus. “Edificação” implica uma confiança crescente nas promessas de Deus compradas pelo sangue de Cristo. Pais, venham ao café da manhã com palavras de esperança para os membros de sua família. Conte-lhes algo sobre Deus e Cristo que lhes ajudarão a serem fortes naquele dia.

3. Falem palavras que satisfaçam a necessidade do momento.

Algumas promessas de Deus são mais adequadas a determinadas circunstâncias do que outras. Se os filhos já têm idade suficiente, perguntem-lhes quais serão as necessidades e desafios daquele dia. Ou perguntem-lhes na noite anterior. Dêem-lhes algo de Deus que os ajudará a serem fortes, na força do Senhor, naquele dia.

4. Esta é a maneira como vocês transmitem graça à família.

Mas isto pressupõe algo — ou seja, a ira não pode ser o sentimento predominante do coração de vocês. Existe um tipo de ira que é santa. A maioria das expressões de ira não é santa. Por isso, Paulo acrescentou: “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (Ef 4.31). A ira maliciosa é mortal. Um dos seus efeitos mais perniciosos é a ruína da capacidade que o pai têm para abençoar a família. O coração do pai está tão irado, que sua boca está constantemente amarga. Oh! que haja doçura nos lábios dos pais! Oh! que haja pais profundamente satisfeitos! “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” (Sl 34.1). Isso é que o abençoar a família pressupõe.

Pais, como vocês podem chegar a este ponto? Resposta:

Perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave (Ef 4.32-5.2).

Pais, vocês já conhecem a alegria de ter o perdão de uma dívida impagável? Vocês já viram Jesus sofrer horrivelmente a fim de comprar o perdão de vocês? Conhecem a maravilha de ouvir a Deus chamando-os de “filhos amados”? Não apenas “filhos”. Mas “filhos amados”. Pais, levantem-se bem cedo para encharcarem a própria alma com estas coisas. Assim, vocês trarão o aroma de Cristo à mesa do café. A longo prazo, não importando quão amuada pareça a família, esta bênção retornará aos milhares sobre a cabeça de vocês.



Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Chamada à Contemplação [2]

Amado Leitor,

Escrevo este livreto porque a verdade e a beleza de Jesus Cristo, o Filho de Deus, são fascinantes. Eu faço coro com o salmista:
Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei:
que eu possa morar na Casa do Senhor todos os
dias da minha vida, para contemplar a beleza
do Senhor e meditar no seu templo.
(Salmo 27:4)
Se você é um guia turístico e sabe que os turistas anseiam por desfrutar da beleza — que estão até mesmo dispostos a arriscar suas vidas para que a vejam — e assim se vê diante de um pico de tirar o fôlego, então o seu dever é mostrá-lo a eles e insistir que desfrutem da vista. Bem, a raça humana de fato anseia pela experiência da admiração.

E não há realidade mais arrebatadora do que Jesus Cristo. Estar com Ele não significa estar livre de perigo, mas a sua beleza é extraordinária.

Deus colocou a eternidade na mente do homem e encheu o coração humano de anelos. Mas nós não sabemos pelo que anelamos até que nós vejamos o quão formidável Deus é. Esta é a causa da inquietação universal. Daí a famosa oração de Santo Agostinho: “Fizeste-nos para Ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti”.

O mundo tem um anseio insaciável. Tentamos satisfazer este anseio por meio de férias com paisagens pitorescas, habilidades criativas, produções cinematográficas extraordinárias, aventuras sexuais, esportes espetaculares, drogas alucinógenas, devoções rigorosas, excelência administrativa, dentre muitas outras coisas. Mas o anseio permanece. O que isto significa? C. S. Lewis responde:
Se encontro em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é a de que fui criado para um outro mundo.
A tragédia do mundo é que o eco é confundido com o grito que o iniciou. Quando estamos de costas para a beleza fascinante de Deus, fazemos sombra na terra e nos apaixonamos por ela própria. Mas isto não nos satisfaz verdadeiramente.

Os livros ou a música onde pensamos estar a beleza nos trairão se confiarmos neles... Pois eles não são a coisa em si; eles são somente o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de um tom que ainda não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Escrevi este livro porque a Beleza encantadora nos visitou. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14). Como, então, eu poderia deixar de clamar, Olhe! Creia! Seja satisfeito! Contemplar tal beleza pode custar a sua vida. Mas valerá a pena, pois sabemos, baseados na autoridade da Palavra de Deus, que “a tua graça é melhor do que a vida” (Salmo 63.3). Delícias infinitas são um dever arriscado. Mas você não se arrependerá da busca. Eu a chamo de prazer cristão.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Prefácio do Livro: Plena Satisfação em Deus, publicado pela Editora Fiel, a qual distribui gratuitamente em março o e-book do livro para todos os assinantes do informativo. Visite o site da Editora Fiel e assine o informativo!

Chamada à Contemplação [3]

Então, o propósito da minha pregação e o propósito do escrito de João é que o Todo-Poderoso Deus desperte, direcione e crie fé em seus corações, e que vocês saiam desta sala crendo, tendo entrado incrédulo. Este é o primeiro propósito.

O segundo propósito é que os crentes que lêem o mesmo evangelho tenham sua fé fortalecida, aprofundada e preservada pela Palavra de Deus. Quando se fala que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus, não significa que seja apenas a linha de frente da sua vida cristã. Pregar, ler a Bíblia e mergulhar a si mesmo na Palavra de Deus é dever de todos os cristãos até que eles morram, e provavelmente não até que morram, mas para sempre.

Então, é isso o que está acontecendo neste evangelho. E o jeito como ele funciona é... Capítulo 1 versículo 14: "O Verbo se tornou carne e habitou entre nós. Nós vimos Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de Graça e Verdade." Versículo 16: "E da Sua plenitude, recebemos graça sobre graça." Então João viu, ouviu e tocou o Verbo do Deus vivo, o Filho de Deus. E ele viu Sua glória. Ele viu que esta era a glória do Filho Unigênito de Deus. Ele viu aquela glória radiante, fluindo com graça e verdade. E então ele diz no versículo 16, "vendo, nós recebemos graça sobre graça."

Então, o jeito pelo que entendo isto... Tenho dito isso muitas vezes, e vou continuar dizendo até que tenhamos terminado este Evangelho:
Quando Deus nos concede os olhos para ver Jesus como Ele realmente é... Isto é, glorioso, um raio de glória, luz... O reconhecimento espiritual vem em nossas almas e além daquele raio, vem uma poderosa graça. Graça sobre graça. E esta graça lhe transforma de uma maneira que você nem mesmo sabia que precisava ser transformado. Coisas serão realizadas nessa sala nesta noite, hoje... que vocês não podem prever, e que foram totalmente preparadas para vocês, pelo seu ouvir da Palavra, e por ouví-la vendo a glória de Cristo. Pois Paulo disse em II Cor. 3:18, "Observando a glória do Senhor somos transformados de glória em glória". É assim que pessoas são transformadas.
Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: John Piper - Seeing the Glory of Christ Changes Us
Tradução: Voltemos ao Evangelho

[DEVOCIONAL] John Piper - Um Anelo pela Pureza Versus Oração Passiva

18.4.10 | Postado por: Deus Em Debate
Penetrado pela PAlavra - John Piper
Um Anelo pela Pureza Versus Oração Passiva
por John Piper

Quando você é tentado sexualmente, você luta em sua mente para dizer não à imagem e se empenha, com vigor, para pensar em imagens com outra conotação que aniquilarão a imagem sedutora?

Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis (Rm 8.13).

Muitos crentes pensam que lutam contra a tentação quando oram por livramento e esperam que o desejo desapareça. Isto é muito passivo. Sim, Deus opera em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade! Mas o resultado é: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fp 2.12-13). Arrancar os olhos talvez seja uma metáfora, mas expressa uma atitude violenta. O cérebro é um “músculo” que devemos exercitar em busca de pureza, e o cérebro do crente é fortalecido com o poder do Espírito de Cristo.

Isto significa que não devemos dar mais do que cinco segundos a uma imagem ou um impulso sexual, antes de lançarmos um contra-ataque violento em nossa mente. Isso mesmo! Cinco segundos. Nos dois primeiros segundos, dizemos: “Não! Saia de minha mente”. Nos dois próximos segundos, clamamos: “Ó Deus, em nome de Jesus, ajuda-me. Livra-me agora. Eu sou teu”.

Este é um bom começo. Mas a verdadeira batalha está apenas começando. É uma batalha da mente. A verdadeira necessidade é lançar fora da mente a imagem e o impulso. De que maneira? Traga à sua mente uma contra-imagem que exalta a Cristo e cativa a alma. Lute. Empurre. Ataque. Não diminua o empenho. Tem de ser uma imagem tão poderosa, que as outras não sobreviverão diante dela. Existem pensamentos e imagens que destroem concupiscências.

Por exemplo, nos primeiros cinco segundos da tentação, você já exigiu de sua mente que ela se fixasse, com firmeza, na forma de Jesus Cristo crucificado? Imagine isto: você acabou de ver uma moça com uma blusa transparente que o motivou a fantasiar. Você tem cinco segundos.“Não! Saia de minha mente. Ó Deus, ajuda-me!” Agora, exija de sua mente que ela fixe sua contemplação na cruz de Cristo — isto pode ser feito por intermédio do Espírito Santo. Use todo o seu poder de imaginação para ver o lado ferido de nosso Senhor. Trinta e nove chicotadas deixaram pouca carne intacta. O corpo do Senhor se move para cima e para baixo, por causa de sua respiração, sobre a trave vertical da cruz. Cada respiração introduz lascas na carne lacerada. O Senhor ofega. Em alguns momentos, Ele geme, sob a dor insuportável. Ele tenta se mover na madeira, mas os cravos O impedem, travando os seus pulsos e atingindo os terminais dos nervos. Ele geme com grande agonia e procura mexer os pés, para trazer algum alívio a seus pulsos. Contudo, os ossos e nervos de seus pés traspassados se comprimem um contra o outro, com agonia, de modo que Ele geme novamente. Não há qualquer alívio. A garganta dEle está seca por gemer e sentir sede. Ele perde a respiração e pensa que está sufocado. E, de repente, seu corpo suspira por ar, e todas as feridas doem. Em intensa aflição, Ele se esquece da coroa de espinhos de seis centímetros e, em desespero, inclina para trás a cabeça, batendo um dos espinhos perpendiculares contra a trave da cruz, fazendo-o penetrar em sua cabeça. Sua voz ecoa um tom agudo de dor, e soluços irrompem de seu corpo, traspassado e dolorido, enquanto cada gemido traz mais e mais dores.

Agora, não estou mais pensando naquela blusa. Estou no Calvário. Estas duas imagens são incompatíveis. Se você usar o vigor de seu cérebro para buscar e se fixar em — com todo o poder de seu pensamento — imagens de Cristo crucificado, com a mesma energia criativa que usa nas fantasias sexuais, você aniquilará essas fantasias. Mas você tem de começar nos primeiros cinco segundos e não desistir.

Portanto, a minha pergunta é: você luta, em vez de apenas orar, esperar e tentar evitar? É imagem contra imagem. É um conflito mental, impiedoso e contínuo. Não basta apenas orar e esperar. Una-se a mim neste conflito sangrento, a fim de mantermos o corpo e a mente puros para o Senhor, para minha esposa e para a igreja. Jesus sofreu além do que podemos imaginar, a fim de “purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu” (Tt 2.14). Todo clamor e suspiro de Jesus tinha o objetivo de matar a minha concupiscência — “Carregando, ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça” (1 Pe 2.24).


Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

[REFORMANDA - SOLA SCRIPTURA] John Piper - 10 razões por que sou grato pela Bíblia inspirada por Deus



21.4.10 | Postado por: (-V-)

[Reformanda] SOLA SCRIPTURA
1. A Bíblia desperta a fé, a origem de toda a obediência.
Portanto, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. (Romanos 10:17)
2. A Bíblia liberta-nos do pecado.
Saberás a verdade, e a verdade fará com que sejas livre. (João 8:32)
3. A Bíblia liberta-nos de Satanás.
E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto a ensinar, paciente quando enganado, instruindo com mansidão os que resistem, se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, e tornarem a despertar e desprendendo-se dos laços do diabo, em que a vontade dele, estão presos. (2 Timóteo 2:24-26)
4. A Bíblia santifica.
Santifica-os naverdade; a Tua palavra é a verdade. (João 17:17)
5. A Bíblia liberta-nos da corrupção e dá poder à divindade.
O Seu poder divino concedeu-nos tudo relacionado com a vida e a divindade, através da verdadeira sabedoria Dele que nos chamou pela sua própria glória e excelência. Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pelo desejo. (2 Pedro 1:3-4)
6. A Bíblia oferece amor.
E peço isto, que o vosso amor abunde mais e mais em ciência e todo o conhecimento. (Filipenses 1:9)
Ora o fim do mandamento é o amor de um coração puro e de uma boa consciência e de uma fé não fingida. (1 Timóteo 1:5)
7. A Bíblia salva.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque fazendo isto te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Timóteo 4:16)
Portanto, no dia de hoje vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. (Actos 20:26-27)
[Eles] perecerão, porque eles não recerberam o amor da verdadede maneira a serem salvos. (2 Tessalonicenses 2:10)
8. A Bíblia dá alegria.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. (João 15:11)
9. A Bíblia revela o Senhor.
E continuou o Senhor a aparecer em Silo, porquanto o Senhor se manifestava a Samuel em Silo pela palavra do Senhor. (1 Samuel 3:21)
10. Portanto, a Bíblia é a fundação para a minha casa e vida alegre e o ministério e esperança da eternidade com Deus.

Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org
Original: 10 Reasons Why I Am Thankful for the God-Breathed Bible
Tradução: Olivia Monteiro. Websie: pt.gospeltranslations.org

Projeto Paul Washer

Meu coração não se perturba com relação a sua auto-estima. Meu coração não se perturba se você se sente ou não bem com seu eu; se sua vida está andando conforme seus planos ou se sua conta bancária está indo bem.

Só há uma coisa que me deu uma noite de insônia, só há uma coisa que me perturba por toda manhã. E está é que dentro de uns cem anos a grande maioria das pessoas neste prédio possivelmente estará no inferno. E muitos que até mesmo professam Jesus Cristo como Senhor vão passar uma eternidade no inferno.

Muitas das coisas que você ama fazer Deus odeia. Você sabia disto? Você ora por avivamento. Você vai ter reunião de jovens e você quer que Deus mova, mas antes de ir você assiste programas na TV que Deus absolutamente abomina. E você ainda se pergunta por que o Espírito Santo não se move e porque você tem que criar falso fogo e falsa empolgação. Pois Deus não está lá.

Deus é um Deus Santo. E a única forma que você e eu podemos ser reconciliados com um Santo Deus é através da morte do Filho Unigênito de Deus quando Ele foi pendurado naquele madeiro. Porque você precisa entender que a bíblia diz que todos pecaram e foram desconstituídos da glória de Deus. E você não tem idéia do que isso significa. Que nós fomos concebidos radicalmente depravados e inimigos de Deus e que nós nunca buscaríamos a Deus nem nos achegaríamos a Ele. Nós nos rebelamos contra Deus. Quebramos todas as Leis. Não é só o problema de você ter pecado uma vez. O problema é que você nunca fez nada além de pecar.

O que nós precisamos entender... Eu não estou tentando ser duro somente para ser duro. Você tem idéia de quanto amor é necessário para estar diante de 5.000 pessoas e dizer que seu ‘cristianismo’ está quase totalmente errado?

A Bíblia diz, nos profetas, que até nossas maiores obras são como trapos sujos diante de Deus. E por causa disso você sabe o que nós merecemos? A ira de Deus!

Porque eu sou um cristão? Porque houve um momento em minha vida em que eu orei e pedi para Jesus entrar no meu coração. Eu quero que você saiba que a maior heresia na igreja evangélica e protestante é que se você orar e convidar Jesus para entrar em seu coração, ele com certeza irá entrar. Você não irá achar isso em nenhum lugar das Escrituras.

O que você precisa saber é que a salvação é pela fé e somente pela fé e Jesus Cristo. E fé em Jesus Cristo é procedida e acompanhada por arrependimento. Abandonar seus pecados. Odiar as coisas que Deus odeia e amar as coisas que Deus ama. Crescer em santidade. É um desejo de não ser igual Britney Spears, de não ser igual ao mundo e de não ser igual a maioria dos que se dizem cristãos, mas de ser como Jesus Cristo.

Eu não sei por que você está aplaudindo. EU ESTOU FALANDO DE VOCÊ!

Paul Washer conta seu testemunho e nos leva a refletir sobre a suficiência da cruz de Cristo em nossa motivação

Permitam-me falar sobre o meu Jesus. Permitam-me falar. Deixem-me testemunhar sobre o meu Senhor. 22 anos atrás, eu acordei seminu em meu apartamento, tendo bebido quase até a morte e percebi que eu estava frio e senti algo em minha face. Sobre o que eu estava deitado? Eu me levantei, fui até o espelho e liguei a luz. E este distinto e eloqüente pregador, perdido sem Jesus, havia dormido a noite inteira em cima de seu próprio vômito.
. . Permitam-me falar sobre o meu Jesus. Ele me salvou quando eu era tão desgraçado que você nem sequer iria querer me dar uma carona em seu carro. Mas o meu Jesus, Ele me comprou com seu sangue. E o meu Jesus veio até mim. E o meu Jesus levou os meus pecados. E o meu Jesus levou a minha vergonha.
. . Louvado seja o poder do nome de Jesus. Que os anjos se prostrem e lancem suas coroas reais e o coroem Senhor de tudo e de todos. Este é o meu Jesus. E eu me glorio nas minhas fraquezas, e eu me glorio até mesmo nos meus pecados.
. . Para onde foram as estrelas hoje, você já se fez esta pergunta? Para onde foram as estrelas esta manhã? Será que alguém as colocou no bolso e levou-as para outro lugar? As estrelas estavam lá, mas havia tanta luz, que elas não podiam ser vistas. Eu saí e o pastor me pegou na lateral da pista. Eu estava lá fora olhando aquelas estrelas, e eu só podia ver aquelas estrelas, por causa de toda a escuridão ao redor delas.
. . Às vezes, alguns jovens me perguntam: “Irmão Paul, qual é o segredo? Como é que você prega deste jeito? Como é que você fala sobre coisas como estas? Como é que nós vemos o poder de Deus? Qual é o seu segredo, irmão Paul?”
. . Ele me achou em uma poça de vômito! Este é o meu segredo. Pode não ser muito sábio, ou nobre. Eu sou o principal de todos os pecadores. Eu era o pior dos piores. E é isto o que Jesus faz! Este é o meu segredo. Eu não tinha nada! Este é o meu segredo. E você provavelmente era muito melhor que eu por fora, mas eu posso lhe garantir que você não era nem um pouco melhor que eu por dentro.
. . Eles me falam: “Como você faz para orar assim? Como você faz para pregar assim? O que você aprendeu no seu tempo de devocional?”
. . Não, vocês não entendem. Ele me salvou! Ele salvou a mim!
. . “E esta grande motivação, você a adquiriu de algum versículo que você leu?” Vocês não entendem, Ele me salvou do que eu era. Não há nenhuma chave, exceto que eu era o pior de todos. Ele me salvou. O que mais precisa ser feito para me motivar? O que mais precisa ser feito? Será que a salvação não é o suficiente? 

LEMBRE-SE DA BREVIDADE DA VIDA


. . O primeiro homem foi criado à imagem de Deus. Se ele tivesse se submetido à vontade de Deus, ele teria sido imortal. Ele passaria pelos anos da sua interminável existência de força a força, sem deterioração ou decadência. A passagem do tempo o teria levado a maiores níveis de maturidade, contentamento, e alegria. Sua existência teria abundado com propósitos e glória.
. . Com o advento do pecado, tudo foi perdido, e a existência dos homens tornou-se tragicamente distorcida e deformada acima de reconhecimento. O homem ficou um mortal de breve duração, cansaços, e futilidades. Ele agora vive a sua vida até que toda a sua vitalidade é esgotada, todos os seus propósitos são demolidos, e o corpo finalmente volta ao pó do qual ele veio. Não é sem razão que o pregador grita, “Vaidade de vaidades! Tudo é a vaidade” (Eclesiastes 1:2).
. . Como um moço ou moça, você deve constantemente lutar contra a tentação de esquecer-se da brevidade da vida e da vaidade, até da vida mais longa, vivida fora da vontade de Deus. Você deve aprender das Sagradas Escrituras que a sua vida é menos que um vapor. Você deve ficar convencido desta verdade, e, então, você deve estabelecê-la diante de você como um lembrete constante. Você é mortal e os seus dias são numerados!

“Quanto ao homem, os seus dias são como a erva,
como a flor do campo assim floresce.
Passando por ela o vento, logo se vai,
e o seu lugar não será mais conhecido.”
(Salmo 103: 15, 16; ACF).

“Vocês são como a neblina que aparece
por um pouco de tempo e depois se dissipa.”
(Tiago 4: 14; NVI).

. . Você sabe que a Bíblia é verdadeira. Você sabe que a morte é uma certeza para você. Cada lápide e elegia testemunha a realidade inescapável que você vai morrer. E mesmo assim, como é que você tão rapidamente se esquece e se entrega às vaidades passageiras desta vida? É porque você é rodeado por uma cultura que faz tudo ao seu alcance para evitar algum pensamento sobre o fim de vida. É porque o deus deste século trabalha com toda a sua astúcia para mantê-lo entretido e distraído. É porque, embora você tenha sido remido, você ainda vive em um corpo da carne, decaído, que corre para tudo que é carnal e temporal. Conhecendo essas coisas, você faria bem em memorizar e orar muito a oração de Davi no Salmo 39: 4:

“Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida
e o número dos meus dias,
para que eu saiba quão frágil sou.” (NVI)

. . Manter a sua mortalidade na frente de seus pensamentos não tem como objetivo ser mórbido ou se lamentar como aqueles que não têm nenhuma esperança, mas compeli-lo a esperar em Cristo somente e dar-se de todo coração à Sua vontade para sua vida. Só em Cristo a sepultura é consumida pela vitória, e a futilidade temporal substituída pelo propósito eterno e glorioso de Deus para você.

- Paul Washer

Original: HeartCry Missionary Society Magazine, February-March 2006
Tradução: Zeemidio
Revisão: Vinícius M. Pimentel

LEMBRE-SE DO SEU CRIADOR


. . Conhecendo algo da brevidade da vida, “Como então viveremos?”. O escritor de Eclesiastes responde a esta pergunta para nós na forma de uma ordem: “
“Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude...” (Eclesiastes 12: 1).
. . A palavra “lembrar” vem do hebreu “zakar” que significa chamar ou trazer à memória. Esta ordem de lembrar-se de Deus é mais que uma lembrança casual que há um Deus. Ela significa mais do que simplesmente curvar a sua cabeça cada vez que você passa pela igreja. Não é uma ordem cumprida simplesmente indo à igreja cada vez que as portas se abrem. É uma ordem radical e transformadora de vida para conhecermos e entendermos o Deus das Escrituras, reconhecermos a sua soberania em todas as coisas, buscarmos a sua glória em todas as coisas, e esforçarmo-nos para obedecer Ele em todas as coisas.
. . A grande importância desta ordem fica clara quando você se lembra que vocês são constantemente bombardeados com distrações temporais projetadas para fazê-lo esquecer do valor de Deus e dos prazeres da Sua vontade. A menos que você proponha o seu coração a lembrar-se de Deus e usar cada meio a sua disposição para permanecer fiel àquele propósito, você cairá em vaidade e a sua vida será desperdiçada! Considere cuidadosamente o que escrevi. Não estou pedindo que você simplesmente concorde comigo. Estou suplicando para que você PROPONHA em seu coração fixar os seus olhos em Deus como se a sua vida dependesse disso (porque depende) e a ativamente, agressivamente, até violentamente (Mateus 11.12) procurar e usar cada meio ao seu alcance para impedir ser distraído e cair na vaidade desta geração perversa!
. . É importante observar que o pregador de Eclesiastes não só nos ordena a lembrarmos de Deus, mas ele nos diz o tempo mais conveniente para fazer isto - os dias da nossa juventude. Não é bom preparar-se para uma batalha no fim da batalha, ou esperar até a última volta da corrida para amarrar o seu tênis. Do mesmo modo, é uma idéia ridícula (encontrada na cabeça de muitos jovens) que devemos adiar viver para Deus até o fim da vida e geralmente depois que boa parte da vida foi desperdiçada. Não seja como o filho pródigo que “caiu em si” só depois de desperdiçar a sua fortuna e a força da sua juventude. Caia em si nos dias do início da sua vida. Estabeleça o seu coração para buscar a Deus agora - para conhecê-Lo, adorá-Lo, servi-Lo, e alegrar-se na bondade dEle. Como alguém mais velho do que você, como um embaixador para Cristo, como se Deus mesmo fizesse um apelo através de mim, peço-o em nome Cristo, não desperdice a sua vida.
“Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão,
e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz?
Escutem, escutem-me, e comam o que é bom,
e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição.”
(Isaias 55:2; NVI).

- Paul Washer

Original: HeartCry Missionary Society Magazine, February-March 2006
Tradução: Zeemidio
Revisão: Vinícius M. Pimentel

Se tem uma doutrina esquecida na Igreja hoje, e isso está destruindo o evangelismo, é a doutrina da regeneração.

Paul Washer -A Doutrina Esquecida
. . A evidência da conversão não é um "cartão de decisão" preenchido. É uma vida a sendo vivida.
Deus ordena a todos os homens em todos os lugares que se arrependam dos seus pecados, creiam no Evangelho e produzam frutos dignos de arrependimento.
. . Você diz: "Irmão Paul, você está falando de salvação pelas obras". Absolutamente não! Eu estou falando de uma doutrina esquecida na Igreja.
. . Permaneçam mais um pouco vou fechar minha Bíblia, já estou acabando. Esperem só mais um pouco.
. . Se tem uma doutrina esquecida na Igreja hoje, e isso está destruindo o evangelismo, é a doutrina da regeneração. Regeneração não é meramente uma decisão humana. Você não é salvo simplesmente porque você decidiu sair do caminho que leva ao inferno e entrar no caminho que leva ao céu. Salvação é uma obra sobrenatural de Deus, onde o poder Deus é manifestado de tal forma que se equipara, ou excede o próprio poder de Deus demonstrado na criação do universo. O universo foi criado "ex nihilo", do nada. Mas quando Deus salva um homem, Ele o recria de uma desordem corrompida. Quando pessoas verdadeiramente se arrependem e verdadeiramente crêem, há uma obra de regeneração acontecendo que transforma aquelas pessoas em novas criaturas, e sendo novas criaturas com uma nova natureza, elas irão viver uma vida diferente!
. . A evidência da regeneração não é que uma vez você tomou uma decisão numa campanha evangelística. A evidência da regeneração é que sua vida está sendo transformada. Você acha que Deus transforma só alguns de Seus filhos?
. . A doutrina que ensina que o Cristão pode viver num estado contínuo de carnalidade é absolutamente heresia. Cristãos pecam? Sim. Cristãos podem cair em carnalidade? Sim. Cristãos podem caminhar na imaturidade por um tempo? Sim. Mas os Cristãos podem viver de maneira ímpia e mundana todos os dias de sua vida? Absolutamente não! Por quê? Porque a salvação é uma obra sobrenatural de Deus e se qualquer homem está em Cristo, ele é uma nova criatura e novas criaturas vivem de maneira diferente.
. . É por isso que quando as pessoas me dizem que hoje há tanto pecado dentro da Igreja quanto fora dela; que existe tanto divórcio, pornografia, mentiras, ódio, contendas na Igreja quanto fora dela, isto é uma mentira! A Igreja do Senhor Jesus Cristo, hoje, na América, é linda. Ela está quebrantada, ela é confessional, ela está andando com seu Deus e quando ela peca isso quebranta seu coração e ela se volta para Ele. O seu problema é: isso que você está chamando de Igreja não é a Igreja. Se a Igreja é o que a maioria das pessoas diz, então todas as promessas na bíblia com relação à Nova Aliança falharam. Mas Deus diz que na Nova Aliança que Ele criará um novo povo e Ele será seu Deus e eles serão Seu povo, e a Lei de Deus será escrita em seus corações e eles andarão nela.
. . A evidência da conversão não é um "cartão de decisão" preenchido, é uma vida sendo vivida.
. . Um querido amigo meu ligou para um importante estudioso cristão em história, Dr. Dallimore. Ele disse: “Dr. Dallimore, eu tenho uma pergunta. Se os puritanos realmente nunca fizeram apelos ou coisas que fazemos hoje, como eles sabiam quando alguém foi salvo?”. Dallimore disse: “Isso era fácil, a vida deles era transformada e eles continuavam indo à Igreja”. Como sabemos que eles são salvos? Eles não vêm à Igreja, suas vidas não são transformadas, mas eles são salvos porque eles levantaram a mão.
. . Veja o que fizemos, apenas veja. Veja.
Se você que está aqui está noite, e está preocupado com sua alma. Eu não vou pedir para você levantar a mão e não pedir para você preencher um cartão. Mas eu vou estar aqui até as seis da manhã quando meu avião partirá aconselhando você.
. . Isto é um problema, não é mesmo? Uma grande presunção.
. . As pessoas vêm à frente, assinam um cartão, falamos com eles cinco minutos sobre a salvação e os declaramos salvos. E ainda ficamos imaginando porque investimos tanto em discipulado e, mesmo assim, eles não crescem. Nós fizemos a grande presunção. Nós os fazemos passar por um rito evangélico, porque eles responderam corretamente as perguntas, nós os declaramos salvos e não nos preocupamos com isso novamente. Isso está errado. Eu te digo isso: se você se arrepender e crer em Cristo nesta noite, se você já fez isso, Ele te salvou. Mas eu lhe digo isso: se você fez uma decisão por Cristo, se você O vê como Senhor e professa fé Nele, Ele te salvou. Mas se você sair daqui e a sua vida não mudar, e você não começar a crescer e Aquele que começou a boa obra em você não a completar, o que aconteceu com você nessa noite não foi uma conversão genuína. Porque a evidência de uma genuína conversão é uma contínua obra de Deus na alma do homem.
. . Esta é a maneira antiga. Isso é cristianismo histórico
. . Quantos de vocês...? Quantas pessoas você conhece...? Isso não é verdade?
. . Talvez você tenha um filho que fez a profissão de fé quando tinha 6 anos, porque alguém perguntou se ele queria ir para o céu e se ele amava Jesus. É claro que eles levantam suas mãos. Então, quando eles chegam aos 14,15 anos e começam a viver no mundo e odiando as coisas de Deus. Aí você diz a eles: “Você é um Cristão, você deve agir diferente”. Você está errado nessa maneira de abordá-lo. Você deve abordá-los assim: “Você fez uma profissão de fé em Cristo, mas todas as evidências em sua vida até esse momento demonstram que talvez sua profissão de fé em Jesus Cristo foi falsa e você ainda está em pecado, e se você morrer você vai para o inferno. Procure confirmar sua vocação e eleição, arrependa-se e retorne para Cristo”.
. . Veja o quão superficial nosso cristianismo tem se tornado. Oh meu querido amigo. Estas coisas não deviam ser assim, mas são. Despertem para o evangelho, para o verdadeiro evangelho, e não para esse evangelho diluído. É um evangelho de graça e de poder, pois Aquele que começou a boa obra em você irá terminá-la.
. . A evidência da conversão não é um "cartão de decisão" preenchido. É uma vida a sendo vivida.

É como se com uma mão Deus estivesse retendo sua justiça contra esse mundo, e com a outra mão convidando os homens a virem. Mas um dia ambas as mãos cairão! Você sabe disso, não sabe?

A Ira de Deus
. . Alguém tinha que beber o cálice da ira de Deus.
. . É como se com uma mão Deus estivesse retendo sua justiça contra esse mundo, e com a outra mão convidando os homens a virem. Mas um dia ambas as mãos cairão! Você sabe disso, não sabe?
. . Deixe me dar outro exemplo: Céu é céu porque Deus está lá. Isso é uma grande verdade. Mas o contrário não é verdade: Inferno é inferno porque Deus não está lá. Isso não é o que escritura ensina. Inferno é a ira do Deus Todo-poderoso! É a Sua perfeita justiça revelada contra homem através de toda a eternidade. A ira de Deus virá de tal maneira que os homens e os líderes de mundo, irão clamar para que as rochas caiam em cima deles, para escondê-los da ira do Cordeiro (Ap. 6: 15-17).
. . A ira de Deus... “Eu não acredito nisso”. O que importa é o que a Escritura ensina e não o que você acredita.
. . O senso ser afastado de Sua favorável presença, de morrer sem Ele. Separação. E não apenas separação, a ira!
. . A justiça precisa ser derramada, tem que ser. E será derramada sobre alguns de vocês. Eu não sou um profeta, eu não conheço seu coração. Mas seria vão e não seria sábio, supor que cada ser humano que está ouvindo minha voz, quer seja aqui ou na Internet, tanto faz, é realmente um filho de Deus. A ira será derramada sobre alguns de vocês por toda a eternidade no inferno. Por causa dos crimes que você tem cometido e ainda continuará cometendo por toda eternidade. O ódio do seu coração contra a soberania de um bom Deus.
A ira, a ira de Deus, será derramada sobre alguns de vocês! (3x)
Será derramada sobre alguns de vocês.
A ira de Deus, A ira de Deus, A ira de Deus.
. . Meu querido amigo, se você é salvo aqui nesta noite, você não é salvo simplesmente porque os romanos bateram em Jesus, você não é salvo simplesmente porque eles O penduraram num madeiro. Se você é salvo, você é salvo porque quando ele foi pendurado naquele madeiro, ele levou seu pecado, e Deus o Pai esmagou seu Filho unigênito.
. . Foi Deus quem determinou a medida da punição, é Deus quem foi ofendido, é a ira Deus que precisava ser acesa, é a justiça de Deus que precisava ser derramada. Alguém para salvar um povo para Deus tinha que interpor e sofrer o julgamento, a ira e a justiça de Deus.
Vocês já leram Isaías capítulo 53:10? “Ao SENHOR agradou moê-lo”. Cumpriu-se a vontade do SENHOR de esmagar Seu Filho unigênito.
. . Alguém precisava carregar o pecado, alguém precisava se tornar maldição. Alguém tinha que ser como aqueles bodes expiatórios que os líderes de Israel impunham as mãos simbolicamente transferindo os pecados de Israel, um bode era morto e outro era levado para fora dos portões da cidade e abandonado no deserto para vagar e morrer.
. . Assim Cristo sofreu fora dos portões da cidade. Afastado de Deus, afastado da Sua favorável presença, afastado do povo de Deus. Para que aquele abismo que sempre falamos sobre, fosse retirado. Alguém tinha que morrer separado da presença favorável de Deus, e separado porque Ele levou os pecados do Seu povo e se tornou maldição. Mesmo diante de Seu próprio Pai.
. . Vocês já leram Gálatas capítulo 3:10? “Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para praticá-las.” Todo homem que tenha quebrado mesmo que apenas uma lei de Deus, está sob maldição. O que significa isso? É algo muito difícil. É uma idéia horrível. Deixe me dizer dessa forma: Ser uma maldição significa que diante um Santo Deus e um santo céu, seremos tão odiosos em nossos pecados, tão desprezíveis, que a última coisa que ouviremos ao darmos os primeiros passos no inferno será toda a criação diante dos Seus pés e aplaudindo-O, porque Ele livrou a Terra de nós.
. . Então ele continua em Gálatas 3:13 e diz: “ Mas Cristo nos resgatou da maldição da lei”. Como? “Tornando-se maldição por nós, em nosso lugar”.
. . A imundícia, a culpa, a vergonha diante de um Deus Santo, o senso de ser afastado da Sua favorável presença, de morrer sem Ele.
. Será derramada sobre alguns de vocês.
A ira, a ira de Deus, será derramada sobre alguns de vocês. 2x
A ira, a ira de Deus.
Inferno é a ira do Deus Todo-poderoso!
A ira, a ira, a ira de Deus.
Será derramada sobre alguns de vocês.
Paul Washer - A Ira de Deus

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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